TUPANCIRETÃ
A lenda por mais
superficial ou extravagante que seja, sempre conserva a essência da realidade
flagrante, envolta na comovente evocatividade da tradição.
A história da denominação
do nome cidade gaúcha de Tupanciretã está refletida em uma bela lenda
tupi-guarani. Segundo ela, foram os padres jesuítas que ensinaram os índios a
chamarem o Deus Todo-poderoso dos cristãos de Tupã, divindade indígena associada
ao raio e ao trovão. A "Mãe" de tudo, em guarani era conhecida por "Cy". Sendo
assim, a Nossa Senhora, que é a Mãe de Deus, ficou sendo chamada, para os
missioneiros, de 'Tupancy". E, retan, significava "terra de". Tupanciteran,
então, seria "terra da Mãe de Deus" que, segundo esta mesma lenda, ficava na
região que, atualmente, possui este mesmo nome, no Rio Grande do Sul.
A LENDA
No vasto território das
Missões, onde viviam os Sete Povos, não havia estradas nem ranchos de pouso.
Apenas, de légua em légua, os viajantes da noite viam brilhar na distância, por
entre as árvores, a luz de um candeeiro. Na maioria das vezes, era um rancho de
palha, com a capelinha ao lado. Então, estes andarilhos cansados se dirigiam
para lá e, chegando bem próximos, gritavam:
- "Ó de
casa!"
Uma voz
bondosa sempre respondia:
-"Sejam
bem-vindos! Cheguem-se!"
Quando entravam, eram
recebidos com carne grelhada, chimarrão, mas principalmente pela singela
hospitalidade que sempre existiu na alma do povo que habita a campanha gaúcha.
Isto acontecia na época
em que os jesuítas faziam longas excursões, acompanhados dos índios. Em uma
destas excursões, pelos caminhos mal delineados, nas proximidades do planalto da
Coxilha Grande, uma tempestade terrível se formou. O céu foi tomado por imensas
nuvens negras que encobriram a Lua e as estrelas. Só os relâmpagos passaram a
iluminar a trágica paisagem. E o rugir dos trovões pareciam com um fragor de
montanhas rolando uma sobre as outras.
Exaustos, molhados,
famintos e aflitos, eis que de repente, um relâmpago lhes mostrou, na fímbria do
horizonte, em plena noite, o resplendor de um vulto. A silhueta, embora muito
pouco clara, era a da bela imagem da Nossa Senhora, que lhes apontou um certo
lugar.
Um jesuíta, ajoelhou-se
no solo lodoso e cheio de alegria cristã exclamou:
-"TUPAN-CY!"
E, os índios aterrados,
repetiam:
-"TUPAN-CY-RETAN!", que
quer dizer "TERRA DA MÃE DE DEUS", ou simplesmente: "TERRA DA NOSSA SENHORA".
Neste lugar, os padres
fizeram erigir uma cruz e erguer uma capelinha, que tornou-se abrigo aos
desabrigados no meio da mata. E ali, floresceu, aos poucos, uma povoação, que em
português, passou a chamar-se de Tupanciretã. Até hoje, ainda é uma terra
hospitaleira, que recebe todos como seus filhos, sob a proteção de Nossa
Senhora.
O munícipio:
O município de Tupanciretã foi emancipado em
21 de dezembro de 1928, pelo decreto estadual 4.201, pelo presidente do estado
do Rio Grande do Sul, o senhor Getúlio Vargas. desmembrou-se dos municípios de
Cruz Alta e Julio de Castilhos, pertence à microrregião centro ocidental
rio-grandense, é originário das reduções jesuíticas.
Tupanciretã era povoado pelos índios
charruas e minuanos, posteriormente por elementos de origem polonesa. Com a
fundação das missões, foi estabelecido que os índios ficassem numa fazenda, na
coxilha grande, imediações das nascentes dos rios Caneleira e Ijuí, que ficou
pertencendo à redução de São João. Com a retirada dos jesuítas, os índios
venderam a fazenda e se retiraram, deixando muita terra em mãos de grandes
fazendeiros, que mais tarde emanciparam o município.
Após a emancipação, o município passou a ter
perfil econômico muito satisfatório com grandes “estâncias”, mas com o passar do
tempo com a atividade pecuária sofrendo problemas devido a fatores econômicos, (
baixa do preço dos bovinos e também a substituição do produto ”carne” por outros
derivados ex: aves e outros), estas ”estâncias" foram vendidas para
agricultores que impuseram ao município grandes áreas de terra, com as
plantações de soja, e as demais fazendas para agricultores sem terra que
cobiçavam terras improdutivas.
Hoje em dia, o
município passou a ser um dos maiores produtores de soja do estado, com as
grandes e médias granjas. E de outro lado temos um grande número de agricultores
familiares responsáveis pela diversificação, pelo qual plantam soja, milho,
feijão, mandioca, arroz e dentre outros produtos agrícolas, e que também vem ao
longo dos anos intensificando a atividade leiteira, piscicultura, suinocultura e
outros produtos que são tanto para subsistência familiar bem como para
comercialização.
Já na área urbana, o
que mais predomina no município é seu comércio, as atividades principais são: o
varejo com vendas de produtos alimentícios, vestuário, eletrodomésticos,
combustíveis, materiais de construção, produtos agropecuários e de uso
veterinário, farmácias/drogarias e outros de menor expressão, instituições
financeiras, empresas de comercialização de grãos e empresas de serviços.
OS KROËFF NO BRASIL
PRIMEIRAS SETE
GERAÇÕES
Este trabalho é fruto dos
esforços de Alexandre Tollens Linck, que mapeou grande parte da imigração Alemã
no Rio Grande do Sul.
MATHIAS CROEFF,
casado com GERTRUD FAASS. Pais de 05 filhos:
1- JOHANN
PETER CRÖFF, nascido em 1649 natural de Shöffe, Senator,
Bürgermeister, Zell e falecido em 1696, casado com
ANNA MARGARETHA ILGEN nascida em 1655, MERL, distrito de ZELL, MOSEL, ALEMANHA
e falecida em 1694.
Merl distrito de Zell
2- JOHANN FRIEDRICH CRöFF, nascido em 1655 natural de Merl, distrito de Zell, as margens do
Rio Mosel , na Alemanha, e falecido em 1694 casado com
MARIA CLARA CLEMENS nascida em 1691 em ALF, MOSEL .
3- JOHANN MICHAEL
KRöFF, nascido em 1713 natural de MERL, ZELL, MOSEL,
ALEMANHA, e falecido em 1760, casado com ANNA MARGARETHA GASSEN
, nascida em 1719 em MERL, ZELL, MOSEL, ALEMANHA, e falecida em
1788.
4- JOHANN JAKOB
KRöFF , nascido em 1747 natural de MERL, ZELL, MOSEL,
ALEMANHA e falecido em 1809, casado com ANA CATHARINA SCHEID
nascida em 1749 em MERL, ZELL, MOSEL, ALEMANHA, e falecida em 1801.
5- MICHAEL KROËFF , nascido em
1785 natural de MERL, ZELL, MOSEL, ALEMANHA, e falecido em 1844,
casado com MARIA MARGARETHE (ou Margarida) KALLFELZ ,
nascida em 1788 em MERL, ZELL, MOSEL, ALEMANHA e falecida em 1875.
Pais de 09 filhos:
1- MICHAEL KROËFF FILHO
nasceu em 1818 natural de MERL, MOSEL,
ALEMANHA e faleceu em
1888, casado com ANNA MARIA LENZ, nasceu em
1626
natural de PUDERICH,
MOSEL, ALEMANHA E e
faleceu em 1834 .
Michael deu origem ao ramo
KROËFF de
Santa Maria, gerando descendentes também com os
sobrenomes Kurtz, Oliveira, Fleck, Pires, Albrecht, Buss,
Bopp e Breitenbach. Os KROËFF, eram oriundos de Merl. Chegaram por aqui , em 1845, no navio
Hortência. Eram conhecidos vinhateiros, que
durante alguns séculos fabricaram o famoso vinho Mosela
Crover Nacktasch (Bunda de Fora) Miguel ou Michael,
instalou-se em Pinhal, próximo à estrada de ferro ,
conhecido como Parada KROËFF.
Foram pais de 10 filhos:
1-
CATHARINA KROËFF, nasceu em 1857,
natural de PINHAL, SANTA MARIA casada com
GUILHERME KURTZ nascido em 1878
natural de PINHAL, SANTA MARIA falecido em
1919.
2- MIGUEL KROËFF [Filho] nasceu em
1861, natural de PINHAL, SANTA MARIA,
faleceu em 1929, casado com
VANDA BOPP,
nascida em 1875 natural de PINHAL, SANTA
MARIA falecida em 1908.
3- FRANCISCO KROËFF (1863- ) SANTA
MARIA
4- AMALIA KROËFF nasceu em 1865,
natural de PINHAL, SANTA MARIA,
faleceu em 1944, casada com FELIPE
ALBRECHT nascido em 1852 natural de
PINHAL, SANTA MARIA e falecido em 1905.
5- CARLOS KROËFF, nascido em 1867,
natural de SANTA MARIA e falecido em 1922,
casado com VICENTINA RIBAS
DABERKOW (TIA VANDA), nascida em 1878e
falecida em 1919.
6- ANNA MARIA KROËFF, nascida em 1868
natural de PINHAL, SANTA MARIA e
falecida em 1892, casada com
ALBINO BOPP , nascido em 1866
natural de PINHAL, SANTA MARIA e
falecido em 1892.
7- JOSEPHINA KROËFF (Bopp), nascida em 05 de novembro de 1872 natural de
Pinhal, SANTA MARIA,
falecida em 12 de outubro de 1942, casada com
ALFREDO BOPP,
nascido em 5-X-1867
natural de SANTA MARIA (RS)e falecido em 1846,
filho de Jorge Bopp nascido em 10 de agosto
de 1835, n. Estância Velha(RS) e falecido em
30 de agosto de 1910, e sua mulher Amália Schreiner (Bopp), nascida em 1846 e
falecida em 1940, n paterno de Leonardo Bopp
alemão, e de Elisabeth Bohrer (ou Isabel); bn. p.
de Anton Bopp e sua mulher Susana
Schrim. n.m. de Pedro Schreiner e Margarida
Muller (Schreiner);
Pedro Schreiner compraram terras às margens do
arroio Marata, confluente do rio Cai, e ali
fundaram em 1856 a colonia que tomou o nome
do arroio Marata.
A gleba
de um campo em São Pedro Tujá, contando
cerca de 3 quadras de sesmaria e avaliado em
3 contos de réis ( 3: 000:000) que foi a
leilão em Praça Pública, foi adquirida em
2/8/1905 pelo comerciante Alfredo Bopp, onde
formou os seus CAMPOS DA ROSILHA.Alfredo
Bopp foi casado com Josefina KROËFF.
LEI
MUNICIPAL Nº 4968, DE 05 DE JANEIRO DE 2007
“Autoriza o Poder Executivo a desafetar e
doar áreas de terras da municipalidade”.
VALDECI OLIVEIRA, Prefeito Municipal do
Município de Santa Maria, Estado do Rio
Grande do Sul. FAÇO SABER, em conformidade
com o que determina a Lei Orgânica do
Município, em seu artigo 99, inciso III, que
a Câmara Municipal aprovou e Eu sanciono e
promulgo a seguinte L E I :
Art. 1° Ficam convertidas em bens
patrimoniais disponíveis as áreas de terras
localizadas no Bairro Itararé, zona urbana
desta cidade, próximas onde se encontra
assentada a Escola Estadual de Ensino Médio
Dr. Walter Jobim, com as matrículas e
medidas e confrontações abaixo
discriminadas:
- Área 9: Matrícula nº 33.608 – Uma faixa de
terreno situada na zona urbana desta cidade,
medindo dois metros (2m) de largura, por
onze metros (11m) de comprimento,
dividindo-se pela frente, com a Rua Visconde
de Ferreira Pinto; pelos fundos, com
propriedade de Ignácio Prates e sua mulher
Maria José de Souza Rodrigues Prates; por um
lado, com propriedade da sucessão de
Alfredo Bopp,
pelo outro lado, com dita da sucessão de
José de Oliveira.
Leonardo Bopp, alemão, nascido em Mannheim, chegou
ao Brasil em julho desse ano, na sumaca São
Joaquim Protector e dedicou-se à criação de
gado, em São Martinho, município de Santa
Maria. Casado com Elisabeth Bohrer
(ou Isabel). Leonardo Bopp, chegou ao Brasil em 1814,
estabelecendo-se em Estância–Velha, no Rio Grande do Sul, com moagem de trigo,
em um sítio que se denominou” Bopp-Loch” . Ali casando–se , constituiu numerosa
família, composta de onze filhos, todos com grandes gerações. Leonardo Bopp
foi,portanto, um Patriarca que facilmente se adaptou ao meio, transmitindo aos
seus descendentes, o amor à cultura e às tradições de sua raça saxônica,assim
como os princípios rígidos da formação do gaúcho brasileiro. Foram pais de 11 filhos.
A família Bopp,
lado paterno, pertence ao primeiro grupo de 550 imigrantes alemães
que vieram se instalar no Rio Grande do Sul. Leonardo Bopp, bisavô
do autor nascido em Mannheim, chegou ao Brasil em julho desse ano,
na sumaca São Joaquim Protector e dedicou-se à criação de gado, em
São Mar-tinho, município de Santa Maria. Pelo lado materno, a
família procedia dos KROËFF, oriundos de Merl. Chegaram por aqui, em
1 845, no navio Hortênsia. Eram conhecidos vinhateiros, que durante
alguns séculos fabricaram o famoso vinho Mosela Crover Nacktasch
(Bunda de Fora). O avô materno, Miguel, instalou-se em Pinhal,
próximo à estrada de ferro, conhecida como Parada KROËFF.
Pelo lado materno,a família procedia
dos KROËFF, oriundos de Merl. Chegaram
por aqui , em 1845, no navio Hortência.
Eram conhecidos vinhateiros, que durante
alguns séculos fabricaram o famoso vinho
Mosela Crover Nacktasch (Bunda de Fora) O
avô materno,Miguel, instalou-se em Pinhal,
próximo à estrada de ferro , conhecido
como Parada KROËFF.
Alfredo Bopp, por ter tido experiência
em química, dedicou-se a indústria do couro
e do cortume, onde atendia aos tropeiros que
passavam por Tupanciretã (Campos da Mãe de
Deus) , cidade onde se radicou e nasceu
Itamar Bopp.
História
A povoação do Município de Itaara teve início com a construção da antiga Estrada
do Pinhal, aberta ao trânsito público, por ordem do governo republicano em 1840,
encurtando o percurso entre Santa Maria e Cruz Alta, que antes era feito pela
estrada de São Martinho.
Itaara remonta a conturbada atmosfera política
da Europa do século XIX, sendo que no ano de 1857, três famílias alemãs
compraram lotes de terras do cirurgião Manoel Alves, no povoado chamado São José
do Pinhal, iniciando assim a colonização da região. Foi desenvolvida uma
economia baseada na agricultura rudimentar e primária, exploração da madeira,
artefatos de couro (selaria) e ferrarias. A vila era ponto de descanso para quem
transitava da região serrana à Santa Maria e/ou Porto Alegre e vice-versa,
possuindo hospedarias confortáveis, além de alambiques (Martim Zimmermann),
tafona (João Albrecht), curtumes (Albino e Estevão Bopp, Daniel Quim F°),
tamancaria (Frederico Weinz), bem como, inúmeros estabelecimentos comerciais de
produtos coloniais, secos e molhados (José Adolpho Pithan, Luiz Ilges, Miguel
KROËFF, Ernesto Schwan, João Henrique Kurtz, Pedro Beckman, Antonio Silveira
Dutra e Rafael Inácio de Mello) e uma escola pública.
Pela Lei de 21 de maio de 1882, a localidade
de São José do Pinhal é elevada a condição de Freguesia e continua a prosperar
até 1885. Neste ano, inaugura-se a Linha Férrea de Santa Maria a Porto Alegre
que viria a constituir-se na grande causa do retrocesso da florescente povoação
do Pinhal que se viu afastada, mais de léguas, da próxima estação da Linha
Férrea (Estação do Pinhal).
O local dessa estação não servia aos
interesses dos comerciantes e industrialistas de São José do Pinhal, a quem se
tornou mais prático levar seus produtos diretamente a estação de Santa Maria,
muitos deles, inclusive, preferiam radicar-se na sede do Município.
Em decorrência disso, passaram, então a
existir o Pinhal Velho (em decadência), atual Itaara, e o Pinhal Novo que ainda
não conseguiu alcançar o progresso da antiga povoação.
Em 1904 chega ao Rio Grande do Sul o primeiro
grupo de judeus, aproximadamente 300 pessoas, vindos da região da Bessarábia,
atual Ucrânia, instalando-se assim a 1° Colônia Judaica do Brasil, que obteve o
nome de Colônia Philippson.
A instalação da Sub-Prefeitura em Itaara
deu-se em 1943, com funcionamento provisório na residência de Raul Von Ende,
sendo o seu primeiro titular Horácio Correa. Este foi sucedido pelos Srs. Delmar
Ramos, Idalécio Rodrigues dos Santos, Osmar Correa de Motta, Antonio Dias (que
transfere a Sub-Prefeitura para o Lermen), Venâncio Pinto Ribas, Alcides
Pinheiro, José Segatto, Cassiano Rocha (conseguiu sede própria, após ter
funcionado no armazém de Briam Bopp), José Julio Serafim de Almeida, João
Bittencourt Barbosa, João Carlos Bopp, novamente José Julio Serafim de
Almeida.
O Plebiscito da emancipação do Município de
Itaara foi realizado no dia 22 de outubro de 1995 e no dia 28 de dezembro do
decorrente ano, pela Lei estadual n° 10.643, assinada pelo Governador Antonio
Britto, foi criado oficialmente o Município sendo sua instalação em 1° de
janeiro de 1997.
Itaara foi declarado Município Turístico
através da Lei n° 034/97, de 10 de junho de 1997, objetivando salientar as
potencialidades turísticas.
A Secretaria de Turismo foi efetivada através
da Lei Municipal n° 270/00 de 6 de dezembro de 2000. A mesma é o órgão
encarregado de promover o turismo no Município, propondo e promovendo atividades
e eventos que visem estabelecer mecanismos para criar uma consciência sólida de
turismo, bem como incentivar e promover parcerias com órgãos públicos e
privados.
De origem Tupi-Guarani, Itaara significa
“Pedra Alta ou Altar de Pedra”.
Santa Maria, cidade localizada na região central do estado do Rio Grande do Sul,
Brasil, com cerca de 300 mil habitantes.
Vista panorâmica
mapa de Santa Maria
Foram pais de 10 filhos:
F1. RAUL BOPP
Raul Bopp
nasceu
em Vila do Pinhal, município de
Santa Maria RS, em 4 de agosto
de 1898, aos doze meses o
levaram para, que teria então
uma só rua, caminho de
tropeiros, onde seu pai se
dedicava a indústria de couros.
Descendente dos primeiros
imigrantes alemães chegados ao Brasil em 18.. , começou suas
viagens aos 16 anos e nunca mais
parou, faleceu no
Rio de Janeiro, 2 de junho de
1984, foi bacharel em Direito,
foi um poeta modernista,
escritor e diplomata brasileiro,
embaixador do Brasil em diversos
países, Espanha, México, Japão, tendo participado da Semana de
Arte Moderna ao lado dos amigos
Tarsila do Amaral e Oswald de
Andrade. Casado em Los Angeles
USA com Guadalupe Lúcia Puig,
n. Tampico
(México)
, filha de Dr. José
Manuel Puig Cassauranc e Eva
Landon de Guevara. Cg (2
filhos). (Repertório biográfico
e genealógico paulista - Página
173, autor João Gabriel Sant
'Ana Publicado 1987) No mesmo
livro às fls 17 diz que ele foi
casado com Carmem Sílvia Tessane.
Em sua cidade natal fundou dois
semanários, nos quais expunha
sua veia literária. Cursou
Direito entre 1918 e 25, em
diversas faculdades do país, até
formar-se (viajou, então, por
todo o Brasil, tendo conhecido
sobretudo a Amazônia, base para
a construção de sua obra-prima,
Cobra Norato).
Integrou o grupo paulista do
modernismo, de cujas correntes
verde-amarelas (Pau Brasil) e
antropofágicas fez parte. Sempre
conviveu em ambientes
literários, sendo amigo de
autores consagrados como Jorge
Amado e Carlos Drummond de
Andrade.
Cobra Norato é considerado seu
principal livro e obra mais
importante do movimento
antropofágico. A obra ostenta a
grandeza do mundo em formação
que é o Amazonas. Pela força de
suas descrições, pelo lirismo
que informa o poema, pelo seu
aproveitamento das raízes
populares, é um documento de
valor definitivo do Modernismo
brasileiro.
Poesia
Cobra Norato (1931)
Urucungo (1932)
Poesias (1947)
Mironga e Outros Poemas (1978)
Prosa
América
Notas de um Caderno sobre o
Itamaraty
Movimentos Modernistas no
Brasil: 1922/1928
Memórias de um Embaixador, Bopp
Passado a Limpo por Ele Mesmo
Vida e Morte da Antropofagia
Longitudes
In Memoriam - Clovis Bopp
1913-1984.
* Artigo original no idioma
Português Brasileiro.
Raul Boop
Finalmente reunida em livro a
obra deste poeta injustamente
menosprezado pela crítica e
quase desconhecido do público.
Raul Bopp foi um modernista
tardio, tendo publicado seu
Cobra Norato, verdadeiro
clássico de nossa poesia
moderna, somente em 1931, quando
já arrefecia a tempestade
vanguardista da semana de 1922.
Talvez por esse descompasso
temporal, o poeta tenha perdido
o calor da circunstância
histórica e não despertou o
interesse que merecia. A
decepção se confirmou com a
publicação do segundo livro,
Urucungo (1932), solenemente
ignorado. Depois de tais
experiências traumáticas, e com
a dissolução do círculo de
intelectuais modernistas que
freqüentava, Bopp seguiu
carreira diplomática e
afastou-se da cena literária.
Na opinião do ensaísta Alfredo
Bosi, Cobra Norato "é o
necessário complemento do
Manifesto Antropófago". Nele, o
poeta cria um drama épico e
mitológico nas selvas
amazônicas, incorporando à
moderna estrutura do verso livre
elementos do folclore e da fala
regional, fundindo imagens
originais com o ritmo tenso,
sintético, sincopado, quase
telegráfico. Profundo e rigoroso
artesão da linguagem, Bopp
rescreveu seus poemas à
exaustão, sempre cortando
excessos, refinando imagens,
buscando soluções mais precisas,
imprevistas. Soube aliar
primitivismo com elaboração
construtiva, estabelecendo na
poesia um correlato à prosa do
Macunaíma de Mário de Andrade.
Em Urucungo, Bopp volta-se para
a cultura africana e sua
influência na formação histórica
do Brasil, traçando uma viagem
poética da mitologia à história,
das aldeias à margem do rio
Congo ao processo de aculturação
na realidade precária das
favelas. Mais uma vez, na busca
incessante de uma nova expressão
literária, Bopp punha em
prática, com marca pessoal, os
princípios da antropofagia
modernista, alcançando
resultados inovadores.
Poeta de obra curta, mas
lapidar, Raul Bopp levou a
vertente modernista de
exploração da temática e
linguagem afro-indígena às suas
conseqüências mais radicais e
belas, como nenhum outro
integrante de sua geração. Ou
como disse Carlos Drummond de
Andrade: "O que interessa nas
Poesias de Raul Bopp não é o
estado de espírito
'antropofágico' em que foram
concebidas; é precisamente o
terem subsistido a esse estado".
R. Damazio
Poesia completa de Raul Bopp,
org. Augusto Massi, José
Olympio/Edusp, São Paulo, 1998,
346 pp.; tel. (021) 509 - 6939 /
(011) 818 - 4008. Formato: 16 x
23 cm.
Pais de 02 filhos:
N1.
Sergio Alfredo
N2 Jorge Luis Bopp. |
F2.CARLOS MIGUEL BOPP ,
nasceu em 1899 natural de
Tupanciretã e falecido em 1902.
F3. ORNÉLIO
BOPP,
nasceu em 26 de agosto de 1900
natural de Tupanciretã e faleceu
em 13 de maio de 1968,
pecuarista, casado com
Geny Vianna,
nascida em 25 de junho de 1904,
filha do Cel. José Libindo
Vianna e Rodolfina Dornelles
Vianna.
FAZENDA SANTA INÊS( Pesquisa
inventários) Organizada pelo
Cel. José Libindo Vianna. Parte
de terras compradas a herdeiros
de José Joaquim Batista,
inventariado em sua morte em
1846 e de herdeiros de Agostinho
Soares da Silva, na paragem da
Boa Vista, de sua fazenda de São
Pedro. Compreendia as glebas:
Boa Vista, comprada a herdeiros
de José Joaquim Batista,
pertencente a antiga FAZENDA SÂO
PEDRO, Rincão do ITÙ, comprada a
herdeiros de Margarida
Niederaurer, também pertencentes
aos campos de SÃO PEDRO, Campos
dos Eduardos, comprados a
herdeiros de Eduardo José da
Silva e Theodoro Pedrozo 4444 O
Cel. Theodoro Rodrigues Pedroso,
junto com dois filhos seus foi
assassinato na revolução de
1893, durante uma vingança
promovida pelo Gen. Firmino de
Paula. Era proprietário de
terras na margem do Japepó. No
total, compreendia mais de 100
quadras de sesmaria. Em 1881,
então Maj. Thedoro Pedroso entra
em conflito por terras pelo
RINCÂO DO PINHEIRO, propriedade
de Eduardo José da Silva,
comprado há mais de 18-19 anos
de Manuel José de Carvalho e de
Evaristo de Morais, herdeiros de
Agostinho Soares da Silva. Ele,
comprador de glebas de Matheus
soares, alega que dito rincão
pertenceria a herdeiros deste e
não de Agostinho Soares.
O Cel. José Libindo Vianna n.
25/3/1872 em Taquari e foi
casado com Rodolfina Dornelles
Vianna.
Em 2ªs núpcias, o Cel. José
Libindo Vianna casou com Lindóia
Demétrio, f leg. do Cel. João
Demétrio Machado e de Sofia
Veríssimo. Sem descendentes
desse casamento. No inventário
de Luiz Alves de Castro, (fl. 12
e 12v), cita que ele possuía uma
fração de campos, situada no 2º
distrito de Cruz alta, com 804
hectares, havidos por herança do
avô materno Francisco Martino
Soares, julgada em 1882, e por
herança de Maria Francisca
Soares, sogra do inventariado,
julgada em 1/10/1897. Eram as
seguintes confrontações: Ao
Norte com campos de Manuel Maria
de Oliveira e de Júlio Marques;
ao Leste com campos de Manuel
Alves de Castro, ao Oeste, com
os de José Libindo Vianna; e ao
Sul, com Gertrudes Joaquim dos
Santos. Em 1910, escriturados
campos comprados a Ignácio José
de Vargas e s/m Josefina do
Nascimento Vargas e de Maria
Rodrigues Vianna( L. 3º, fl. 19v
e 20), localizados na fazenda
denominada BOA VISTA , situada
no 2º distrito de Cruz Alta, que
houveram por herança de seus
pais e sogros Nazário José de
Vargas. Em 1910, campos comprado
a D. Júlia de Oliveira Vianna,
em herança de sua mãe Maria
Vianna de Oliveira, no lugar
denominado Guabiroba, fazendo
parte da FAZENDA DE SÃO PEDRO.
N. A . Cândido José de Vargas,
nat. São Borja, fleg. de Nazário
José de Vargas e de Josefa
Rodrigues Vianna, c. em Cruz
Alta a 28/8/1863 c. Josefa
Pereira da Silva, f. nat. De
Elíbia Pereira da Silva. No
mesmo ano, escritura campos
comprados no Rincão da Boa Vista
a Brandina Maria da Rosa,
herdados a seu sogro e sogra
Leonel Pereira da Silva e s/m e
de sua cunhada Malvina. Em
27/7/1917( Livro 3º, 101v e
102), é passada escritura de
compra e venda de área de 3
quadras, mais ou menos, situada
no 1º distrito, na herança de
Bernardina Maria da Silva, dos
herdeiros Guilhermina Maria da
Silva, casada com Amaro Soares
da Silva e Laudelina Maria da
Silva, casada com Emiliano
Soares da Silva. Na escritura, é
explicado que os campos
procederam da sesmaria de
Agostinho Soares e Matheus
Soares. Em 30/4/1919( Livro 3º,
fl. 79v e 80) é passada
escritura de um campo no segundo
distrito, lugar denominado
Encruzilhada, confrontando ao
Norte com Lindolfo Eduardo da
Silva e Liberato Paulino da
Silva, ao Sul com Maria José da
Silva, ao Leste com os
transmitentes, pela Estrada
Geral e, ao Oeste, com o mesmo
Lindolfo Eduardo da Silva. O
transmitente é José Bento da
Silveira Borges e s/m Ubaldina
de Mello Borges e adquirente é
Antônio Leal, havida dita parte
de campo por herança da sogra e
mãe Basília Corrêa de Mello( Ver
FAZENDA SÂO PEDRO). Em
12/8/1921( Livro 3º, 81v e 82),
em escritura de compra e venda
de campos de Álvaro de Oliveira
Melo e s/m Emília Severo da
Silva ao Cel. José Libindo
Vianna, é citado que os campos
haviam sido por compra a Manuel
Alves de Castro e s/m da sogra e
mãe Prudência Maria da Silveira
e que dividiam-se ao Norte com
Gertrudes Joaquina dos Santos.
Em 19/6/1933( Livro 3º, 103v), é
comprada ao casal José Brasil
Vianna - Morena Amaral Vianna,
por José Libindo Vianna, uma
fração de campos e matos na
invernada do "Itú" com área de
600 hectares, mais ou menos,
situada na FAZENDA SANTA INÊS,
pela importância de 60:000$000.
Primeiro distrito de Tupanciretã
e com as seguintes
confrontações: ao Norte, com o
rio Ivaí,a Leste, pelo arroio
Itú, com campos do comrpador e
da sucessão Figueiró,a Sul, com
campos do comprador Cel. José
Libindo Vianna e a Oeste, com
campos de Juvenal Dornelles
Vianna. No mesmo ano é comprado
de Francisco Toropy de Azevedo e
s/m Carolina, um campo com as
seguintes confrontações: ao
Norte com campos do pai e irmão
adquirente( Rodolfino Dornelles
Vianna- filho impúbere do Cel.
José Libindo), dividindo por um
arroio, ao Sul com campos de
herdeiros de Olivério Eduardo da
Silva, ao Leste com campos de
Lindolfo Eduardo da Silva e ao
Oeste com terrenos de Auto José
da Silva
Foram pais de 04 filhos:
F1. José Brasil
Dornelles Vianna,
residente em
Tupanciretã e casado
com
Morena do Amaral
Vianna,
pais de 08 filhos:
N1.
César
Libindo
Vianna,
Engº
Agron.
casado
com
Maria
Fernandez,
filha de
D.
Baldomero
Baliero
Fernandez
e Maria
do Carmo
Moraes
Fernandez,
uruguaios.
Nos
campos
herdados
do avô,
organizou
a
FAZENDA
SÃO
XAVIER,
na parte
Norte da
FAZENDA
SANTA
INÊS, na
margem
direita
do rio
Ivaí e
entre
este e o
Japepó.
N2.
Cícero
do
Amaral
Vianna,
agrônomo,
deputado.
Casou
com
Maria
Fernandes,
pais de
04
filhos,
entre
estes:
BN1. Caio César Vianna
BN2. Maria Vianna
BN3. Inês Vianna |
N3.
José;
N4.
Teresinha;
N5.
Antônio;
N6.
Dr.
Carlos
Alberto
Amaral
Vianna,
médico;
N7.
Maria
Helena;
N8.
Lindóia;
|
F2. Ignez Vianna,
casada com
Ulisses Bastos
Aguiar.
Pais de 02 filhos:
N9.
Olavo
Vianna
Aguiar
N10.
Terezinha |
F3. Rodolfino
Dorneles Vianna,
casado com
Maria
EmiliaMenezes Muzzel
“Naná”
em 1936;
F4. Geny Vianna,
casada em com
Ornélio Bopp,
natural de
Tupanciretã nascido
a 26/8/1900. Pais de
04 filhos:
N1.
Maria,
falecida
na
infância;
N2.
Dr.
Evandro
Vianna
Bopp,
natural
de Tupanciretã
nascido
a
19/12/1928,
médico.
Casou
com
Oneida
HAertel
Gomes,
filha de
Raimundo
Gomes
filha
natural
São Luiz
Gonzaga,
e Emma
Herter.
Pais de
03
filhos:
BN4. Martha Gomes Bopp, casado com Helen Silveira Fernandez;
BN5. Flávio Vinícius casado com Estér Toaldo;
BN6. Octávio Gomes Bopp, casado com Patrícia Mello |
N3.
Flávio
Vianna
Bopp,
bacharel
casou
com
Carmen
Fernandez,
filha
de
D.
Baldomero
Balliero
Fernandez,
Uruguaio
e
s/m
Maria
dos
Carmo
de
Morais
Fernandez.
Pais
de
03
filhos:
BN7. Rodrigo BOPP, casado com Liane Sarturi
BN8. Ana Paula BOPP, casada com Mário Rubin
BN9. Ana RosA BOPP.; |
N4. Paulo Vianna Bopp, engenheiro, casada com Jane Arteche Bopp
|
|
F4. Maria
Amália Bopp;
nasceu em 1901 natural de
Tupanciretã, e faleceu em 1908.
F5.
Itamar Bopp,
nasceu em 21 de dezembro de 1902
natural de Tupanciretã, faleceu
em 1992 em São Paulo, era
Filatelista, escreveu sobre a
história e a genealogia de
Resende, RJ, casado com
Silvia Miranda
nascida em 15 de novembro de
1915 em Resende, RJ, filha de
Carlos Gastão de Miranda e
Georgina Cordovil de Macedo,
neta paterna de Antonio José
Maria de Miranda e Presciliana
Amélia da Conceição, neta
materna de Artur de Sá Macedo e
Maria Amália Cordovil.
A Igreja
Matriz simboliza um dos mais
antigos pontos turísticos da
cidade de Tupanciretã.
Pais de 03 filhos:
F1.
Itamar Bopp Júnior,
engenheiro, n.
18/02/1934, em S.
Paulo. Formado pela
Faculdade de
Engenharia do
Mackênzie, casado
com a professora
Maria Elvira LOT
Abreu,
nascida em 22 de
janeiro de 1942 em
Santa Rita do Passa
Quatro, filha de
José Pereira de
Abreu e Gilda Lot.
Pais de:
B5. Itamar
Bopp
Neto
B6.
Betina
B7.
Fábio
Bopp.
|
F2.
Fábio Bopp.
n. 07 de outubro de
1936
F3.Elvira
Bopp, n.
18 de agosto de 1935
faleceu menor.
F4.
Raul Fernando
Bopp, n.
27 de julho de 1941,
quimico industrial,
casado com
Carmem Silvia
Tessare,
n. 26 de maio de
1946 em SP, química
industrial, filha de
Egidio Tessare e
Hilda Vidili. |
F6.TARCILLO BOPP , nasceu
em 13 de dezembro de 1904,
natural de Tupanciretã,
ferroviário, casado
com Maria
Cândida Alves da Fontoura
(Bopp)
n. filha de ..... e de
......Conceição Álvares. Pais de
08 filhos:
N8- Carlos Sérgio
Bopp,
engenheiro, c.c.
Vera Maria Serpa.
Pais de 02 filhos:
B8-
Eduardo
Bopp
B9-
Sérgio
Bopp. |
N9- Carmen
Lygia Bopp,
normalista,
casada com
Mário
Francisco Franco
Geiger.
Pais de 03
filhos:
B10-
Lúcio
Flávio,
B11-
Carlos
Eduardo
B12-
Cláudia
Geiger. |
N10- José
Alfredo
Fontoura
Bopp,
economista,
casado com
Vera
Helena
Bandeira.
Pais de 02
filhos:
B11- Lúcio
B12- Guilherme |
N11-
Paulo
Ataul
Fontoura
Bopp,
odontologo,
casado
com
Ana
Maria
Pereira.
Pais de
01
filho:
N12-
Luis
Fernando
Fontoura
Bopp,
4o
anista
de
medicina,
solteiro.
N13-
Augusto
César,
estudante
de
medicina,
solteiro.
N14-
Ilka
Maria,
normalista,
solteiro.
N15-
Ana
Maria
Fontoura
Bopp,
estudando
clássico,
solteiro.
|
F7. ANNA MARIA
BOPP
nasceu em 1908 natural de
Tupanciretã e faleceu em 1931.
F8. JOÃO PAULO BOPP
nasceu em 25/06/1910 natural de
Tupanciretã, Agricultor,arrozeiro,
foi 1.° casado com
Geny Dias de Oliveira,
nascida em 22/05/1910 e falecida
em 25/05/1948, filha de
Vitor Dias de Oliveira e Emília
de Freitas. Pais de 02 filhos.
Depois em 2 núpcias casado
com
Egidia Luisa Wolf,
nascida 15 de outubro de 1905,
S. Geração. Pais de 02 filhos:
N16- Flávia
Susana Bopp,
casada com
Luis Fernando
Mostardeiro Targa.
Pais de 02 filhos:
B14-
Fernando
Bopp
Targa
B15-
Mariani
Bopp
Targa. |
N17- Paulo
César Bopp,
engenheiro
naval, solteiro.
|
F9. GUIOMAR BOPP, nascida
em 1911 natural de Tupanciretã e
falecida na infância em 1913;
F10. DR. CLOVIS BOPP,
nascido em 17 de outubro de 1913
natural de Santa Maria, falecido, no dia 26 de junho ...., era
medico, catedrático, casado com
Ilka Ida Muller,
a Sociedade Brasileira de
Dermatologia - Desapareceu do
convívio dos vivos o amigo
CLOVIS BOPP. Partiu para o
desconhecido, onde-se a vida
continua sob outra forma terá,
amplo campo para o
desenvolvimento das múltiplas
facetas de seu espírito inquieto
e perquiridor. Lá, na mansão dos
justos, prestará, com saldo,
contas do que foi e do que fez
na vida terrena. Não transigia
quando estavam em jogo
princípios, porém não utilizava
seu poder quando a razão dos
fatos lhe tocava a fibra de sua
acuidade. Não media esforços
quando o que estava em jogo era
o bem estar e o desenvolvimento
da comunidade, porém não
utilizava seu poder para o
usufruto pessoal. De fino trato
social, formal e esguio, sem
saber curvar- se, procurava
selecionar seus amigos; não os
tinha em quantidade, porque era
exigente na escolha; ornava-a,
entretanto, com a sinceridade.
Há menos de um ano aposentara-se
compulsoriamente do magistério
superior, cargo que exerceu com
invulgar dedicação, como
Professor catedrático as
universidades Federal do Rio
Grande do Sul era realmente um
catedrático; imbuía-se de suas
prerrogativas para impor a ordem
e a disciplina: foi dos poucos
que, desde a primeira hora,
lutou contra a reforma
universitária, porque esta havia
abolido a liderança em troco do
vazio; seus argumentos nas
discussões da Congregação
pareavam em sabedoria e
tenacidade. Hoje, passados
alguns lustres, poucos são os
que restam em defesa da
malfadada reforma.
Na Sociedade Brasileira de
Dermatologia distinguiu-a, por
um lado, pelas lides
intelectuais, quer em
conferências quer em seus
artigos e, por outro,pelo seu
interesse na organização e
administração da mesma, da qual
foi eficiente presidente.
Foi ainda um dos fundadores da
seção regional "Linha Sul", à
qual emprestou o seu trabalho
produtivo e seu prestígio.
Presidiu congressos e reuniões
seccionais com discrição e
eficiência.
Sua freqüente presença,
consubstanciada em trabalhos,
nos congressos internacionais,
tornaram-no um dermatologista de
renome mundial, que justifica a
outorga que lhe foi feita de
membro honorário ou
correspondente de várias
sociedades de Dermatologia de
outros países. O mérito, apenas
o mérito, o credenciou a ocupar
lugar de destaque no âmbito
dermatológico universal.
Deixa tristonhos e saudosos seus
amigos e seus familiares-
Ilka, a bondosa esposa,
Marcia e Lilian, filhas, com
respectivos consortes e seus
netos.
Rubem David Azulay (Fonte: An
Bras Dermatol, 59(5):219-260,
1984.)
Pais
de 02 filhos:
N18- Miriam Bopp,
casada com
José Ervino
Meister,
bacharel. Pais de 02
filhos:
B19-
Cinthia
Andréa
B20-
Leonardo
Bopp. |
N19- Lílian Bopp,
bibliotecária,
solteira. |
|
8- OLIVIO KROËFF , nasceu em 1876 e faleceu
em 1953, casado com
ZILDA MORSBACH HAEFFNER nascida
em 1898 natural de SANTA MARIA.
9- MARIA ELISABETH KROËFF,
nascida em 1846, e falecida em 1892 casada
com JOÃO
BAPTISTA BREITENBACH .
10- CARLOS KROËFF, nasceu em 1852
e faleceu em 1855, com 3 anos de idade.
|
2- JACOB KROËFF, nasceu em 1822 natural de MERL, ZELL,
MOSEL, ALEMANHA e
faleceu em 1886, casado com
THECLA SCHEID
nasceu em 1828 natural de MERL, ZELL,
MOSEL, ALEMANHA e
faleceu em 1878. Pais de 12 filhos:
1- CORONEL JACOB KROËFF
Filho, nasceu em 1851 natural de
MERL, MOSEL, ALEMANHA e faleceu 1926,
casado com MARIA TEREZA STEIGLEDER
nascida em 1855 natural de KAISERWALD, NOVO
HAMBURGO e falecida em 1936. Jacob se
estabeleceu em Novo Hamburgo e teve
descendentes também entre as famílias
Lackmann, Wiltgen, Machado, Rosat, Adams,
Ludwig, Monteiro, Jacobs, Breyer, Kraemer,
Centeno, Tavares, Souza, Englert, Santos
Netto, Matias, Fischel, Franco, Carrion,
Altmeyer, Lutzenberger, Bade, Bohrer, Treis,
Hennemann, Alles, Ritzel, Spohr, Moro,
Oliveira, Lenz, Linck, Farias, Sehnem,
Kronbauer, Werlang, Hammerschmitt, Petry,
Cardoso da Silva, Santos, Glaesler, Klein,
Tadiotto, Grillo, Selbach, Perez, Stumm,
Alves da Silva, Souza, Ritter, Schuler,
Antunes, Effeting, Strimitzer, Ody, Noll,
Brenner, Czermak, Volkmer, Krimdges, Arce,
Gonçalves, Castilho, Dreher, Araújo, Mansur,
Hansen, Bosner, Xavier, Bercht, Cardia,
Lopes, Dourado, Rochembach, Blauth, Kullack,
Pabst, Ramos, Albuquerque, Craveiro, Mello,
Saraiva, Milano, Rivoire, Moreira, Nesralla,
Gullo, Sheid, Ferreira, Pinheiro, Silva,
Rauber, Coutinho, Pontes, Waihrich, Bastos,
Duarte, Guimarães, Graeff, Feijó, Vieira,
Fichtner, Silveira, Jardim, Luce, Schneider,
Almeida, Lund, Madeira, Kruse, Braga,
Chaves, Rodrigues, Schmitz, Difini,
Maisonave, Garcia, Glitz, Dutra, Auler,
Rosito, Andrioti e Wickert.
2- AMALIA KROËFF, nasceu em 1852
natural de MERL, MOSEL, ALEMANHA,
falecida em 1927, casada 1ª
núpcias com
MATHIAS JOSE KALLFELS nascido em 1845
natural da ALEMANHA e falecido em
1880, casada 2 núpcias com
JOHANN MARTIN RUDOLPH BADE Junior,
nascido em 1854 natural de ALTONA, HAMBURGO,
ALEMANHA e falecido em 1912.
3- MARIA HORTENCIA KROËFF nascida em
1854 em alto mar, MARIA HORTÊNCIA KROËFF.
Maria Hortência foi a mais jovem, e única
KROËFF não nascida na Alemanha, a imigrar
para o Brasil. Este nascimento em alto mar,
de certa forma, simboliza a trajetória da
família, que proveniente da cidade de Zell,
as margens do rio Mosel, veio a cruzar o
Atlântico para se estabelecer no Rio Grande
do Sul, casada com JOHANN MIGUEL TREIS
nascido em 1844 natural de MERL, ZELL, MOSEL,
ALEMANHA e falecido em 1874.
4-
Major CARLOS MIGUEL KROËFF nasceu
em 1856 natural de HAMBURGO VELHO e falecido
em 1926, casado com MARIE ELISABETH
KRAEMER nascida em 1858 natural de
HAMBURGO VELHO e falecida em 1929.
5- MARIA THECLA KROËFF , nasceu em
1858 natural de HAMBURGO VELHO, SÃO LEOPOLDO
e faleceu em 1932, casada com NICOLAUS
KLEIN.
6- MATHILDE MARIA KROËFF , nasceu em
1860 natural de HAMBURGO VELHO e faleceu em
1945, casada com PAUL CARL ISIDOR VOLKMER
nascido em 1858 e falecido em 1930.
7- AUGUSTA KROËFF nascida em 1862
natural de HAMBURGO VELHO e falecida em
1922, casada com Coronel FREDERICO
BERNOLDO LINCK nascido em 1855 natural
de GRAVATAI faleceu em 1936.
8- CATHARINA KROËFF , nascida em 1866
natural de HAMBURGO VELHO, SÃO LEOPOLDO e
falecida em 1866.
9- JOSEPH KROËFF, nascido em 1869,
casado com HELENA MARIA SESTERHENN
nasceu em 1852 e faleceu em 1905
10- IDA KROËFF nascido em 1881
natural de HAMBURGO VELHO, NOVO
HAMBURGO, casado com JACOB WICKERT.
11- JOÃO HUGO KROËFF nascido em 1883
natural de NOVO HAMBURGO e falecido em 1940,
casado com MARIA EMILIA BECKER
nascida em 1883 natural de HAMBURGO VELHO.
12- BENJAMIN KROËFF, nasceu em 1885
natural de NOVO HAMBURGO e faleceu em 1887.
|
3- CARLOS LOURENCO KROËFF nasceu em 1827 natural da
ALEMANHA casado com MARIA WERNZ nascida em
1859. Carlos Lorenço possui descendentes
também entre os Fleck, Oliveira, Altmeyer, Saboya,
Araújo Corrêa, Xavier, Corbeta, Farias, Carvalho,
Ribeiro, Jardim e Wurdig. O casal Carlos Lorenço e
Maria teve os seguintes 13 filhos:
1- JACOB KROËFF, nasceu em 1854
natural de PORTO ALEGRE falecido em
1855.
2- CARLOS MIGUEL KROËFF, casado
com IDALINA PACHECO HORN nascida
em 1857e falecida em 1932. O ramo de
Carlos Lorenço, principalmente através
dos descendentes do filho Carlos Miguel,
se estabeleceu em Taquara e São
Francisco de Paula.
3- MARIA KROËFF nasceu em 1856
4- MARIA EMILIA KROËFF, casado
com CARLOS BENTO DIAS DE CARVALHO.
5- MARIA LUCIA ( ou LUIZA) KROËFF.
6- JOAO KROËFF nasceu em 1857
natural de PORTO ALEGRE faleceu em 1858.
7- ANNA MARIA KROËFF nasceu em
1858 natural de PORTO ALEGRE faleceu em
1858, casado com ANA ADELE
CATARINA CORAÇÃO DE JESUS MARCHEL
nascida em 1806 natural de
MONTEVIDEO, URUGUAI e falecida em 1861.
8- FREDERICO KROËFF nasceu
em1860, casado com ANA CANDIDA
AFFONSO AZAMBUJA nascida em 1831
natural de PORTO ALEGRE.
9- ANA RAQUEL KROËFF, casada com
LUCIO HONORATO RIBEIRO.
10- HONORATO KROËFF, casado com
ANA.....
11- ANTONIO KROËFF nascido em
1864 natural de PORTO ALEGRE
falecido em 1865.
12- MARIA DAS DORES KROËFF,
casada com ALBERTO PETRY .
13- JOSE KROËFF |
4-
MATHIAS KROËFF.
5- AMALIE KROËFF.
6- MARGARETHE KROËFF.
7- JOSEPH KROËFF .
8- SIMONIUS KROËFF.
9- EMILIA KROËFF, casado com Barão
FERDINAND VON DUSSELDORF.
|
|
Celulose Cambará
Fundada em 1942 por Oswaldo KROËFF, foi pioneira na produção nacional de
celulose. Vendida posteriormente para o grupo De Zorzi, seu endereço é Distrito
Oswaldo KROËFF, s/nº
|