O ex-Libris está dividido em
dois campos, estando o primeiro à direita, o emblema da Monarquia, e à esquerda
o emblema timbre do RS., por ter ali nascido. No segundo campo, sobre fundo
tomado por um Sol nascente, radiante, representa a capacidade de fazer, uma
árvore arrancada que lembra a genealogia, e, ladeantes, duas bolotas de carvalho
que é o símbolo do securitarismo, ao qual sempre se dedicou como profissão, e
tem um formato quadrangular, com os lados apicoados, lembrando os bordos
exteriores dos selos, pelo fato de ser filatelista. No 3º campo, vem a legenda,
para lembrar o nome do seu dono.
À titulo de curiosidade,
embora mantendo o nome original, existe uma dúvida sobre a colocação ou não
do hífen na palavra ex-libris, fica sanada por Carlos Pastorino, citado por
Manuel Esteves, quando, no “Boletim da Sociedade de Amadores Brasileiros de Ex
Libris” afirma que entre os dois vocábulos não há hífen por serem duas palavras
latinas distintas: “ex” (= de, dos) e “libris” (=livros). Se
houvesse o hífen, o sentido ficaria alterado como nas expressões ex-alunos,
ex-diretor, isto é, “não mais alunos” ou “que já foi diretor”, daí “ex- -libris”
viria a ser “não são mais livros'”. E o mais importante: em latim não existe
hífen. Em alguns países esta expressão se aculturou, como no Oriente.
Esse selo de posse pode
aparecer colado na face interna da capa, no rosto ou ante-rosto do livro, ou
aposto na parte externa da sua encadernação, tomando, geralmente neste caso, a
designação de super libros. |