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"Nosso Grupo de Genealogia da Familia Freire será tão forte quanto seus membros o façam"

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Biografia de 

José dos Santos Freire

José dos Santos Freire casado com Clara Maria de São José, nascido na cidade de Lisboa e batizado na freguesia de São Nicolau, da mesma cidade.

1- Agostinho dos Santos Freire, natural da Cidade de Lisboa, freguesia de São Nicolau, era casado com  Dona Joaquina Rosa de Viterbo, natural deste Arraial de Tejuco, freguesia de Nossa Senhora da Conceição da Vila do Príncipe. Aos 9/4/1765 (Livro de Casamentos, AEAD, Diamantina, fl 33), na Capela de Santo Antonio do Tejuco, casaram-se Agostinho dos Santos Freire e Joaquina Rosa de Viterbo Carmim. nascida e batizada na Capela de Santo Antonio do Arraial do Tejuco da freguesia de Nossa Senhora da Conceição da vila do Príncipe, ela era filha legítima de Domingos dos Santos Barros e de Ana Maria de Barcelos,  Foram testemunhas o Dr. Desembargador João Fernandes de Oliveira e Francisco da Costa Amado. Obs. O Contratador João Fernandes de Oliveira é mais conhecido em função da sua relação amorosa com a famosa Chica da Silva, ex-escrava e "rainha do Tejuco". Foram pais de 1 filho:

1- João Nepomuceno Freire  casado com Dona Luiza Dalmacia Avelina da Rocha. A cidade de Diamantina, Minas Gerais e que no início do século XIX passa para o Rio de Janeiro, teve origem no casal João Nepomuceno Freire casado com Luiza Dalmacia Avelina da Rocha, filha do Capitão Francisco José da Rocha, natural da freguesia de São Pedro da Cidade de Coimbra e de sua mulher Dona Maria Jacinta Perpétua, natural da freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Antonio Dias de Vila Rica.. Desse casamento tiveram os seguintes 5 filhos:

1 - Carlos Augusto da Rocha Freire foi batizado, aos 28 de agosto 1809 (fl. 47 verso). Capela de Santo Antonio do Tejuco. Atual Diamantina, Minas Gerais.(1809-1864), capitão de fragata da armada imperial. Cópia do primeiro LIVRO MESTRE dos Oficiais da Armada Nacional Imperial às folhas 303-304, consta o seguinte:
CARLOS AUGUSTO DA ROCHA FREIRE filho de João Nepomuceno Freire e de D. Luiza Dalmácia Avelina da Rocha, nasceu em 1° de agosto de 1809, em Minas Gerais, segundo declarou no Quartel General da Marinha
Em virtude do determinado em Aviso da Secretaria de Estado dos Negócios da Marinha de 14 de fevereiro de 1827 se lhe assegurou praça de Aspirante a Guarda Marinha em 21 de fevereiro do mesmo ano
Guarda Marinha por Aviso de 19 de dezembro de 1828. Concluídos os estudos acadêmicos se lhe passou Carta Geral em 9 de dezembro de 1829. Por nomeação de 9 de fevereiro de 1830 embarcou na fragata Príncipe Imperial da qual desembarcou a 27 de setembro seguinte. Por nomeação de 23 de julho de 1831 embarcou para o brigue Pirajá. Promovido a Segundo Tenente por Decreto de 9 de outubro de 1832. Passou para a fragata Campista em 4 de outubro de 1833, e desembarcou em 28 de janeiro de 1834. Por Aviso de 25 de junho seguinte embarcou para o brigue-barca Santa Cruz do qual desembarcou em  8 de novembro do mesmo ano. Por Aviso do dia seguinte desembarcou para o brigue Venus e desembarcou em 28 de janeiro de 1835. Por Aviso de 1 de abril foi nomeado para embarcar na escuna Bela Maria estacionada na Província do Pará onde se apresentou a bordo da dita escuna a 24 de junho seguinte, comandou-a interinamente de 13 de janeiro de 1836 a 17 de abril seguinte, passou para a corveta Regeneração em 3 de agosto do mesmo ano, regressou para a dita escuna a 19 deste até o primeiro mês e assumiu o seu comando efetivo em 18 de janeiro de 1837. Foi promovido ao posto de Primeiro Tenente por Decreto de 7 de setembro de 1837 e por outro Decreto de 15 do mesmo mês conta antiguidade desse posto de 22 de outubro de 1836. Desarmando a dita escuna em 17 de dezembro de 1838, continuou este oficial a comandá-la, até que em 15 de janeiro de 1839 destacou para a corveta Amazonas. Por nomeação do Comandante das Forças Navais estacionadas na referida província passou a comandar interinamente o brigue Brasileiro em 6 de março seguinte, o que continuou em desarmamento de 26 do mês seguinte. A 16 do mês seguinte, em que passou como depositado para a corveta Amazonas; passou para a charrua Cibele em 8 de outubro do mesmo ano; para o brigue-escuna Fidelidade à fim de ser transportado à Corte em 15 de janeiro de 1840, para o brigue mercante Olinda com o mesmo destino em 15 de amio e desembarcou no Rio de Janeiro a 1 de junho do mesmo ano. Por nomeação de 12 de março de 1841 tomou o comando do Transporte N° 1 do qual desembarcou por desarmamento em 27 de agosto. Embarcou para a fragata Príncipe Imperial a 16 de setembro e desembarcou por doente a 28 do mesmo mês. Tornou a embarcar na dita fragata a 18 de novembro; passou para a fragata Paraguassú a 20 de janeiro de 1842, para o paquete a vapor Correio Brasileiro  em 18 de março do mesmo ano. Em virtude de ter sido nomeado por Aviso dessa data para tomar o comando de alguns dos navios da Divisão Naval estacionada na Província do Pará. Em 3 de junho seguinte assumiu o comando da escuna Dezenove de Outubro, por desarmamento da qual passou a servir no Arsenal de Marinha da dita Província em 12 de agosto. Por Aviso de 25 do dito mês de 1842 se comunicou que este Oficial ficava pertencendo à 1ª Classe que constitue o Quadro da Armada, na conformidade do decreto de 1° de dezembro de 1841.Por ordem do Presidente da dita Província do Pará de 31 de outubro do mencionado ano, embarcou no brigue Brasileiro, passou a comandar interinamente o brigue Capiberibe em 17 de dezembro do dito ano. Em virtude do determinado em Aviso de 18 de março de 1843 passou a comandar o iate Mundurucú em 8 de março, por desarmar este a 12 do dito mês passou a 13 como subalterno para o brigues Capiberibe, a 14 de junho do mesmo ano desembarcou na dita Província e a 24 de julho seguinte apresentou-se no Quartel General da Marinha, tendo vindo de passagem no paquete a vapor Baiana. Por nomeação de 28 de novembro do mesmo ano embarcou na corveta Dois de Julho, baldeou para a corveta Carioca a 6 de julho de 1844, a 10 do mesmo mês passou de novo para a corveta Dois de Julho a fim de ir servir no Rio da Prata na corveta Bertioga, a cujo bordo se apresentou a 29 do mesmo mês, passou para a corveta União em 17 de agosto do mesmo ano, para o patacho Argos a fim de comandar interinamente em 6 de fevereiro de 1847, regressou para a União em 12 de agosto deste ano e desembarcou na Corte por doente em 6 de abril de 1848. Deu parte de pronto a 13 de dezembro seguinte. Promovido a Capitão Tenente por Decreto de 14 de março de 1849. Por Aviso de 27 de julho seguinte foi nomeado para ir comandar o brigue-escuna Legalidade estacionado em Pernambuco; a 8 de agosto para ali seguiu de passagem no vapor Pernambucana e a 20 assumiu dito comando. Em virtude de se lhe ser concedido o Presidente de Pernambuco a 20 de setembro do mesmo ano 2 meses de licença, desembarcou do dito brigue-escuna a 21 e apresentou-se no Quartel General a 3 de outubro seguinte, data do Aviso que comunicou esta licença. Por Aviso de 10 de outubro. A 25 de novembro apresentou-se da licença. Por nomeação de 18 de junho de 1850 embarcou na corveta Baía na qual desembarcou por desarmamento em 4 de dezembro seguinte. Em 21 de agosto de 1851, foi nomeado para embarcar na charrua Carioca, o que ficou sem efeito por dar parte de doente no dia seguinte. Deu parte de pronto em 3 de outubro. A 9 de outubro de 1852 embarcou na corveta Bertioga da qual desembarcou a 15 do mesmo mês. Por Aviso de 17 de março de 1853  foi mandado apresentar-se na Secretaria do Império a fim de receber as instruções de comissão de que fora encarregado por aquele Ministério. Apresentou-se no Quartel General da Marinha a 13 de fevereiro de 1854 declarando já não ser necessário aquela comissão. Em 24 de março de 1856 foi nomeado para servir na Academia de Marinha; entrou em exercício no dia 26, foi dela dispensado a 20 de novembro e de novo mandado continuar no serviço da Academia por Aviso de 6 de dezembro. Por Aviso de 2 de novembro de 1857 foi lhe conceiddo 1 mês de licença para tratar de negócios de sua família, ficou sem efeito pelo de 9. Por Aviso de 28 de junho de 1858 foi mandado que desempenhasse  na Escola de Marinha as funções que desempenhava na extinta Academia. Por Aviso de 18 de abril de 1859 foi nomeado para exercer interinamente o lugar de Vice-Diretor da Escola de Marinha. Por Decreto de 2 de dezembro de 1860 foi promovido a Capitão de Fragata. Por Decreto de 15 de março de 1861 teve a efetividade do lugar de Vice-Diretor da Escola de Marinha. Dirigiu interinamente a dita Escola de 11 de maio a 15 de setembro do dito ano, enquanto o respectivo Diretor esteve com assento na Assembléia Geral. Faleceu no Rio de Janeiro a 7 de junho de 1864. Copiado por Carlos Miguez Garrido. 1º Tenente.        
2 - Antonio Francisco da Rocha Freire, falecido em 1868, capitão, negociante e morador em Irajá, Rio de Janeiro. Aos 9/6/1762 (Livro de Casamentos, Arquivo Eclesiástico da Arquidiocese de Diamantina, fl 45v.), na Capela de Santo Antonio do Tejuco, casaram-se Francisco José da Rocha com Dona Maria Jacinta Perpétua de Jesus. Ele era filho legítimo do Doutor José Jorge da Rocha e de Dona Antonia Maria Pereira, natural e batizado na freguesia de São Pedro da cidade de Coimbra. Ela era filha legítima de Antonio José Pereira e de Dona Osana Josefa de Jesus, natural e batizada na freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Antonio Dias de Vila Rica, Bispado de Mariana. Foram testemunhas o Intendente Francisco José Pinto de Mendonça, Caetano José de Souza e Estanislau Nunes Pereira
3 - Francisco Gabriel da Rocha Freire, lente de medicina na Faculdade do Rio de Janeiro.
4 - Ezequiel da Rocha Freire.  
5 - João Nepomuceno Rocha Freire.
Um dos netos foi o Almirante Henrique Messeder da Rocha Freire.

 

Aos 9/6/1762 (Livro de Casamentos, Arquivo Eclesiástico da Arquidiocese de Diamantina, fl 45v.),
na Capela de Santo Antonio do Tejuco, casaram-se Francisco José da Rocha com Dona Maria Jacinta Perpétua de Jesus. Ele era filho legítimo do Doutor José Jorge da Rocha e de Dona Antonia Maria Pereira, natural e batizado na freguesia de São Pedro da cidade de Coimbra. Ela era filha legítima de Antonio José Pereira e de Dona Osana Josefa de Jesus, natural e batizada na freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Antonio Dias de Vila Rica, Bispado de Mariana. Foram testemunhas o Intendente Francisco José Pinto de Mendonça, Caetano José de Souza e Estanislau Nunes Pereira

O Distrito Diamantino era uma das mais ricas regiões na mais rica capitania metalífera do Brasil. Os diamantes só foram reconhecidos a partir de 1729, gerando o mais intenso controle por parte da Coroa. A região era severamente vigiada, controlada e administrada por governantes convertidos em pequenos déspotas locais. A entrada e saída no Distrito Diamantino era muito restrita. As irregularidades e o contrabando aconteciam em profusão. Praticamente não havia direitos políticos e jurídicos na região. João Nepomuceno Freire esteve preso por causa cível por seis meses, sem requerimento e em total desrespeito às leis, "o que tem escandalizado a todos este arraial" ( Representação do Povo do Arraial do Tejuco, com 87 itens, em que se apontam as irregularidades e malversações do intendente João Ignácio do Amaral Silveira. 9/7/1801. Item n° 28, página 69. Revista do Archivo Público Mineiro II, 1, jan-mar 1897. Ouro Preto).

 

Fonte: Ricardo Costa de Oliveira  16/6/2002 -  http://www.jbcultura.com.br/gde_fam/pafg57.htm
Navios da Marinha http://www.naviosdeguerrabrasileiros.hpg.ig.com.br
Escola Naval http://www.en.mar.mil.br/ - Veja na visita virtual A História da EN   Ricardo Costa de Oliveira 31/7/2005