O Pará é o
segundo maior estado brasileiro em área. Embora continue a ser grande
produtor de castanha, o Pará tem como principais atividades econômicas
a exploração de madeira, a pecuária e a mineração. É o segundo
maior produtor de minério de ferro do país, atrás apenas de Minas
Gerais, e possui, em suas terras, grandes reservas de cobre e de
bauxita, utilizada na fabricação do alumínio.
Na década de 80, o garimpo de Serra Pelada atraiu milhares de pessoas
em busca do sonho do ouro. Hoje, o metal é retirado de jazidas
profundas, mecanicamente.
O Pará é um dos estados que mais desmatam na Região Norte do país,
por conta da extração da madeira e da pecuária. A criação de búfalos,
na ilha de Marajó, é a maior do Brasil, com mais de 400 mil cabeças.
Apesar da grande área territorial, tem poucos quilômetros de estradas
pavimentadas. A Transamazônica, por exemplo, só é transitável de
maio a outubro, época da seca.
O turismo vem crescendo no estado, atraindo milhares de pessoas à região,
todos os anos. As principais atrações podem ser encontradas na
capital, Belém, que oferece excelente culinária, muita agitação e
relíquias de seu rico passado. As belas praias fluviais, a oeste do
estado, as marítimas, no leste, e os corredores de pesca esportiva são
bastante procurados por turistas de todo o país.

Capital Belém
Fatos Históricos
A colonização do Pará se inicia com a fundação do Forte do Presépio,
em 1616, na baía de Guajará, junto à ilha de Marajó. Por muito
tempo, o Pará se estendia por toda a Amazônia e mantinha relação
direta com a metrópole, cuja sede, Lisboa, ficava mais próxima que o
Rio de Janeiro.
O trabalho indígena era utilizado na economia, baseada na exploração
dos produtos do sertão, como madeira, resinas, ervas, condimentos e
frutos.
Para estimular o crescimento da economia, foi fundada, em 1755, a
Companhia Geral do Comércio do Grão-Pará e Maranhão.
Após a independência do Brasil, o Pará viveu um período de abandono
por parte do governo imperial, embora tenha tido participação
destacada no processo de separação do país. A população se rebelou
com o isolamento imposto, fazendo surgir o movimento popular chamado
Cabanagem, que durou de 1835 a 1840. O objetivo era conseguir a
autonomia da província do Pará, o que não ocorreu.
Com a extração da borracha, Pará e Amazonas passaram a receber
investimentos do governo federal, que estimularam o crescimento econômico
da região. A partir dos anos 20, o Pará e toda a Amazônia empobrecem,
com o fim do ciclo da borracha. Nas décadas de 60 e 70, os recursos do
governo federal e os incentivos da Sudam possibilitam a retomada do
crescimento da região.
Dados
Gerais
Localização: Região
Norte |
Área:
1.247.702,69 km² |
População:
6.192.307 |
Relêvo:
planície amazônica a Norte, depressões e pequenos planaltos |
Ponto
mais elevado: serra do Acari (906 m) |
Rios
principais: Amazonas, Tapajós, Xingu, Jari, Tocantins, Pará |
Vegetação:
mangues no litoral, campos na ilha de Marajó, cerrado a S e
floresta Amazônica |
Clima:
equatorial |
Hora
local: Horário de Brasília |
Capital:
Belém |
População:
1.280.614 |
Data
de fundação: 12/1/1616 |
Dados
estatísticos, visite o site: http://www.ibge.gov.br/ |
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