O Amazonas é cortado
pela linha do Equador e o maior estado brasileiro em área, com mais de
1,5 milhão de km2. A floresta Amazônica, que ocupa 92% da superfície
estadual, possui a maior biodiversidade do planeta. Os pontos mais
elevados do Brasil estão no Amazonas, na fronteira com a Venezuela: o
pico da Neblina, com 3.014 m de altitude, e o 31 de Março, com 2.992 m.
A região abriga, além do rio Amazonas, com extensão de 6.868 km, os
dois maiores arquipélagos fluviais do mundo: Mariuá e Anavilhanas. Tem
ainda outros atrativos para os visitantes, como o Teatro Amazonas, belo
marco arquitetônico do século 19, e o internacionalmente conhecido
Festival Folclórico de Parintins, na cidade do mesmo nome.
A maior parte da população vive à beira-rio, sendo os barcos o
principal meio de transporte, para a comercialização de produtos e para
a condução de passageiros. A única via de acesso rodoviário ao
Amazonas é a BR-174, inaugurada em 1998.
Dados da Secretaria de Saúde dão conta de que estão em Manaus cerca de
90% dos médicos que trabalham no Estado.
A economia do estado sofreu os efeitos da abertura brasileira às importações,
o que provocou desemprego na Zona Franca de Manaus, no final da década de
90. O extrativismo - de madeira, borracha, castanha-do-pará - é outra
atividade econômica que contribui na subsistência da população do
Amazonas, além da agricultura e da pecuária. Mas o segmento que mais se
expande é o ecoturismo, responsável pela instalação de hotéis de
selva e de empresas de pesca esportiva e de cruzeiros fluviais.
O desmatamento provocado pela exploração da madeira, sem reposição das
espécies, vem preocupando autoridades e ambientalistas. Há legislação
específica sobre exploração sustentada, desobedecida pela maioria das
madeireiras.

Capital Manaus
Fatos Históricos
Quase toda a Amazônia, até meados do século XVIII, pertencia à
Espanha, período em que ficou conhecida apenas por missionários e
aventureiros. Em 1750, pelo Tratado de Madri, a Espanha cedeu a Portugal a
imensa área, considerada, à época, de pouca importância econômica.
Em 1757, foi transformada na capitania de São José do Rio Negro. Em
1850, o governo imperial criou a província do Amazonas, com capital em
Manaus, antiga Barra do Rio Negro. O Rio Amazonas foi aberto à navegação
internacional em 1866, quando a borracha começou a ter importância para
a economia local.
Entre 1890 e 1910, o estado chegou a produzir mais de 40% da extração
mundial de borracha. A economia cresceu rapidamente, atraindo o interesse
de grandes companhias estrangeiras e de milhares de migrantes. A capital,
Manaus, transformou-se em uma metrópole de estilo europeu, tendo sido a
segunda cidade do país a instalar iluminação elétrica. A borracha amazônica
perdeu mercado nas décadas de 10 e 20, em virtude da concorrência asiática.
Com o fim do ciclo da borracha, a economia do estado entrou em declínio.
No fim dos anos 50, a construção da rodovia Belém-Brasília foi o
primeiro sinal de retomada da economia. A Superintendência da Zona Franca
de Manaus (Suframa), instituída em 1967, acabou impulsionando a economia
através da produção e comércio de eletroeletrônicos em grande escala.
Esse tipo de atividade trouxe o desenvolvimento da hotelaria e do turismo,
responsáveis pela criação de milhares de empregos. A instalação da
Zona Franca, pela oferta de empregos, atrai as populações rurais,
provocando expressivo aumento da população urbana.
Dados Gerais
Localização:
Região Norte |
Área:
1.570.946,80 km2 |
População:
2.812.557 |
Relêvo:
depressão na maior parte; faixa de planície perto do rio
Amazonas e planaltos a Leste |
Ponto
mais elevado: pico da Neblina na serra
Imeri (3.014.1 m) |
Rios
principais: Solimões, Amazonas, Juruá,
Purus, Negro Içá, Japurá |
Vegetação:
floresta Amazônica |
Clima:
equatorial |
Hora
local: -1h a Leste da linha Tabatinga
- Porto Acre; -2h a Oeste |
Capital:
Manaus |
População:
1.405.835 |
Data
de fundação: 24/10/1848 |
Dados
estatísticos, visite o site: http://www.ibge.gov.br/
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