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"Nosso Grupo de Genealogia da Familia Freire será tão forte quanto seus membros o façam"

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FAMÍLIA BARATA FREIRE   

parte 1

Antiga e importante família de origem portuguesa estabelecida no Pará. A união dos dois sobrenomes teve princípio na Casa dos Senhores de Sardoal, através de Rodrigo Barata Mendonça de Moura [c.1603, Sardoal - ?], Fidalgo da Casa Real, filho de Pedro Lopes Barata e de Antônia de Moura «Mendonça Vasconcellos» (Gayo, Coutinho, § 131; e Corte Real, Tomo XII, § 18, 240), e quinto neto de Álvaro Afonso Lameira e Leonor Esteves Barata, patriarcas desta família Barata (v.s.), em Portugal. Deixou numerosa descendência de seu casamento com Leonor de Sande Freire, filha de Pedro Jorge Grizante e de Maria de Sande, neto materno de João Freire de Sande. Foram pais, entre outros, de Bento de Mendonça Moura Barata Freire [c.1633, Sardoal - ?], Fidalgo da Casa Real, Cavaleiro da Ordem de Cristo, Familiar do Santo Ofício, mal. de Campo da Comarca de Tomar. Brasil: Estabeleceram-se no Pará, dois irmãos: 

A - Estanilau José Rodrigues Barata, abastado fazendeiro na Ilha de Marajó, de quem descendem os Rodrigues Barata, do Pará; e 

B - o coronel Francisco José Rodrigues Barata Freire [1770, Tomar - 1838, Maranhão] - detalhes abaixo - filhos de João Rodrigues Vaz, Vereador da Vila de Álvaro [Comarca de Tomar], e de Lúcia Maria da Conceição Barata, por via desta, netos de Manuel Mendes Barata, Vereador da Comarca de Álvaro [Tomar] e de sua esposa e prima, Maria Barata Freire. 

II - Francisco José Rodrigues Barata Freire [24.06.1770, Vila de Álvaro - Oleiros, Castelo Branco, na Beira Baixa, Portugal, à margem do rio Zezere, afluente do Tejo - 13.02.1838, São Luiz, MA], chegou ao Pará, por volta de 1780. Em 1781, aos 11 anos de idade, assentou Praça de Soldado no Terço Auxiliar da Cidade de Belém do Pará, nas tropas de Milícias, do regimento não pago. Em 1792, criado um estado de guerra com os franceses, com repercussões na América, e no Pará (Guiana Francesa) em particular, Francisco Barata se alistou na 4ª Cia. do Regimento do Exército, em Belém. Foi encarregado da disciplina dos dois Regimentos da Cidade, sob as ordens do Capitão Pedro de Melo Marinho Falcão - seu futuro sogro. Em 1795, promovido a Cabo de Esquadra, foi encarregado do preparo de 200 praças do Regimento de Cametá. Pouco tempo depois foi nomeado Porta-Bandeira da 7ª Cia. do Regimento da Cidade de Belém [1796]. Nesse posto, foi, em 1798, encarregado pelo Governador da Província, o Capitão-General D. Francisco Inocêncio de Souza Coutinho, de levar uma carta da Rainha D. Maria I endereçada aos judeus luso-brasileiros refugiados em Paramaribo, no Suriname (Guiana Holandesa). Não podendo ser feita a viagem diretamente por mar (Belém-Paramaribo), devido à presença de navios franceses, Francisco Barata realizou uma viagem épica, subindo o Rio Amazonas de barco, acompanhado de um sargento e alguns índios. Do Rio Amazonas passou, sucessivamente, ao Rio Negro e ao Rio Branco, até as cabeceiras deste. Atravessou por terra (puxando a canoa), da bacia amazônica para a bacia do Rio Essequibo, da Guiana Inglesa, o qual navegou até o mar. De lá, chegou ao Suriname, entregando a carta dirigida ao Dr. David Nassi, médico, líder da colônia judaico-portuguesa. A volta foi feita pelo mesmo trajeto. Tal viagem demorou um (1) ano, e está relatada num manuscrito de sua autoria, editado em 1944, pelo Governo do Pará. Após o retorno desta bandeira a Belém em 14.02.1799, foi promovido a Alferes da 7ª Cia. do mesmo regimento, por Carta Patente da Rainha D. Maria I, de 11.01.1799. Em 1800, Francisco Barata requereu e obteve, por mercê de D. João, Príncipe-Regente, o título de Fidalgo de Cota e Armas, por Carta de Brasão de Armas de Nobreza e Fidalguia - detalhes adiante. A 19.11.1802 foi nomeado a Sargento-Mor do Regimento de Cametá. Neste mesmo ano, vai para Portugal em gozo de licença. De 1808 a 1809, serve, no Exército do sul, como voluntário na luta contra as tropas francesas invasoras, “havendo-se com muito valor e préstimo, e dando provas de seu patriotismo”. Volta ao Pará em meados de 1810 - já portando o Hábito [Cavaleiro] da Ordem de Cristo - e vai participar da invasão da Guiana Francesa (com tropas luso-brasileiras) e da tomada de Caiena, cuja praça militar comandou durante algum tempo. Em 1809, governava Caiena o Brigadeiro Manuel Marques, que foi substituído pelo Coronel Pedro Alexandrino Pinto de Souza, que, por sua vez, foi substituído pelo Sargento-Mor Barata. O Desembargador Intendente Geral de Caiena, João Severiano Maciel da Costa que o substituiu no comando de Caiena, em ofício de 1811, ao conde de Aguiar, Ministro dos Negócios do Reino, escreveu as seguintes palavras sobre Barata: “Dos oficiais que aqui achei e dos que existem, conheço bem alguns capazes de morrer com a espada na mão em o pôsto que lhes confiarem e com muito desembaraço, tais são o Comandante Francisco José Rodrigues Barata, que se conduziu muito bem em todo o sucesso da insurreição...”, e, se referindo ao resultado das “enérgicas e sábias providências do então Sargento-Mor Barata” na pronta sufocação da insurreição, comparou-o “ao raio que não deixa interva-lo entre o relâmpago e o efeito.”. Durante a sua estadia em Caiena, foi promovido, por Carta Patente de 25.08.1810, a Tenente-Coronel Agregado do 1º Regimento de Infantaria da Capitania do Pará e, em 11.01.1811, passou ao Comando das tropas da Guarnição de Caiena, onde permaneceu até 1814. Por esta ocasião, Sua Majestade lhe fez mercê do Hábito da Ordem de São Bento de Aviz e 12$000 de tença efetiva [18.02.1813]: “Attendendo ao que o Suplicante representa: Hei por bem fazer-lhe Mercê do Hábito da Ordem de São Bento de Aviz, doze mil reis de Tença effectiva. Palácio do Rio de Janeiro em dezoito de Fevereiro de mil oito centos e treze.» A 01.08.1818 foi nomeado Coronel do 2º Regimento de Infantaria de 1ª linha da Capitania do Pará. Em 1820 estourou a Revolução Constitucionalista do Porto, e Barata a apoia, vindo a ser um dos principais artífices dos acontecimentos a ela favorável, no Pará. No dia 01.01.1821 rompeu a revolução no Pará. Os Coronéis Barata e Villaça subiram as escadarias do Palácio. Na Sala do Docel, diante da Efígie do Rei D. João VI, o Coronel Barata proclamou a adesão do Grão-Pará ao sistema constitucional, deu vivas ao Rei D. João VI, à Religião Católica, à Constituição, e intimou a deposição da Junta Governativa. Assinou a ata de adesão ao sistema constitucional. Fez parte da nova Junta do Governo Revolucionário, eleita e empossada no mesmo dia 1 de janeiro, que administrou até 12.03.1822. Foi eleito, pelo povo do Pará, Deputado às Cortes de Lisboa, para onde partiu com a família em 11.07.1823, na Galera Prazeres da Alegria, e por lá permaneceu até 1830. Já reformado, regressando ao Pará, dedicou-se ao exercício da advocacia, por provisão [1830]. Com a Cabanagem [1835] e já doente, partiu para o Maranhão, onde veio a falecer em 1838, e onde foi sepultado, no Cemitério da Misericórdia. Deixou numerosa descendência de seu casamento em 23.12.1801, em Belém (PA), com Ana Joaquina de Mello Marinho Falcão [c.1779, PA - ?], filha do coronel Pedro de Mello Marinho Falcão, português de Braga, do Morgado de Lamozo (Gayo, Marinho, § 30), patriarca desta família Marinho Falcão (v.s.), no Pará. Entre os descendentes deste casal tronco, Francisco José Barata Freire e Ana Joaquina, registram-se: 

I - o filho, Domingos Manuel de Mello Freire Barata [c.1803, Portugal - 01.01.1880, Braga, Portugal], que passou a Portugal, onde foi o patriarca da importante família Marinho Falcão Barata, de Braga, Senhores do Morgado de Lamozo, em S. Tiago de Caldelas, Braga, por seu casamento, a 26.02.1827, em Braga, com sua prima em 3.º grau, Maria Clara da Expectação da Silveira Marinho Falcão [1814, Braga - 30.04.1904, idem] (F.GAYO, ttº Marinho, $30 n.º XXII). Herdeira do Morgado de Lamozo, em S. Tiago de Caldelas, Braga, da Quinta do Corredouro, em Ferreiro (Amares) e do Campo de Santana. Era sobrinha-neta do Coronel Pedro de Mello Marinho Falcão, patriarca desta família Marinho Falcão (v.s.), do Pará; 

II - o filho, José Custódio de Mello Freire Barata [c.1805, Portugal - d.1896, Belém, PA], abastado fazendeiro. Em 1896 o Governo do Pará desapropriou 9.207 braças quadradas do lote n. 24, de sua propriedade, medindo 10.000 braças quadradas com frente à margem oriental da estrada de Bragança, próximo á primeira ponte, por utilidade pública para a Companhia das Águas do Grão-Pará. Desapropriou mais 21.200 braças quadradas pertencentes a ele e seu irmão Francisco de Salles em comunicação com aquele primeiro lote, nas terras banhadas pelo Igarapé Buinssuquára; 

III - o filho, Antônio Pedro de Mello Freire Barata [c.1807, Portugal -], Deputado Provincial, pelo Pará [1863]; IV - o filho, Coronel Custódio Pedro de Mello Freire Barata [1812, PA -], que assentou voluntariamente praça no Corpo de Permanentes da Capital do Pará, em 1830, requerendo sua baixa três anos depois [11.10.1833]. Fazendeiro e proprietário de casas em Belém e de uma grande embarcação, denominada “Paquetá”, que havia cedido para o transporte de forças de combate (por volta de 50 soldados), durante a revolução da “Cabanagem”. Serviu no 1º Batalhão de Guardas Nacionais. Guarda Policial do 5º Batalhão do Município de Moju [11.10.1836]. Sentou Praça a 07.12.1837. Cabo de Esquadra [08/1838]. Passou a servir no Batalhão do Rio Moju [Ordem de 11.10.1838], onde permaneceu até 1842, quando foi nomeado para o cargo de Subdelegado de Polícia do Distrito de Moju [12.04.1842 a 08.01.1848]. Capitão Agregado ao Esquadrão de Cavalaria da Guarda Policial do 5º Batalhão do Município de Moju, por nomeação do Dr. João Maria de Moraes, Vice-Presidente da Província d Pará [26.03.1845]. Efetivado no posto de Capitão da 4ª Cia. do 1º Batalhão de Caçadores da Guarda Nacional do Município de Moju, por Carta Patente do Presidente da Província [11.06.1853]: «O Capitão José Joaquim da Cunha, Oficial da Ordem da Rosa, Doutor em Matemática, Capitão Honorário do Corpo de Engenheiros, Lente da Escola Militar e Presidente do Grão Pará.» Faço saber aos que esta Carta Patente virem, que atendendo ao merecimento do guarda qualificado Custódio Pedro de Mello Freire Barata, resolvi nomeá-lo, em virtude do Artigo 48 da Lei n.º 602, de 19 de setembro de 1850, para o posto de Capitão da Guarda Nacional do Município desta Cidade (Moju) que servirá com todas as honras, privilégios e inserções, que direitamente lhe cumprirem... Dada no Palácio do Governo da Província do Pará, aos 11/06/ 1853, trigésimo segundo da Independência e do Império.” A 17.07.1861, faz petição à Sua Majestade Imperial, que lhe conceda a condecoração honorífica de Oficial da Imperial Ordem da Rosa. Foi deputado provincial, nas legislaturas de 1862, 1870 e 1877. Pela lei n.º 628, de 06.10.1870, a Assembléia Provincial do Pará elevou a freguesia do Moju à categoria de Vila, com a mesma denominação. Foi instalada a 05.08.1871, saindo eleito Presidente da 1ª Câmara, Custódio Pedro de Mello Freire Barata. Em 1881 já se encontrava no posto de Tenente-Coronel da Guarda Nacional. Comandante Superior da Guarda Nacional de Iguapé-Mirim [05.10.1885]. Faleceu no posto de Coronel reformado. Fazendeiro. Proprietário de seringais e de residências em Belém; V - o filho, Francisco de Salles de Mello Freire Barata, que assinou, na qualidade de Procurador da Câmara Municipal de Belém, o Auto Lavrado por ocasião da inauguração telegráfica Belém-Rio de Janeiro [01. 01.1874]; 

VI - o filho, Capitão Manuel José de Mello Freire Barata [1816, Belém, PA - 12.03.1874, assassinado em sua Fazenda do Teso, na Ilha de Marajó, Comarca de Salvaterra, a tiros de espingarda, quando descia uma escada próxima de sua casa, disparados pelos irmãos Bento e Justino Alves Amador, seus antigos vaqueiros]. Abastado fazendeiro na Ilha de Marajó e grande proprietário urbano, em Belém. Proprietário de 15 casas, na Cidade de Belém, sendo 2 sobrados, 6 casas térreas numeradas, 7 sem numeração, e 2 telheiros; e de fazendas de criação de gado na Ilha Grande de Joannes (Marajó). Capitão da Guarda Nacional. Em 28.11.1871 faz requerimento “à V.Alteza, a graça de transmitir-lhe a nobreza de seus maiores, e o uso do respectivo Brazão d’Armas» - detalhes abaixo. Faleceu antes que houvesse a concessão. Os documentos anexados a este pedido da Carta de Brasão de Armas, estiveram em mãos de seu filho, o senador Manuel de Mello Barata, segundo o próprio atesta em 10.08.1892. O Capitão Manuel Barata faleceu antes de obter resposta a esta petição, cujo original se encontra no Arquivo Nacional, RJ. Deixou numerosa e importante descendência dos seus dois casamentos: o primeiro, com Jacinta Maria de Araújo Cardoso [1821, PA - 1862], filha de Arthur Bernardo Cardoso e de Francisca Maria de Araújo Roso, irmã do Presidente José de Araújo Roso, membros da importante família Araújo Rozo (v.s.), do Pará. Desta união descendem os Cardoso Barata e os Magalhães Barata; e o segundo, em fins de 1871, com Maria da Glória Ferreira, que se tornou a viúva do Capitão Barata, carregando, ainda no ventre, seu segundo filho. Deixou ainda mais descendência, natural e legitimada, havida entre os dois casamentos; 

VII - o filho, João Pedro de Mello Freire Barata [08.06.1822, Belém, PA -]; 

VIII - o neto, senador Manuel de Mello Cardoso Barata [04.08.1841, Belém, PA - 13.10.1916, Belém, PA], filho do item VI. Abolicionista, republicano, político, escritor, genealogista, historiador e bibliófilo. Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade do Recife [PE-1872]. Subdelegado do 1º Distrito da Capital [1878]. Suplente de Juiz Substituto [1879]. Vereador da Câmara de Belém [1879-1882]. Fundador do Clube Republicano do Pará [11.04.1886]. Foi vice-presidente, no diretório do Clube Republicano, em 1887, e presidente para o terceiro período, iniciado em abril de 1888. Foi uma das quatro personalidades indicadas pelo Clube Republicano para concorrer na eleição provincial de 1889. Com a adesão do Pará à República, veio a ser nomeado, pelo Governo Provisório, primeiro Vice-Governador do Estado do Pará, no novo regime [12.1889]. Deputado Constituinte [1890]. Senador Federal nas 1.ª e 5.ª legislaturas. Em 1893, foi convidado pelo Presidente da República, Marechal Floriano Peixoto, para ocupar a pasta de Ministro das Relações Exteriores - por motivos particulares, não aceitou o convite. Amigo de Viera Fazenda, de Max Fleiuss e de Capistrano de Abreu. Sócio honorário do Instituto Histórico. Sua famosa biblioteca de obras raras sobre o Brasil, especialmente a Amazônia (2.782 obras em 4.896 volumes encadernados e mais 672 brochuras, além de 146 códices, na seção de manuscritos, e opulenta coleção de mapas), é considerada, depois do acervo da Imperatriz, como a segunda melhor do atual Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro que, para homenageá-lo, colocou, na ante-sala de consulta, como guardião dos amantes da literatura histórica, um quadro a óleo de seu rosto. Foi autor, também, de diversos manuscritos, inéditos, de cunho genealógicos, referentes ao Pará, que lhe valeu o título de Patrono da Cadeira n.º 20, do Colégio Brasileiro de Genealogia. 

   

 

parte 2

Dentre suas obras de caráter histórico e genealógico, publicadas e inéditas, destacam-se: 

I - Apontamentos para a Efemérides Paraenses [1921 - com diversos verbetes de interesse genealógico]; 

II - Estado do Pará - Jornais, Revistas e Outras Publicações Periódicas de 1822 a1908 [Rio, 1908]; 

III - Jornada de Francisco Caldeira Castello Branco - Fundação de Belém - estudo da História Paraense com documentos inéditos [Rio, 1904]; 

IV - A Antiga Produção e Exportação do Pará - Estudo Histórico-Econômico [1915 - com apontamentos genealógicos dos donatários]; 

V - A Capela de Santo Cristo [in Anuário de Belém, 1616-1916]; VI - As Principais Ruas de Belém; 

VII - A Primeira Loja Maçônica no Pará [in Folha do Norte, 13.09.1911]; 

VIII - A Primeira Loja Maçônica no Pará [in Folha do Norte, 06.02.1915, Conclusão]; 

IX - O Clube Republicano do Pará [in O Estado do Pará, 02.05.1912]; 

X - Nome das Ruas e numeração das casa de Belém [in Folha do Norte, 01.01.1915]; 

XI - A Capitania de Camutá [com apontamentos genealógicos dos donatários]; 

XII - A Iluminação Pública [in Folha do Norte, 26.03.1915]; XIII - Val-de-Cães [in Folha do Norte, com apontamentos genealógicos dos proprietários]; XIV - “Apontamentos Genealógicos do Coronel Francisco José Rodrigues Barata”. Códice do final do século 

XIX. Manuscrito. Coleção particular da Família Barata; XV - “Apontamentos Genealógicos do Coronel Manuel Joaquim Pereira de Souza Castilho Feyo”. Códice do final do século 

XIX. Manuscrito. Coleção particular da Família Barata; 

XVI - “Apontamentos Genealógicos do Visconde de Cabo Frio”. Códice do final do século 

XIX. Manuscrito. Coleção do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro; 

XVII - “Apontamentos Genealógicos do Visconde de Cabo Frio”. Códice do final do século

 XIX. Manuscrito. Coleção particular da família Campos da Paz; 

XVIII - “Apontamentos Genealógicos da Família Chermont”. Códice do final do século 

XIX. Manuscrito. Coleção da Família Campos da Paz; 

XIX - Origine de La Famile Guérin de Chermont, Paris, 1900 - conde de Cardez. Este trabalho foi levantado pelo conde de Cardez, em 1900, a pedido do Senador e Historiador paraense Manuel de Mello Cardoso Barata. Manuscrito. Coleção da Família Chermont de Miranda. Sócio benemérito do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, e membro correspondente dos Institutos Históricos de São Paulo, Bahia e Ceará, e da Academia de História da Venezuela. Não deixou geração do seu casamento, a 22.01.1879, em Belém, com sua prima, Maria Amélia Pereira de Chermont [19.06.1859 -], terceira neta do brigadeiro Teodósio Constantino de Chermont, patriarca desta importante família Chermont (v.s.) do Pará. O parentesco entre eles ocorre através da família Pereira. A bisavó do Senador Barata era irmã do bisavô de sua esposa, D. Maria Amélia de Chermont; 

IX - o neto, Francisco José de Mello Cardoso Barata [1843, PA - 1979, PA], filho do item VI. Com geração do seu cas. com a Professora Anésia Shusler; 

X - a neta, Joana de Mello Cardoso Barata [c.1844 -], filha do item VI. Foi casada com o Prof. Antônio Manuel Gonçalves Tocantins [c.1835 - 14.06.1905, Pinheiros, PA], engenheiro pela Escola Politécnica do Rio de Janeiro. Professor de Matemática da Escola Normal e do Liceu Paraense; 

XI - a neta, Jacinta de Mello Cardoso Barata [bat. 12.02.1850, Belém, PA -], filha do item VI. Matriarca da família Mouraille (v.s.), no Pará; 

XII - a neta, Isabel de Mello Cardoso Barata [bat. 12.02.1850, Belém, PA -], filha do item VI. Matriarca da família Barata Mancebo, por seu casamento com José Marques Mancebo; 

XIII - o neto, Antônio Marcelino de Mello Cardoso Barata [02.06.1855, Belém, PA - 29.12.1927, Belém, PA], filho do item VI. Patriarca da família Magalhães Barata. Inspetor da Colonização do núcleo de Monte Alegre [08.07.1896]. Nesta função, foi auxiliado por João Valente do Couto, no lugar de escriturário, e por seu sobrinho, Francisco Cardoso Barata, a quem nomeou Agrimensor [13.12.1896]. Deixou numerosa e importante descendência do seu casamento com Gabrina Machado de Magalhães, filha do General Joaquim José de Freitas Magalhães, de origem baiana, e de Carolina Machado, de origem maranhense; 

XIV - a neta, Francisca de Mello Cardoso Barata [11.12.1857, Belém, PA - 24.10.1918], filha do item VI. Matriarca da família Engelhard (v.s.), do Pará, por seu casamento, a 07.01.1875, em Belém [PA], com Ferdinand Engelhard [21.04.1841, Zurique, Suíça - 24.10.1898], filho de Johannes Engelhard e de Sophie Adele Oehl; 

XV - a neta, Amélia de Mello Cardoso Barata [1861 -], filha do item VI. Com numerosa descendência, em Portugal, do seu cas. com seu primo Domingos de Mello Marinho Falcão Barata, do Morgado de Lamozo, conforme vai descrito no título da Família Marinho Falcão (v.s.), do Pará; 

XVI - o neto, Doutor Joaquim Augusto da Rocha Freire Barata [08.10.1867, Mojú, PA - 17.10.1920, Belém, PA], filha do item IV. Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais, pela Faculdade do Recife [PE, 09.07.1892]. Promotor Público da Comarca da Vigia [22.08.1892], e da Comarca de Cametá [14.02.1893]. Juiz Substituto da 3ª Vara da Capital [08.10.1895]. Juiz de Direito da Comarca de Muaná [19.12.1901 - compreendendo os Municípios de Muaná, Curralinho e São Sebastião da Boa Vista. Removido para a Comarca de Cametá [1909], de onde o Governo do Estado foi buscá-lo, em Novembro de 1911, para uma das Varas da Comarca da Capital do Pará. Foi posto em disponibilidade em fevereiro de 1919, em razão dos padecimentos que o levaram à morte. Deixou descendência do seu casamento com Alice de Souza Franco [03.10.18, PA - 11.1918, Belém, PA], da importante família do Visconde de Souza Franco (v.s.); 

XVII - o neto, Ildefonso Pedro da Rocha Freire Barata, filha do item IV. Abastado fazendeiro. Em 1896 residia no Mojú, onde era proprietário com uma fazenda agrícola, com mais de 10.000 pés de cacaueiros; XIV - o neto, José Raimundo da Rocha Freire Barata, abastado fazendeiro. Em 1896 residia no Mojú, onde era proprietário com uma fazenda agrícola, com mais de 10.000 pés de cacaueiros; 

XVIII - o neto, Manuel de Mello Freire Barata [1871, Belém, PA - 26.06.1933, Rio, RJ], filha do item VI. Fazendeiro e abastado proprietário de seringais, na Amazônia. Deixou numerosa descendência, hoje estabelecida no Rio de Janeiro, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, do seu casamento, a 27.02.1895, na Igreja do Rosário da Campina, Belém [PA], com Maria da Silva Lopes [1878, Freg. Santíssima Trindade, Belém, PA -], filha de Antônio da Silva Lopes e de Raymunda Nermato; 

XIX - o neto, Áthico Fereira Barata, filha póstumo do item VI. Com geração do seu cas. com Maria Pontes Nepomuceno; 

XX - o neto, Júlio da Rocha Freire Barata, filha do item IV. Casado com Júlia de Souza Franco; 

XXI - o bisneto, engenheiro Francisco Cardoso Barata [1872 -], filho do item IX. Com geração do seu cas., a 03.12.1892, com sua prima Maria do Carmo de Magalhães Cardoso Barata, Sinhá [11.10.1876 - 26.11.1965, Belém, PA], filha do item XIII. XXII - o bisneto, Dr. Alberto [Barata] Engelhard [25.03.1879 -], filho do item XI. Até o ano de 1889 residiu na Suíça, de onde passou à Inglaterra, regressando em 1900, ao Brasil. Comerciante em Belém e fazendeiro em Marajó. Diretor da Recebedoria de Rendas do Estado. Diretor da Fazenda e Governador (Prefeito) da Cidade de Belém do Pará [Posse a 05.08.1943]; XXIII - o bisneto, General Joaquim de Magalhães Cardoso Barata [02.07.1888, Val de Cans, Belém, PA - 29.05.1959, Belém, PA], filho do item XIII. Militar e político. Sentou praça no Corpo de Infantaria [25.07.1904]; Aspirante [02.11.1910]; 2º Tenente [05.05.1915]; 1º Tenente [14.01.1920]; Capitão [15.11.1930]; Major [15.08.1931]; Tenente-coronel [03.05.1936]; Coronel [07.09.1939]; e General. Interventor Federal do Estado do Pará, durante o Governo Vargas [12/11/1930 - 1935]; novamente Interventor [1943-1945]; Senador Federal [1945, reeleito em 1954]; e Governador Constitucional do Pará, eleito em 1955, onde permaneceu até o dia do seu falecimento. Grande líder popular do Pará. Deixou geração do seu casamento com Georgina Duarte da Silveira [12.02.1900 -]; XXIV - o bisneto, Antônio de Magalhães Cardoso Barata [c.1890, Belém, PA -], filho do item XIII; XXV - o bisneto, General Mário de Magalhães Cardoso Barata, filho do item XIII. Com geração; XXVI - o bisneto, Manuel de Magalhães Cardoso Barata, filho do item XIII. Com geração;XXVII - a bisneta, Ludmila de Magalhães Cardoso Barata, filha do item XIII. matriarca dos Barata Onetti, por seu casamento com Joaquim Onetti, filho do espanhol Daniel Manuel Onetti, patriarca desta família Onetti (v.s.), do Pará. São avós de Lucidéia Maiorana, esposa do jornalista e empresário pernambucano, Dr. Rômulo Maiorana, estabelecido no Pará; XXVIII - o bisneto, Dr. Augusto da Rocha Freire Barata [09.12.1895, PA -], filho do item XVI. Engenheiro Civil formado na Escola Politécnica do Rio de Janeiro [1920]. Estudou no Rio de Janeiro, onde residiu com seu irmão, assistênciados pelo Dr. Max Fleuss. Foi engenheiro portuário importante. Administrador do Porto de Santos. Com geração do seu cas., a 18.02.1927, com Créllia Paollielo, filha de Domingos Antônio Paollielo e de Maria Jorgina de Assis; XXIX - o bisneto, Dr. Raul da Rocha Freire Barata [c.1897, PA - 31.09.1959], filho do item XVI. Médico. Com geração do seu cas. com Ondina de Castelo Branco, filha de Hugo Santana de Castelo Branco, integrante da tradicional família Castelo Branco (v.s.), do Piauí; XXX - o bisneto, Hamilton Antônio Lopes Freire Barata [07.10.1898, Manaus, AM - 16.08.1957, Rio, RJ], filho do item XVIII. Advogado, jornalista combativo, escritor e grande orador. Adversário do Estado Novo, de Getúlio. Estudou em Belém, no Ginásio Paes de Carvalho. Veio para o Rio de Janeiro, por volta de 1916, para estudar Direito. Fundou o vespertino “O Jornal do Povo”, em 1925. Diretor-Proprietário da Revista “O Homem Livre”, fundada em 1933. Diretor - proprietário do jornal “O Homem Livre”, fundado em 1934. Candidato a Deputado, no Rio de Janeiro, nas eleições de 1930. Autor de diversos romances, tendo sido o primeiro deles, a novela “O Irreparável”, em 1916. Lutou contra a implantação da ditadura do Estado Novo, tendo sido preso em diversas oportunidades, pela Polícia política de Getúlio Vargas. Com geração das suas duas uniões: a primeira, com Maria Augusta Corrêa [15.08.1900, Sernancelhe, perto de Vizeu, Portugal -], e segunda, com Clara Lisboa de Cerqueira [12.08.1898, Atalaia, AL -]; XXXI - o bisneto, Frederico Raimundo Lopes Freire Barata [31.08.1900, Manaus, AM - 06.05.1962, Rio, RJ], filho do item XVIII. Jornalista importante, escritor, etnógrafo, filatelista e Arqueólogo. Diretor dos Diários Associados (braço direito de Assis Chateaubriand). Diretor de “O Jornal”, do Rio de Janeiro; fundador do “Diário da Noite” e da revista “O Cruzeiro”. Reativou o “Diário de Notícias” de Porto Alegre; dinamizou o “Diário de Pernambuco”; contribuiu para a modernização de “O Estado de Minas”, em Belo Horizonte. Diretor, em Belém, do jornal “A Província do Pará. Diretor Superintendente dos “Diários e Rádios Associados” em toda a Amazônia. Fundador, em Belém, da Rádio e da Televisão Marajoara, canal 2, a pioneira estação do Pará. Crítico de Arte e Arqueólogo. Diretor do Instituto de Arqueologia e Etnologia do Pará, vinculado ao Museu Goeldi, Belém. Membro da “Association Internationale des Critiques d’Arts” e da “Societé des Americanistes”, ambas sediadas em Paris. Cidadão do Pará, título concedido “post-mortem”, em 1977; XXXIII - o bisneto, Emmanuel Angelo Lopes Freire Barata [05.05.1908, Manaus, AM - 04.10.1939], filho do item XVIII. Militar. Cursou a Escola Militar de Realengo. Faleceu quando era Capitão. Com geração do seu cas., a 23.03.1933, com Dolores Alvarenga [25.03.1912 -], filha de Custódio Alvarenga e de Gabriela da Silva Ramos; XXXIV - o bisneto, Oswaldo Norton Lopes Freire Barata [25.12.1909, Belém, PA -], filho do item XVIII. Advogado, jornalista. Com geração do seu cas., a 28.02.1939, com Suzete [25.07.1913 -]; XXXV - o bisneto, Aluísio Henrique Lopes Freire Barata [15.07.1911, Belém, PA -], filho do item XVIII. Advogado e jornalista. Com geração do seu cas. com Egídia Rosito; XXXVI - o bisneto, Antônio Newton Lopes Freire Barata [12.06.1913, Belém, PA - 05.10.1973, RS], filho do item XVIII. Jornalista, tradutor e livreiro. Com geração; XXXVII - o bisneto, Jefferson José Lopes Freire Barata [15.01.1917, Belém, PA -], filho do item XVIII. Publicitário. Com geração do seu cas. com Judith Ferreora [29.02.1924 -], filha de Manuel Ferreira da Silva e de Judith Ferreira da Silva; XXXVIII - o bisneto, Wilson Fernando Lopes Freire Barata [17.12.1918, Belém, PA -], filho do item XVIII. Industrial, Empresário, com atividades em Crissiúma, Santa Catarina. Com geração do seu cas., a 19.04.1944, com Dilsa Neller [21.03.1927 - 25.08.1992]; XXXIX - o terceiro neto, o historiador Mário Antônio Barata [20.09.1921, Rio, RJ -], filho do item XXX. Jornalista, historiador e Crítico de Arte. Estudou Museologia, Ciências Sociais, História e Direito no Rio de Janeiro. Licenciado em Letras e História da Arte, na Sorbonne, França. Diplomado, ainda, em Ciências Políticas, pelo Instituto de Estudos Políticos da Universidade de Paris. Catedrático, por concurso, de História da Arte, da Escola de Belas-Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

   

parte 3

Chefe do Departamento de História da Arte. Professor do Curso de Museus, do Museu Histórico Nacional. Trabalho por alguns anos como Conservador de Museu na Diretoria do Patrimônio Histórico e Artístico nacional. Membro do Conselho do Museu de Arte de São Paulo - MASP. Lente de Estética, na Faculdade de Filosofia da antiga Universidade do Estado da Guanabara e na antiga Escola nacional de Biblioteconomia. Criador do Seminário de Estudos e Belas Artes e do Seminário de Estudos e Pesquisas de História da Arte, na Escola de Belas-Artes. Membro do júri internacional da II Bienal de Paris e dos juris nacionais da Bienal de São Paulo e do Salão nacional de Arte Moderna. Membro da delegaçãi brasileira, como Assessor para as Artes, à I Conferência Geral da UNESCO. Organizou, no Rio de Janeiro e em São Paulo, a Seção Brasileira de Association Internationale des Critiques d’Art [1949]. Tomou parte no Congresso Internacional de Críticos de Arte, em Brasília [1959] e no VI Colóquio Internacional de Estudos Luso-Brasileiros, na Universidade de Harvard [1966]. Jornalista: atuou durante nove anos no Diário de Notícias, do Rio de Janeiro. Iniciou a coluna especializada no vespertino Última Hora e lançou a crítica de arte da Rádio Manchete da Educação e Cultura, Rio de Janeiro. Colaborador no Jornal do Comércio, na Hand-book of Latin American Studies e na Biblioteca do Congresso, Washingon. Colaborou em Art International, Auh\jour-d’hui, Art in America, Zodiac e na Enciclopédia Universal da Arte 9Veneza e Florença). Professor Emérito da UFRJ. Sócio Benemérito do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (vice-presidente). Autor de diversos livros sobre História da Arte, etc., e alguns trabalhos no campo da genealogia. Com geração do seu cas., a 31.12.1948, com a pintora Tiziana Bonazzola [24.01.1921, Itália -], artista. Estudou na Academia de Firenze e em Milão. Filha de Giancarlo Bonazzola e de Bianca Cisari; XL - o terceiro neto, o engenheiro Fernando Emmanuel Barata [17.12.1924, Rio, RJ -], filho do item XXX. Engenheiro civil, diplomado pela Escola Nacional de Engenharia [1950]. Estágio na Road Reserch Laboratory, Inglaterra [1954], na Soil Mechanichs Ltda, Inglaterra e na Seção de Solos e Fundações do Bureau des Traveaux Publics, França. Viagens de estudos no Uruguai, Argentina, Inglaterra, França, Itália, Estados Unidos, Canadá, México, Alemanha e Portugal. Livre Docente (Doutor em Ciências Físicas e Matemáticas). Livre Docente de Materiais de Construção (Mecânica dos Solos), por concurso, da Escola Nacional de Engenharia [1963]. Professor Emérito da Escola de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Medalha de bons serviços prestados ao Departamento de Estarad de Rodagens da antiga Guanabara [1966]. Prêmio da Associação Brasileira de Mecânica dos Solos - ABMS [1967]. Prêmio Terzaghi, de melhor engenheiro do biênio 1974-1976, conferido pela ABMS. Trabalhos publicados na Venezuela, Estados Unidos, México, Porto Rico, Rússia, Japão, etc. Engenheiro da Cobrazil Ltda - Construção do Cais d Cajú [1948], do Departamento de Portos, Rios e Canais [1949-1950], do Departamento de Estradas de Rodagem [1950-1967], onde foi Diretor da Divisão de Tecnologia [1966-1967]. Engenheiro encarregado do laboratório de Materiais e projetista de obras de terra de Estacas Franki Ltda [1952-1955], da Geotécnica S.A. [1958-1960], sendo encarregado do setor de Mecânica dos Solos e Obras de Terras, quando da construção da Refinaria Duque de Caxias. Diretor-Presidente da Fundamento S.A. [1960]. Assessor Técnico da Secretaria de Viação do Governo do antigo Estado da Guanabara [1962]. Consultor Técnico de Fundações de Obras de Terra da SONDOTÉCNICA S.A. Diretor Geotécnico do Instituto de Geotécnica - SURSAN [1967-1968]. Consultor do Grupo de Trabalho da Baixada de Jacarepaguá [1970] e da Superintendência de Desenvolvimento da Barra da Tijuca, RJ [1976]. Consultor Técnico da Montreal Electra S.A., Conterpa, Hidroesb, Projest, Engevix, Morrisson & Knudsen, Amazônia de Mineração S.A., Conbras Ltda, Elétrica S.A., Carioca Engenharia, etc. Membro da Associação Brasileira de Mecânica dos Solos. Membro Fundador da Academia Nacional de Engenharia. Membro Vitalício da Congregação da Escola de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Autor recentemente, de um trabalho histórico-genealógico sobra a família Barata, publicado na Revista do CBG [1997]. Com geração do seu cas., a 27.01.1951, Rio, RJ, com Maria Célia de Almeida [30.06.1928, Rio, RJ], fonoaudióloga. Filha de Álvaro Ferreira de Almeida, da antiga família Ferreira de Almeida (v.s.), do Rio de Janeiro, e de Haydée dos Reis Teixeira; XLI - a terceira neta, Laura Hamilton Barata [29.05.1927, Rio, RJ - 27.01.1963, idem], filha do item XXX. Engenheira civil, diplomada pela Escola Nacional de Engenharia, atual Escola de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro [1952]. Especialista em Engenharia Hidráulica, com aperfeiçoamento no Laboratório de Hidráulica Experimental do NEYRPIC, em Grenoble, França [1953-1954]. Engenheira do Departamento de Portos, Rios e Canais, no Rio de Janeiro, onde cooperou, de forma relevante, para a instalação e funcionamento do Laboratório de Hidráulica (e modelos hidráulicos) do DNPRC, no Cajú, Rio. Faleceu em 1963, quando submetida a uma cirurgia de coração. Deixou geração do seu cas. com o engenheiro civil Bernardo René Zicman [18.02.1925, Estônia, Argentna -], que a conheceu durante seu estágio no Laboratório de Grenoble - conforme vai descrito no título da família Zicman (v.s.). XLII - o terceiro neto, Hamilton Angelo Barata, filho do item XXX. Com geração; XLIII - a terceira neta, Dr.ª Rosa Maria da Silveira Barata [1934-], filha do item XXXI. advogada e Tabeliã. Proprietária do Cartório Chermont, em Belém [PA]; XLIV - o terceiro neto, Luiz Carlos Freire Barata [09.06.1940, Rio, RJ -], filho do item XXXIV. engenheiro eletrônico. Com geração do seu cas. com Célia Aparecida Garcia; XLV - o terceiro neto, Emmanuel Angelo Freire Barata, filho do item XXXVI. com geração do seu cas. com Marieta Herd; XLVI - o terceiro neto, Newton Luis Barata [26.08.1945 -], filho do item XXXVIII. Engenheiro químico. Com geração do seu cas. com Leonete Cardoso; XLVII - o terceiro neto, Carlos Alberto Barata [15.01.1947 -], filho do item XXXVIII. Engenheiro civil. Com geração do seu cas. com Eliana Costa; XLVIII - o terceiro neto, Paulo César Rosito Barata [05.02.1950 -] filho do item XXXV; XLIX - o terceiro neto, Luiz Felipe Freire Barata filho do item XXXVI; L - o terceiro neto, Cláudio Ferreira Barata [09.02.1951, Rio, RJ -] filho do item XXXVII; LI - os quartos netos, os irmãos Samuel Barata [29.11.1931 -] e Jacob Barata [13.08.1932 -], netos do item XXI. Empresários do ramo de transporte. Proprietário da Empresa de Transporte “Viação Acari”, além de outras empresas de ônibus em Petrópolis, Valença e Região dos Lagos. Como sócio majoritário, tem participações nas viações Alpha, Tijuca, Pégaso, Braso-Lisboa e Jabour; e como sócio minoritário, tem participação da composição acionária das empresas Real, Bangu, Oriental, Mathias, Estrela, Paranaense, Madureira-Candelária, Valsa e Nossa Senhora de Lurdes. Fora dos limites do Município do Rio de Janeiro, são suas, entre outras, as empresas de transporte NORMANDY (linha Santos-Mogy das Cruzes, em São Paulo), VALENCIANA (Rio-Valença e Rio-Rio das Flores) e SALINEIRA, que opera em Cabo Frio e São Pedro d’Aldeia, na Região dos Lagos. Proprietários da “Guanabara Diesel” (revendedor de Mercedes Benz) e da Wilson King. Atuam, também, no ramo imobiliário. O primeiro, Samuel, deixou geração do seu cas. com Estrela; e, o segundo, Jacob, com geração do seu cas. com Glória Ferreira; LII - a quarta neta, Maria Fernanda Barata Costa [22.01.1949, Rio, RJ -], engenheira, neta do item XXX. Com geracão, conforme vai registrado no título da família Costa (v.s.), do Piauí; LIII - o quarto neto, Otávio Barata Costa [25.07.1950, Rio, RJ -], jornalista, irmão da anterior, neta do item XXX. Com geracão nos seus dois casamentos, conforme vai registrado no título da família Costa (v.s.), do Piauí; LIV - o quarto neto, Paulo Luiz Barata [22.05.1951, Rio, RJ -], filho do item XXXIX . Residente em Portugal; LV - o quarto neto, Fernando Emmanuel Barata Filho [29.10.1951, Ri, RJ -], filho do item XL Artista plástico. Formado em Desenho Industrial, pela Escola de Belas Artes. Participou de exposições coletivas no Ministério da Educação e Cultura e no Museu de Arte Moderna. Estudou no Atelê Livre de Artes Plásticas, com Maria de Lourdes Mader Pereira. Expôs, pela primeira vez, na Galeria de Ipanema. Exposições na Galeria Andréa Sigaud [1978], na Galeria Cândido Mendes, Ipanema. Um dos integrantes do grupo Configuração [1980], com exposições circulando Curitiba, Brasília e São Paulo. Integrou o IV Salão de Verão do Museu de Arte Moderna [1974]. Com geração do seu cas., a 10.11.1984, Paris, França, com Chantal Dominique Jahier [15.01.1953, Paris, França -], filha de Theophile Lucien Jahier; LVI - a quarta neta, Cecília Rafaela Barata Costa [31.03.1952, Rio, RJ -], jornalista, neta do item XXX. Com geracão, conforme vai registrado no título da família Costa (v.s.), do Piauí; LVII - o quarto neto, Álvaro de Almeida Barata [02.01.1953, Rio, RJ -], filho do item XL Artista plástico e designer gráfico. Com geração da sua união com Irene de Mendonça Peixoto [22.01.1956, Rio, RJ -], designer gráfica, professora da UFRJ. Filha de João Monteiro Peixoto, procedente do barão de São Diogo, membro da família Monteiro Peixoto (v.s.) e de Ana Sussekind de Mendonça, procedente da família Sussekind de Mendonça (v.s.), do Rio de Janeiro; LVIII - a quarta neta, Branca Maria Barata [28.09.1953, Rio, RJ -], com geracão do seu casamento com Fernandes Telles; LIX - o quarto neto, Mário Augusto de Almeida Barata [04.06.1954, Rio, RJ -], filho do item XL Artista pládtico; LX - a quarta neta, Renée Maria Barata Zicman [04.01.1957, Rio, RJ -], mestrada em história, filha do item XLI. Com geracão, conforme vai registrado no título da família Zicman (v.s.), do Rio de Janeiro; LXI - o quarto neto, o genealogista Carlos Eduardo de Almeida Barata [31.01.1957, Rio, RJ -], filho do item XL Tendo cursado engenharia (UGF) e arquitetura (FAU-UFRJ), passou a dedicar-se profissionalmente a pesquisa histórica e genealógica, com incursões, também, no campo da heráldica. Integrou o grupo de pesquisadores sobre o “Barroco Mineiro”, da UFRJ, fez parte do Projeto do “Corredor Cultural” da Rua da Carioca, montado pelo SPHAN, e foi responsável pelo levantamento histórico dos bens culturais do Município de Teresópolis, de que resultou o tombamento do “Solar Perry”. Em 1988, foi um dos articuladores da reinstalação do Colégio Brasileiro de Genealogia, elegendo-se Sócio Titular em 31 de maio do mesmo ano. Tesoureiro do Colégio [1988-1989]. Em outubro de 1990, realizou na Faculdade Estácio de Sá sua 1ª exposição de História, Genealogia e Heráldica, depois transferida para a Casa de Cultura de Laranjeiras, e finalmente percorrendo alguns Municípios do Rio de Janeiro e de Minas Gerais. De 1989 a 1999, tem realizado diversas palestras e exposições que versam sobre História, Arquitetura e Genealogia, em diversas Instituições, espalhadas pelo Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo. Professor do Curso de Formação de Guias Turísticos, na Cadeira de História do Rio de Janeiro, aplicada ao Turismo e Atrativos Turísticos Culturais, RIOTUR, RJ. Professor do Curso de “Genealogia & Heráldica” - na Casa de Cultura Encontrarte - Laranjeiras. Matérias: Antroponímia, Paleografia, Diplomática, Ordens de Cavalaria, Genealogia e Heráldica [1993]. Professor do Curso de “Genealogia & Heráldica”, no Colégio Rio de Janeiro. Gávea, Rio, RJ [1999]. Professor da Cadeira de História do Rio de Janeiro, para a RIO TUR [1997], para o grupo VIVA RIO [1998] e para o grupo Se Essa Rua Fosse Minha, Laranjeiras [1999]. Premiado pelo "Programa de Bolsas - RioArte" - 1995, do Instituto Municipal de Arte e Cultura - RioArte, na Categoria: Ensaio Jornalístico, com o trabalho: Ensaio Histórico-Jornalístico do Teatro João Caetano e seus arredores. Realizou, por contrato, diversas pesquisas históricas, demográficas, sócio-econômicas e genealógicas para elaboração de painéis ilustrativos referentes aos temas pesquisados, a fim de montar exposições. A composição das pranchas artísticas, desenhos em bico de pena e aquarelas, para as referidas exposições, são de autoria do mesmo genealogista. Entre outras exposições, registram-se: 1. Genealogia & Heráldica - Universidade Estácio de Sá - Rio de Janeiro - exposição realizada durante a Semana de Arqueologia e Museologia [22 a 26.10.1990]; 2. Genealogia & Heráldica - Cada das Laranjeiras, Secretaria de Cultura do Estado do Rio de Janeiro [18.12.1990 a 12.01.1991]; 3. Genealogia - História e Genealogia do Município de Ubá [1991]; 4. Formação Histórico-Genealógica do Município de Vassouras - Casa de Cultura Tancredo Neves [1991]; 5. Formação Histórico-Genealógica do Município de Barra Mansa - GREBAL (Grêmio Barramansense de Letras) [1991], e SESC de Barra Mansa [1992]; 6. Município de São João da Barra - Pranchas com o Brasão do Município, Genealogia do Fundador do Município e Genealogia da escritora Narcisa Amália. Trabalhos apresentados e expostos durante a inauguração das novas instalações da Prefeitura Municipal de São João da Barra [05.10.1991], e para a inauguração do Centro Cultural Narcisa Amália [18.06.1992]; 7. Município de Viana, Espírito Santo - Fundação Heliovaldo Ballestero [1991]; 8. Formação Histórico-Genealógica do Vale do Paraíba - Palacete barão Ribeiro de Sá, Município de Paraíba do Sul, XI Simpósio de História do Vale Paraíba [1992]; 9. Memórias de Ipanema - 100 anos. Secretaria de Cultura do Rio de Janeiro - Fórum de Ipanema [1994], Metrô Rio, Largo da Carioca [1994] e Casa de Cultura Laura Alvim [1995]. Membro Titular da Cadeira n.º 19 do Colégio Brasileiro de Genealogia [Rio de Janeiro, 1988]. Membro do “Centre d'Entraide Genealogique de France” [Paris, França, 1989]. Membro do Instituto Histórico-Genealógico Norte-Fluminense - Sediado em São João da Barra [Estado Rio de Janeiro, 1992]. Membro do Centro de Estudos sobre Teorias Matemáticas da Comunicação - da Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro [RJ, 1993]. Membro do Instituto Genealógico Brasileiro - São Paulo [1993]. Sócio Correspondente do Instituto Paraibano de Genealogia e Heráldica - João Pessoa, Paraíba [1994]. Membro Correspondente do Instituto Histórico e Arqueológico de Pernambuco, Recife, PE [1995]. Correspondente do Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Sorocaba, Sorocaba, SP [1996]. Membro da Sociedade Brasileira de Genealogia Judaica [1999].

   

parte 4

Autor das seguintes obras: I - Vida e Obra do Brigadeiro Alpoim: Arquiteto oficial do Rio de Janeiro no século XVIII (Paço Imperial, Arcos dos Teles, Arcos da Carioca, Convento de Santa Teresa, etc.) - in Boletim do Searj (Sindicato dos Engenheiros e Arquitetos do Rio de Janeiro; II - Origens de Algumas Famílias Paraenses - Não Lusitanas (in “O LIBERAL”, 1º Caderno, Belém, Pará - Domingo. Toda a folha 21.14.05.1985); III - Os Niemeyer - 200 Anos a serviço da Engenharia no Brasil (in Boletim da A3P (Associação dos Antigos Alunos da Politécnica: Iª parte: n.º 104, set./out./nov. de 1988 (pags.2 e 3), IIª parte: n.º 106, março e abril de 1989 (pag.4), e IIIª parte: n.º 108, julho/agosto de 1989 (pags.3 e 4); IV - Pernambuco - Um Sonho Genealógico (in Carta Mensal do Colégio Brasileiro de Genealogia: Iª parte: Carta n.º 16 - agosto de 1990, IIª parte: Carta n.º 17 - outubro de 1990, e IIIª parte: Carta n.º 18 - dezembro de 1990; V - Genealogie France-Bresil (in “La France Genèalogique”, n.º 169, janvier 1990 - órgão do Centre d’Entraide Genealogique de France (C.E.G.F.), pags.16 e 17.); VI - Informations Genealogiques sur les français imigres au Brésil, aux XVIe et XVIIIe siecles, et y ayant fait souche (in “La France Genealogique”, n.º 170, avril 1990, pags.92/93/94 e 95); VII - Os Herdeiros do Poder - obra conjunta: Francisco Antônio Dória, com colaboração de Carlos Barata, Jorge Ricardo Fonseca, Ricardo Teles Araújo e Gilson Nazareth. Prefácio de Joel Rufino dos Santos. Rio de Janeiro, Editora Revan, 1994, 224 pp. Saiu 2.ª edição em 1995 - revista e ampliada. Recebeu distinção da «Confédération Internationale de Généalogie et d'Héraldique - Suíça; VIII - "Villa Ipanema" - Trabalho histórico do Bairro de Ipanema, Zona sul da Cidade do Rio de Janeiro, elaborado, conjunto - jornalistas Mário Peixoto e Lúcia Abreu, e historiadores Cláudia Gaspar e Carlos Eduardo Barata. Editora Novo Quadro, Rio de Janeiro, 1994, 227 pp.; IX - Memória de Ipanema - Obra da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e a Secretaria Municipal de Cultura. Pesquisa histórica: Carlos Eduardo Barata e Cláudia Gaspar. Organização: Lúcia Blanc e Joelle Rouchou. RJ. 1994, 60 pp.; X - Ipanema: A memória em extinção - Publicada na Revista "Informativo AFISCO (Associação dos Fiscais do Licenciamento do Comércio, Indústria e Profissões do Município do Rio de Janeiro), Ano I, Janeiro/1995, n.º 6, p.21-22 (Tiragem de 25.000 exemplares); XI - Efemérides Ipanemenses - para o jornal O GLOBO - encarte: Jornal de Bairro: IPANEMA, de 18.04.1994, pag.6.; XII - Memórias Históricas do Colégio Rio de Janeiro - artigo para a revista comemorativa dos 60 anos do Colégio Rio de Janeiro (1934-1994), na Zona sul carioca. Rio, 1994, 12 pp. - publicação do Colégio Rio de Janeiro; XIII - Shopping Centers, 1996 - RIO SUL - Álbum Comemorativo dos 15 anos do Shopping Rio Sul. História dos Shopping Centers no Brasil, História do Bairro da Urca e suas imediações, e História do Shopping Rio Sul. Rio de Janeiro, U.K. Design, 1996, 142 p.-il. Pesquisa histórica: Carlos Eduardo Barata e Cláudia Braga Gaspar. XIV - Presidentes do Senado no Império - Uma Radiografia Histórica, Genealógica, Social, Política e Diplomática do Brasil Imperial. Senado Imperial, 1997. Brasília, 1997, 783 págs. Carlos Eduardo Barata. Prefácio: Senador José Sarney - obra agraciada com o Prêmio Clio de História, da Academia Paulistana de História [SP], cuja publicação foi realizada graças ao apoio do Deputado Cunha Bueno - co-autor deste Dicionário; XV - Gávea - Uma História do Rio - Carlos Secchin, José de Paula Machado e Marcos Sá Corrêa. Editora AGIR. 1997. 120 pp. Pesquisa: Carlos Eduardo Barata e Cláudia Braga Gaspar. Como profissional de genealogia, realizou mais de uma centena de trabalhos, por contrato, cujas pesquisas estão em posse das famílias contratantes. Autor de quase outra centena de trabalhos de heráldica, em pranchas de 30 cm x 45 cm, muitos deles, acompanhados de informações históricas sobre os portadores dos mesmos. Membro da banca de julgamento e escolha do Brasão do Município de Queimados. Outros julgadores: Dra. Vera Botrel Tostes e Dr. Dalmiro da Motta Buys. Carlos de Almeida Barata é ocupante da Cadeira N.º 19, do Colégio Brasileiro de Genealogia, cujo patrono é o genealogista Senador Manuel de Melo Cardoso Barata [membro desta família Barata Freire]. Casado, a 04.02.1997 (civil), no Rio (Copacabana), com Montserrat Llordén Cerdán [22.05.1969, Málaga, Andaluzia, Espanha -], filha de Juan Pedro Antonio Llordén Domenech e de Carmen Cerdán. Sem geração: um filho, nati-morto, Luiz Carlos Llordén Barata [1998]; LXII - o quatro neto, Luiz Alberto de Almeida Barata [15.02.1958, Rio, RJ - 15.10.1991, Rio, RJ], filho do item XL Artista plástico, compositor e poeta; LXIII - o quarto neto, Flávio Hamilton Barata [12.05.1958, Rio, RJ -], filho do item XXXIX; LXIV - o quarto neto, André Luiz Barata [08.08.1967 -], filho do item XLIV; LXV - a quarta neta, Olga Maria Barata Zicman [25.03.1959, Rio, RJ -], engenheira, filha do item XLI. Com geracão, conforme vai registrado no título da família Zicman (v.s.), do Rio de Janeiro; LXVI - a quarta neta, Nádia Maria Barata de Oliveira [25.10.1963, Rio, RJ -], neta do item XLI; LXVII - o quarto neto, Alvaro Hamilton Barata de Oliveira [10.10.1964, Rio, RJ -], irmão da anterior, neto do item XLI; LXVIII - o quarto neto, Hélio Alberto Barata de Oliveira [05.02.1965, Rio, RJ -], irmão do anterior, neto do item XLI; LXIX - o quarto neto, Ivo Luiz Barata [28.06.1965 -], filho do item XLIV; LXX - o quarto neto, André Barata, filho do item XLII; LXXI - o quarto neto, Hamilton Barata, filho do item XLII; LXXII - o quarto neto, Carlos Frederico Barata, filho do item XLII; LXXIII - o quarto neto, Antônio Roberto Freire Barata, filho do item XLV; LXXIV - o quarto neto, Rodrigo Costa Barata, filho do item XLVII; LXXV - o quarto neto, Carlos Alberto Costa Barata, filho do item XLVII; LXXVI - o quarto neto, Luiz Eduardo Freire Barata, filho do item XLIX; LXXVII - o quarto neto, Luiz Felipe Freire Barata, filho do item XLIX; LXXVIII - a quarta neta, Emmanuelle Jahier Barata [18.07.1986, Paris, França -], filho do item LIII; LXXIX - o quarto neto, Robin Jahier Barata [31.03.1988, Paris, França -], filho do item LIII; LXXX - o quarto neto, João Pedro Sussekind Peixoto Barata [20.03.1989, Rio, RJ -], filho do item LIV; LXXXI - José Carlos Barata [c.1840, PA -], que deixou numerosa descendência, tendo 24 filhos; LXXXII - Virgílio Aquiles Barata [1883, PA - 1963], um dos vinte e quatro filhos do anterior. Com geração do seu cas. com Olídia Castro e Silva; LXXXIII - Francisco Aquiles Barata [1867, PA - a.1920], um dos vinte e quatro filhos do item LXXIX. Guarda-livros. Com geração (onze filhos) do seu cas. com Rita de Barros; LXXXIV - Helyophar de Barros Barata [1898 - 30.09.1969, Belém, PA], um dos onze filhos do item LXXXI. Com geração do seu cas. com Maria Ester Arruda, filha de José Aprígio Vasconcellos Arruda [1877-1958] e de Esther Proença [1884-], dos Arrudas, de Baturité, Ceará; LXXXV - Olivarina Rangel Barata, filha do item LXXX. Funcionária da Assembléia Legislativa do Pará; LXXXVI - Oliver Rangel Barata [23.11.1915, PA -], irmão da anterior. Engenheiro civil [1942. Professor Catedrático de Mecânica Nacional da FAB. Auto funcionário do Ministério da Aeronáltica; LXXXVII - Dr. Alarico Barata [01.02.1891, Óbidos, PA -], um dos onze filhos do item LXXXI. Advogado e político paraense. Ocupou vários cargos de relêvo na administração pública, ao longo de sua vida. Entre eles: Procurador Fiscal do estado e membro da Comissão de Planejamento da SPVEA (Superintendência do Plano de Valoriação da Amazônia (Carlos Rocque, Grande Enciclopédia Amazônica, I, 241); LXXXVIII - o poeta e político Ruy Piratininga Guilherme Barata [25.06.1920, Santarém, PA -], filho do anteror. Poeta, professor, jornalista e político. Bacharel em Direito e professor ctadrático na faculdade de Filosofia da Universiade do Pará. Responsável, juntamente com Haroldo Maranhão, pelo Suplemento Literário da Fôlha do Norte (fim da década de 40); depois, por vários anos, foi o organizador de um suplemento idêntico em A Província do Pará. Colaborou em Terra Imatura, revista de Cleo Bernardo que liderou a segunda faze do movimento modernista do Pará. Colaborou em Noviades, Encontro e Noite. Publicou Anjo do Abismo (poemas, 1943). Pertenceu ao PSP e fêz oposição ao seu parente Magalhães Barata. Deputado estadual [1946-1950]. Suplente e deputado federal pelo Pará [1951-1955]. Suplente e deputado estadual [1956-1960] (Carlos Rocque, Grande Enciclopédia Amazônica, I, 241; Vicente Salles, Músicos do Pará); LXXXIX - o músico Paulo André Barata, natural de Belém, PA, filho do anteror. Violinista e compositor premiado. Vencedor do I Festival da Música Popular Paraense [1967]; LC - José Pedro Barata [c.1871, PA - 1906], de quem descendem os Leal Barata e os Lima Barata, por seu casamento com Eufrosina Leal; LCI - Cláudio Leal Barata [c.1896, PA -], filho do anterior. Com geração; XCII - Ascendino Leal Barata [20.04.1901, PA -], irmão do anterior. Com geração do seu cas. com Emília de Lima. Linha Ilegítima: o citado Antônio Marcelino de Mello Cardoso Barata [855-1927], patriarca da família Magalhães Barata e neto do patriarca desta família Barata, no Pará, deixou outros filhos havidos fora do seu casamento Linha Ilegítima e Natural: I - o citado General Joaquim de Magalhães Cardoso Barata [1888-1959], filho do anterior, deixou diversos filhos havidos antes e durante o seu casamento, com várias mulheres, entre elas, uma sobrinha, filha natural do seu irmão Manuel Barata; e com uma mulher francesa, natural da Guiana, antes de haver se casado; II - Manuel de Magalhães Cardoso Barata [c.1890 -], irmão do anterior, deixou geração havida fora do seu casamento, conforme já foi mencionado. Uma de suas filhas naturais, deixou geração, ilegítima, da sua união com seu citado tio, o General Joaquim Magalhães Barata. Linha Reconhecida: o citado Antônio Marcelino de Mello Cardoso Barata [855-1927], patriarca da família Magalhães Barata, reconheceu três filhos: Lauro, Brasão e «Nenén» Barata. Linha Natural e legitimada: o citado Capitão Manuel José de Mello Freire Barata [1816-1874], além dos filhos havidos dos seus dois casamentos, deixou outro, natural e legitimado, havido de sua união, por volta de 1865, com Francelina Maria de Castro, no espaço havido entre o falecimento de sua primeira esposa - 1862, e o de sua segunda união, em 1871. Desta união descendem os Freire Barata, estabelecidos no Rio de Janeiro. Linha Africana: o citado General Joaquim de Magalhães Cardoso Barata [1888-1959], deixou filhos havidos com uma senhora de cor negra. Brasil Heráldico: Francisco José Rodrigues Barata Freire - o patriarca deste ramo, citado acima. Fidalgo de Cota e Armas, por Carta de Brasão de Armas de Nobreza e Fidalguia, de 29.12.1800. Registrada no Cartório da Nobreza. Liv.VI, fl, 156v): um escudo esquartelado com as Armas das Famílias Rodrigues (I quartel) e Vaz (II quartel), pelo lado paterno; Barata (III quartel) e Freire (IV quartel), pelo lado materno. Timbre: da família Rodrigues. Paquife: das cores e metais do escudo. Diferença: uma brica de prata, com um trifólio verde. “Don João Por Graça de Deos Princepe Regente de Portugal e dos Algarves daquem e dallem Mar em Africa Senhor de Guiné e da Conquista Navegação e Commercio da Ethiopia Arabia, Percia & da India & Faço saber aos que esta Minha Carta de Brasão de Armas de Nobreza e Fidalguia virem que Francisco José Rodrigues Barata Freire, me fez petição dizendo que pella sentença de justificação de sua Nobreza a ella junta proferida e assignada pelo Meu Dezembargador, Corregedor do Civel da Corte e Casa de Suplicação o Doutor Manoel Antônio Pessoa Ozrio; sobscripta por Matheus Gonçalves da Cosra Escrivão do mesmo juizo se mostrava que elle he Filho Legitimo de João Rodrigues Vaz e de sua mulher Dona Lúcia Maria da Conceição Barata. Neto por parte paterna de Jacintho Rodrigues Vaz e de sua mulher Donna Isabel Antunes, e por parte materna de Manoel Mendes e de Dona Maria Barata Freire. Os quaes seus Pays e Avós são pessoas Nobres das Famílias de Rodrigues, Vazes, Baratas e Freires, que neste Reyno são Fidalgos de Linhagem Cotta de Armas e de Sollae conhecido, e como taes se tratárão com cavallos, creados e toda a mais ostentação propria da Nobreza sem que em tempo algum commettessem crime de Leza Majestade Divina ou Humana: pelo que me pedia elle suplicante por Mercê que para a memoria dos seus Progenitores senão perder e clareza de sua antiga Nobreza lhe mandace dar Minha Carta de Brasão de Armas das ditas familias para dellas tãobem uzar na forma que as trouxerão e forão concedidas aos ditos seus Progenitores. E vista por Mim a dita sua Petição e sentença e constar de tudo o referido lhe pertence usar e gozar de suas armas; segundo o Meu Regimento e Ordenação da Armaria lhe mandei passar esta Minha Carta de Brasão dellas na forma que aqui vão Brazonadas, Divididas e Illuminadas com cores e metaes segundo se achão Registrados no Livro do registo das Armas da Nobreza e Fidalguia destes Meus Reynos que tem Portugal meu Principal Rey de Armas a saber. Hum Escudo esquartellado. No primeiro quartel as Armas dos Rodrigues que são em campo de ouro cinco flores de liz sanguinhas postas em Sautor com hum chefe desta cor, carregado de huma cruz de ouro florida e vazia do campo. No segundo quartel as Armas dos Vazes que são em campo sanguinho hum castello de prata assentado sobre ondas de azul e prata. No terceiro quartel as Armas dos Baratas que são em campo negro trez mãos direitas de ouro postas em roquete. No quarto quartel as Armas dos Freires que são em campo verde hum listrão sanguinho coticado de ouro posto em banda, que sahe das boccas de duas cabeças de serpes, sanguinhas e guarnecidas de ouro. Paquife dos mesmos metaes e cores das armas. Timbre dos Rodrigues que he um leão de ouro nascente com uma flore de liz na espadua e por differença huma brica de prata com hum trifólio verde. [...] O Principe Regente Nosso Senhor o mandou por Antônio da Silva Rodrigues Escudeiro Cavalleiro de sua Casa Real e seu Rey de Armas Portugal Francisco de Paula Campos Escrivão da Nobreza destes Reynos e suas Conquistas a fes em Lisboa aos vinte e nove dias do mez de Dezembro do anno do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Christo de mil oitocentos. Eu Francisco de Paula Campos a fis e Sobscrevy. - Rey de Armas de Portugal» II - Manuel José de Mello Freire Barata - Requerimento de 27.11.1871): «O Capitão Manoel José de Mello Freire Barata, cidadão brasileiro no gozo de todos os seus direitos civis e politicos, vem requerer à V. A. I. a graça de transmitir-lhe a nobreza de seos maiores, e o uso dos respectivos brasões. Com os documentos juntos prova o Supp.e que é filho legítimo do Coronel Francisco José Roiz Barata Freire e de D. Anna Joaquina de Mello Barata, tendo aquelle o título de nobreza e o uso de brasões; que sempre se tem tratado conforme as leis da Nobreza, tendo creados, cavallos, terras etc.; que alem disto possue bens de fortuna, sendo proprietário na Cidade de Belem, Capital da província do Pará, e tendo fazendas de creação de gado na ilha grande de Joannes, ou Marajó; finalmente que é Capitão da Guarda nacional e tem sido sempre homem de probidade. Na documentação apresentada para este requerimento, que esteve em mãos de seu filho, o Senador Manuel de Mello Cardoso Barata, em 10.08.1892, no Rio de Janeiro, consta a seguinte informação, no alto das justificações: «O original do brazão d’armas fica guardado na m.ª gaveta. L.J. Rocha.». Infelizmente, desconhecemos o paradeiro deste original do Brasão de Armas. Nas folhas seguintes, registra-se: «Parecendo ao Supp.e que tem sempre sido digno do título e brasões de seos antepassados, requer por isso que V. A. I. Se Digne transmittil-os ao Supp.e, de cuja Graça E. R. M.ce. Rio 28 de Novembro de 1871. Conselheiro ... Fran... Almeida.» Nota: ver separadamente os sobrenomes Barata e Freire.

 

Fonte: Dicionário das Famílias Brasileiras