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Livro
CAÇAPAVA Apontamentos
históricos e Genealógicos
autor
Benedicto
Alípio Bastos -
Caçapava 1955
Edição Comemorativa do 1.° Centenário do Município de Caçapava
ESBOÇOS GENEALÓGICOS DE ALGUMAS FAMÍLIAS CAÇAPAVENSES (*)
CAPÍTULO I
CAPITÃO JORGE DIAS VELHO
§ 1. °
ASCENDÊNCIA DE JORGE DIAS VELHO
0 capitão Jorge Dias Velho descende de um dos primeiros povoadores do campo de Piratininga o reinol GARCIA RODRIGUES.
1) Garcia Rodrigues foi casado com Isabel Velho, ambos naturais do Porto (reino de Portugal). Vieram já casados para São Vicente, por volta de 1540. Já tinham filhos e filhas casados (segundo informam Pedro Taques e Silva Leme). Garcia Rodrigues morou em Santo André da Borda do Campo, onde, embora analfabeto, foi vereador em 1555, juiz ordinário interino em 1556, almotacel em 1557. Em 1558 tomou parte em ajuntamento dos homens bons. Passou para São Paulo e ali foi vereador em 1561 e 1563, sendo que, neste ano, o Conselho fez reunião em sua residência. Foi almotacel em 1562 e 1564. No ano de 1575, foi louvado para, como perito, examinar a casa do Conselho (Livro de atas da Câmara de São Paulo, vol. I, pág. 83); em 1576 e 1578, esteve em ajuntamentos e, em 1580, ainda era vivo (Livro de Atas da Câmara de São Paulo, vol. I, pág. 169). Consta que, depois de 1580, com cerca de 80 anos de idade, levou a família para Santos, onde morou, pois é tradição corrente na época que, em sua casa, o Venerável Padre Anchieta fez um milagre, sendo chamado de São Vicente, a pedido de um «brasil», que ressuscitou para ser batizado.
Garcia Rodrigues faleceu em 1590, ano em que filhos seus voltaram para São Paulo. Com a sua morte, passou para seu filho homônimo o domínio de uma data de terrenos, que ele possuía no caminho da Tabatinguera (Registros vol. VII, pág. 22), hoje movimentadíssimo logradouro público da nossa imensa metrópole.
(*) Os apontamentos genealógicos que transcrevo neste livro, de páginas ... a páginas ... são excertos do livro " Genealogia Paulista, das famílias do Vale do Paraíba", em elaboração.
Garcia Rodrigues era filho de Antônio Rodrigues, o companheiro de João Ramalho, ambos, os primeiros povoadores brancos da Capitania de São Vicente, no litoral e nos Campos de Piratininga.
Do casal Garcia Rodrigues e Isabel Velho nasceu a filha:
2) Méssia Rodrigues, que foi casada com Domingos Gonçalves da Maia, viúvo de Isabel de Góes. Desse casal foi filho:
3) Garcia Rodrigues Velho, que se casou com Catarina Dias, filha de Domingos Dias e de Mariana de Chaves. Foi filho desse casal:
4) Manoel Garcia Velho, que foi casado com Maria Nunes da Costa (ou Maria Muniz da Costa). Este casal, entre outros, teve o filho:
5) Capitão Jorge Dias Velho, natural da cidade (de São Paulo, fundador, como dissemos, da Capela de Nossa Senhora da Ajuda de Caçapava, «cuja construção e ornamentos (afirma Pedro Taques, em sua preciosa obra «Nobiliarquia Paulistana») acusam a grandeza do seu fundador».
§ 2. °
DESCENDÊNCIA DO CAPITÃO JORGE DIAS VELHO
Capitão Jorge Dias Velho, o inolvidável fundador de Caçapava Velha foi casado em São Paulo com Sebastiana de Unhate, filha de Antônio da Cunha Gago, o «Gambeta», de alcunha, e de sua mulher Marta de Miranda. Jorge e Sebastiana tiveram seis filhos, como se verá adiante:
F 1. Capitão Antônio da Cunha Gago, que adotou o nome do avô, foi casado, em 1697, na vila de Taubaté, com Margarida Antunes Cardoso, filha do Capitão Tomé Portes d'El-rei e de Juliana de Oliveira. Por esta, Margarida era neta de Francisco Corrêa de Oliveira, falecido na vila de Taubaté, em 1686, e de s/m Ângela da Mota. Antônio e Margarida tiveram sete filhos:
N 1. Capitão Tomé Portes da Cunha, que casou, em 1724, em Taubaté, com Margarida Bicudo, filha de Pantaleão Ferreira de Mendonça e de Violante de Siqueira Leme. Esse casal teve duas filhas:
Bn 1. Teresa Portes d'El-Rei, casada, em 1751, em Guaratinguetá, com Antônio dos Santos de Oliveira, filho de Amaro dos Santos Oliveira e de Maria de Abreu.
Bn 2. Francisca Xavier, casada, em 1751, em Guaratinguetá, com Vicente Ferreira da Silva, filho de Domingos da Silva Teixeira e de Bernarda do Prado,
N 2. João Portes, da Cunha, que casou com Isabel da Silva Leme, filha do sargento-mór Lourenço de Brito Leme e de Cristina Maria de Siqueira (Silva Leme, vol. 6.°, pág. 435). João Portes e Isabel tiveram sete filhos:
Bn 3. Ana Nunes de Siqueira, casada, em 1760, em Guaratinguetá, com Francisco de Pontes Renato, filho de Miguel de Pontes Francês e de Lucrécia Leme. Este casal teve três filhos:
Tn 1. Antônio de Pontes Renato, casado em 1797, em Guaratinguetá, com Teresa Maria, filha de Domingos da Silva Ludovico e de Maria Antunes do Prado (Silva Leme vol. 3.°, 49).
Tn 2. Joaquim de Pontes Renato, casado em 1788, em Guaratinguetá, com Maria Francisca de Jesus, filha de André Pinto de Castro e de Antonia da Silva de Jesus (Silva Leme vol. 3.°, 66).
Tn 3. Gonçalo de Pontes Renato, casado em 1794, em Guaratinguetá, com Ana Maria, filha de Manoel Cardoso da Silveira e de Maria Leme de Jesus. (Ana Maria foi filha única).
Bn 4. João Portes da Silva, casado em Guaratinguetá, com Maria Francisca, filha de Domingos Francisco Pais e de Isabel Francisca.
Bn 5. Maria Josefa da Conceição, casada, em 1772, em Guaratinguetá, com Gonçalo da Silva Leme, filho de João Machado Ludovico e de Ana Maria da Cunha (Silva Leme, vol. 3.°, pg. 50).
Bn 6. Isabel de Siqueira Leme, casada, em 1766, em Guaratinguetá, com Manoel da Silva Barbosa, filho de João Machado Ludovico e de Ana Maria da Cunha (Silva Leme, vol. 3.°, pg. 49).
Bn 7. Maria Leme da Silva, casada com Pedro da Costa Colaço, filho de Bento da Costa Colaço e de Francisca Vieira. Este casal teve quatro filhos:
Tn 4. Manoel da Silva Leme, casado, em 1784, em Guaratinguetá, com Ana Martins de Abreu, filha de João Martins de Abreu e de Domingas Barbosa de Lima (Vol. 3. °, pg. 50, de Silva Leme).
Tn 5. Ana Leme da Silva, casada, em 1773, em Guaratinguetá, com José Rodrigues dos Santos, filho de Jerônimo Rodrigues Perdigão e de Maria Álvares de Oliveira.
Tn 6. Maria da Silva Leme, casada em 1775, em Guaratinguetá, com João Machado Ludovico, filho de Domingos da Silva Ludovico e de Maria Antunes do Prado (Silva Leme, vol. 3. °, pg. 48).
Tn 7. Bento da Silva Leme, casado, em Guaratinguetá, em 1788, com Francisca Maria, filha de Domingos da Silva Ludovico e de Maria Antunes do Prado (Silva Leme, vol. 3. °, pg. 48).
Bn 8. Margarida de Jesus Maria, nascida em Itajubá (Minas Gerais), casada em. Guaratinguetá, em 1779, com José da Silva Lopes, filho de Francisco da Silva Lopes e de Isabel Antunes de Miranda (de Taubaté).
Bn 9. Antônia da Silva Neves, nascida em Taubaté, foi casada com Manoel Martins de Brito, filho de Mateus Martins de Brito e de Eugenia Maria. Antônia e Manoel tiveram uma filha:
Tn 8. Ana Maria da Assunção, casada em 178-3, em Guaratinguetá, com Gaspar Lopes Salgado, filho de Bento Lopes Salgado e de Maria Corrêa da Conceição.
N 3. Antônio da Cunha Portes.
N 4. Inácio Rodrigues da Cunha foi casado, em 1759, em Pindamonhangaba, com Maria do Rego Barbosa, filha de Brás Esteves Leme e de Maria da Silva Antunes (Silva Leme, vol. 3.o, pg. 87).
N 5. Francisca.
N 6. Bernardino Portes.
N 7. Juliana de Oliveira Cunha.
F 2. Sargento-mór Miguel Garcia Velho, foi casado com Leonor Homem d'El-Rei, filha do Capitão Tomé Portes d'El-Rei e de Juliana de Oliveira. O Capitão Tomé era filho do Capitão João Portes d'El-Rei, natural de Portugal, e de Juliana Antunes, filha de José Preto e de Catarina Dias. Juliana de Oliveira, mulher do Capitão Tomé, era filha de Francisco Corrêa de Oliveira e de Ângela da Mota.
Miguel Garcia Velho e sua mulher Leonor tiveram dois filhos:
N 8. Isidora Portes d'El-Rei. Foi casada com Francisco de Godoy de Almeida Pires, segunda núpcias desse, era filho único de Antônio de Godoy Pires e Francisca Vieira de Almeida. (Este Antônio de Godoy, nascido em São Paulo, foi capitão de auxiliares do bairro de Caçapava (hoje Caçapava Velha). Francisco de Godoy de Almeida Pires, natural de Taubaté, exerceu nessa vila os mais elevados cargos da governança: foi vereador, juiz ordinário e de órfãos. A sua mulher se chamou antes, Domingas de Unhate (em 1.ª núpcias). Falecendo Isidora (2.ª núpcias) , Francisco de Godoy Almeida Pires convolou a novas núpcias com Francisca das Chagas (3.ª núpcias), filha do sargento-mór Manoel Pinto Barbosa e de Andresa de Castilho (esta da família Moreira de Castilho). Francisco de Godoy de Almeida Pires e Isidora Portes d'El-Rei tiveram três filhos:
Bn 10. Miguel de Godoy de Almeida, casado em 1753, em Itú, com Maria Leme do Prado, filha de José Leme do Prado e de Maria de Frias Taveira. Este casal teve 5 filhos:
Tn 9. Bento de Almeida Leme, casado em 1811, em Itú, com Maria Angélica de Arantes, filha do Tnte. Coronel Custódio Francisco Pereira (de Portugal) e de Luiza da Fonseca Teles.
Tn 10. Gertrudes de Godoy, casada em 1793, em Itú, com José Luiz Machado (de Portugal).
Tn 11. José Cirino de Godoy, casado em 1792, em Itú, com Inácia de Araújo Filgueiras, filha de Luiz de Araújo Filgueiras, natural de Braga (Portugal) e de Luzia Pedroso.
Tn 12. Francisca Vieira de Almeida, casada, em 1797, em Itú, com Fernando José Bicudo, filho de Antônio Dias Aranha e de Joana Bicudo Chassim. Esse casal teve a filha:
Qn 1. Maria Joaquina de Almeida, casada em 1824, em Itú, com Francisco Portes de Almeida, viúvo de Clara da Fonseca Teles.
Tn 13. Francisco Portes de Almeida, casado em 1806, em Itú, com Maria de Godoy, filha de José Leme de Alvarenga e de Ana de Quadros.
Bn 11. José de Godoy Roã, casado em 1755, em Parnaíba, com Maria José Bezerra do Amaral, filha de Manoel Bezerra Cavalcanti (de Olinda) e de Méssia do Amaral Gurgel.
Bn 12. Maria Vieira da Maia, casada, em Taubaté, com João de Godoy Moreira, filho de Gaspar de Godoy Moreira e de Anna Maria Pedroso.
N 9. Pe. Francisco Homem d'El-Rei.
F 3. Jorge Dias Velho (o segundo do nome), casado, em Taubaté, com Rosa de Morais, filha de João Sobrinho de Morais e de Maria Gonçalves Cabral.
F 4. Pe. Manoel Rodrigues Velho. Em 1724 Jorge Dias Velho transferiu a este filho a protetoria da Capela de Nossa Senhora da Ajuda de Caçapava Velha, que havia instituído em 1705.
F 5. Maria Velho, casada com o Capitão Antônio Cabral da Silva.
F 6. Marta de Miranda (surda-muda) casada em 1688, em Taubaté, com João Barbosa (viúvo).
CAPITULO II
§ 1. °
ASCENDÊNCIA DESSE ILUSTRE PAULISTA
Trata-se de figura empolgante nos fastos do bandeirismo paulista e um dos mais destacados povoadores do vale do Paraíba, principalmente da região que teve por centro o arraial denominado Caçapava Velha, cujo território pertenceu política e administrativamente, até 14 de abril de 1855, ao município de Taubaté.
Na era heróica do bandeirismo e do povoamento deste trecho do vale do Paraíba, existiram, pelo menos, dois indivíduos com o nome que serve de epígrafe a este capítulo o capitão Tomé Portes d'El-Rei e o sargento-mór Tomé Portes d'El-Rei. E' sobre o primeiro que traçamos estas linhas, fazendo, porém, ligeiras referências ao segundo.
Nos primórdios da existência da Vila de Mogi das Cruzes, uma das primeiras povoações erigidas no vale do Tietê, nos campos de Piratininga, ali se fixou o reinól João Portes d'El-Rei, recentemente vindo da ilha da Madeira, onde nascera. Pedro Taques, o grande linhagista, imbuído de preconceitos nobiliárquicos, afirma que João Portes d'El-Rei era de conhecida nobreza. Esta qualidade, porém, não nos interessa, ao estudar a genealogia dos bandeirantes, ou das suas progênies.
Impressionam unicamente a galhardia, a tenacidade, o heroísmo com que se houveram os nossos maiores no desbravamento dos sertões e na conquista da base física da nossa nacionalidade, que se formava sob a luz da civilização e da fé, levada pelos jesuítas aos mais remotos rincões deste imenso país.
Em Mogi das Cruzes, cerca de 1620, João Portes d'El-Rei, que era filho de Roque Homem d'ElRei, casou-se com Juliana Antunes, filha de José Preto e de Catarina Dias. José Preto foi um dos primeiros povoadores do campo de Piratininga, onde, com seus pais e irmãos, passou a morar em 1574.
Catarina Dias era filha de Gaspar Vaz Guedes e de s/m Francisca Cardoso, esta filha de Brás Cardoso, natural de Portugal, o qual, em terras de uma sesmaria do capitão-mór Brás Cubas, fundou, em setembro de 1611, a vila de Mogi das Cruzes.
Juliana Antunes, que teria nascido em mil seiscentos e poucos, na vila de São Paulo, teve com João Portes d'El-Rei, pelo menos quatro filhos:
1) Catarina Portes d'El-Rei, c.c. Simão da Cunha Gago, filho de Antônio da Cunha Gago
2) Maria Portes d'El-Rei, c.c. Bartolomeu da Cunha Gago, filho de Antônio da Cunha Gago
3) Ana Portes d'El-Rei, c.c. Antônio da Cunha Gago, filho de Antônio da Cunha Gago
4) capitão Tomé Portes d'El-Rei.
As filhas de João Portes casaram-se, respectivamente, com os irmãos Simão da Cunha Gago, Bartolomeu da Cunha Gago e Antônio da Cunha Gago, filhos de Antônio da Cunha Gago, por. alcunha «O Gambeta» (Silva Leme, vol. 5.°, págs. 180/181). O «Gambeta» era (filho de Henrique da Cunha Gago, o velho, e de Catarina de Unhate e foi casado com Marta de Miranda. Este casal gerou, pelo menos, 11 filhos. Além dos três citados inclue-se a filha de nome Sebastiana de Unhate, que foi casada com Jorge Dias Velho, o fundador da Capela de Nossa Senhora da Ajuda, erigida em 1705, no bairro denominado «Cassapaba», no município de Taubaté, capela que foi a «célula-mater» do município de Caçapava.
O 4.° filho do casal João Portes e s/m Juliana Antunes foi, como vimos acima, o capitão Tomé Portes d'El-Rei, nascido na vila de Mogi das Cruzes, onde se casou com Juliana de Oliveira, filha de Francisco Correia de Oliveira e de Ângela da Mota. Casado, Tomé Portes passou a morar na região de Caçapava Velha, de onde partia para suas entradas no sertão.
Desde sua mocidade, Tomé Portes teve vida ativa e aventurosa, tomando parte ou chefiando bandeiras, no desbravamento dos sertões bravios, do vale do Paraíba e na região, da Mantiqueira.
Segundo nos ensina o mestre Afonso Taunay, o capitão Tomé Portes d'El-Rei foi descobridor de ouro no rio das Mortes, nos fins do século XVII, sendo o primeiro povoador dessa região, pois nos arredores da atual cidade de São João d'El-Rei plantou grandes roças, com as quais abastecia os emigrantes em trânsito por aquele ponto obrigatório do antiqüíssimo caminho, seguido sempre pelas bandeiras que penetraram o sertão dos Cataguazes. Para ali Tomé Portes emigrou, levando em sua companhia filhos e genros, dentre os quais Antônio Garcia da Cunha, casado com sua filha Maria Antunes Cardoso, e sobrinho de Jorge Dias Velho, fundador, como dissemos, da capela de Nossa Senhora da Ajuda de Caçapava (velha).
O capitão Tomé Portes d'El-Rei, tendo nascido mais ou menos em 1625, em Mogi das Cruzes, veio a falecer, assassinado por seus escravos, no arraial do rio das Mortes, nos primeiros anos do século XVIII. Devia ter cerca de 80 anos.
Trecho da obra «Emboabas», de J. Soares de Melo:
«Seis anos atrás Tomé Portes, quando dormia, havia sido assassinado por alguns dos seus escravos negros. Os assassinos foram presos por outros escravos, e mortos e esquartejados, junto do rio das Mortes (arraial do mesmo nome) em 1702».
Por isso, não é de aceitar-se a versão espalhada por Azevedo Marques (Apontamentos Históricos, 2.a edição, págs. 151/152), de que a povoação de Caçapava Velha havia sido fundada, em meados do século XVIII, por Tomé Portes d'El-Rei e sua família.
Não há dúvida que descendentes de Tomé Portes, em grande número, foram povoadores de Caçapava Velha e seus arredores, assim como pode-se afirmar que, do pugilo de homens que se localizaram nas paragens da freguezia nova, no período que vai de 1840 a 1850, a maioria deles trazia nas veias o sangue dos Portes d'El-Rei, aliado ao dos Siqueiras, Garcias Velhos, Moreiras de Castilho e Cunhas Gagos.
Patriarca de grande família paulista, com ramificações no território de Minas Gerais, é imensa a rede da progênie do Capitão Tomé Portes nesta região.
§ 2.°
DESCENDÊNCIA CONHECIDA DO CAPITÃO TOMÉ PORTES D'EL-REI
O Capitão Tomé Portes d'El-Rei, nascido, como já dissemos, cerca de 1625, em Mogi das Cruzes, foi casado com Juliana de Oliveira, filha de Francisco Corrêa de Oliveira e de Ângela da Mota. Esse casal passou a morar na vila de Taubaté; ou melhor dito, na zona rural do município,onde Juliana faleceu em estado de viúva em 1728 (Félix Guisara Pilho índice de Inventários e Testamentos). Este casal teve, pelo menos, cinco filhos, como se verá em seguida
F 1. João Portes d'El-Rei, nascido em Taubaté, onde faleceu em 1707. Foi casado com Catarina Bicudo, filha de Manoel Rodrigues Mo¬reira (da estirpe Moreira de Castilho) e de Maria Bicudo (Silva Leme, vol. 5.9, pág. 438). Teve dois filhos:
N 1. Tomé Portes d'El-Rei, sargento-mór, que foi casado com Maria Barbosa de Lima, filha do mestre de campo Alexandre Barreto de Lima e de Maria de Siqueira Cardoso. O sargento-mór Tomé Portes d'El-Rei faleceu em 1773. Acredito que não tivesse falecido em Taubaté, pois nesta vila não foi inventariado. O mesmo aconteceu com o seu avô, que morreu em 1702 em Minas Gerais. O sargento-mór Tomé e Maria Barbosa tiveram, pelo menos, nove filhos, a seguir enumerados:
Bn 1. Antônio.
Bn 2. Alexandre.
Bn 3. Domingos Barbosa de Lima, que casou, em 1788, na vila de Itú, com Maria Joaquina Aranha; sem geração.
Bn 4. José.
Bn 5. Pedro Corrêa de Oliveira, que faleceu solteiro, em 1798.
Bn 6. João.
Bn 7. Maria Cardoso de Gusmão, que faleceu solteira, em 1801.
Bn 8. Ana.
Bn 9. Isabel Barbosa de Lima, que faleceu solteira, em1831.
N 2. Maria Cardoso de Gusmão, que faleceu solteira Margarida Bicudo, que casou com Miguel Pinheiro de Rezende, filho de Antônio Jorge Pinheiro e de Inês de Rezende. Margarida faleceu em 1716 e teve um único filho:
Bn 10. Padre Salvador Pinheiro de Rezende, que foi vigário de Mogi das Cruzes.
F 2. Margarida Antunes Cardoso, casou, em 1697, ainda em vida do pai, na vila de Taubaté, com o capitão Antônio da Cunha Gago, filho do capitão Jorge Dias Velho e de Sebastiana de Unhate (Veja-se capítulo I, desta 4.a parte)
F 3. Leonor Homem d'El-Rei, que foi casada com o sargento-mór Miguel Garcia Velho, filho do capitão Jorge Dias Velho e de Sebastiana de Unhate (Veja-se o capítulo I, desta 4.ª parte).
F 4. Maria Antunes Cardoso, casada, em 1668, com o capitão Antônio Garcia da Cunha, filho de Garcia Rodrigues Moniz e de Catarina de Unhate. Maria Antunes Cardoso faleceu em 1759, em Taubaté, onde foi inventariada (Felix Guisard Filho índice de Inventários e Testamentos). O capitão Antônio Garcia faleceu, com testamento, em 1731 (ver o livro acima citado). Este casal teve doze filhos, todos nascidos em Taubaté (ou mais precisamente, em terras do bairro de Caçapava Velha).
N 3. Francisco Portes, falecido sem geração.
N 4. Juliana de Oliveira, casada com Antônio Raposo.
N 5. Catarina Garcia de Unhate, casada com Álvaro Soares Fragoso. Tiveram:
Bn 11. João Soares Fragoso. Casou em Curitiba, em 1745, com Inês de Chaves, filha de João de Siqueira Cha¬ves e de Joana Garcia das Neves. Tiveram:
Tn 1. Miguel José d'El-Rei, casado em 1771, na vila de Taubaté, com Marcelina da Mota Oliveira, filha de Inácio da Mota de Oli¬veira e de Maria da Costa Ferreira.
Tn 2. João Francisco de Oliveira, casado, em 1771, em Taubaté, com Ana Maria da Costa, irmã de Marcelina (supra).
Bn 12. Rosa Maria de Jesus, casada com Manoel Pedroso de Morais, filho de Gaspar Corrêa Moreira e de Ana Pedroso de Morais, natural da Vila da Con¬ceição dos Guarulhos. Este casal teve, pelo me¬nos, dois filhos:
Tn 3. Manoel Corrêa de Morais, casado em 1778, em Itapetininga, com Ana Maria de Godoy, filha de André José de Almeida e de Gertrudes de Godoy.
Tn 4. Maria do Nascimento, natural de Taubaté, casada em Itapetininga com José Leme. irmão de Ana Maria de Godoy (supra).
N 6. Margarida Antunes, casada com Manoel Moreira (estirpe Moreira de Castilho).
N 7. Ângela da Mota, casada com João Fernandes de Souza.
N 8. Francisca Cardoso, casada com Gaspar Vaz Guedes.
N 9. Antônia Portes, casada com João Barbosa de Lima.
N 10. Maria Portes, casada com o capitão Guilherme Moreira Cabral, nascido em 1704, filho de Manoel Rodrigues Mo¬reira (estirpe Moreira de Castilho) e de Ana Ribeiro Leme, esta filha do capitão Pedro Leme do Prado e de Francisca de Arruda Cabral. Maria Portes nasceu em 1707. Este casal, em 1765, tinha os filhos seguintes;
Bn 13. Rita, nascida em 1739.
Bn 14. Catarina, nascida em 1742.
Bn 15. Francisco, nascido em 1742.
Bn 16. Guilherme, nascido em 1746.
Bn 17. Manoel, nascido em 1750.
Bn 18. José, nascido em 1752.
N 11. João Antônio Garcia.
N 12. Marta de Jesus, casada com José Moreira Cordeiro, ela nascida em 1714 e êle em 1710. Em 1765 tinham dois filhos:
Bn 19. Luiz, nascido em 1745.
Bn 20. Andresa, nascida em 1749
N 13. Gertrudes, casada com João Álvares.
N 14. Luzia, casada com Domingos Rodrigues de Arzão.
F 5. Francisco Homem: d'El-Rei, faleceu solteiro.
CAPITULO III
ASCENDÊNCIA E DESCENDÊNCIA DO
CORONEL JOÃO DIAS DA CRUZ GUIMARÃES
(Fundador da Capela de São João Batista)
1) Henrique da Cunha veio para São Vicente em 1531, na armada de Martim Afonso de Souza. Era casado com Felipa Gago. Foi um dos primeiros colonizadores da Capitania de São Vicente. Foi filho deste casal:
2) Henrique da Cunha Gago (o velho), que, em Piratininga, casou com Isabel Fernandes, filha de Salvador Pires e de Mécia Fernandes.Tiveram o filho:
3) Capitão Henrique da Cunha Gago (o moço), que foi casado com Maria de Freitas, filha do capitão Sebastião de Freitas e de Maria Pedroso. Deste consórcio nasceu:
4) Isabel da Cunha, que foi casada com Antônio Vieira da Maia, falecidos, ele em 1674 e ela em 1641, em Taubaté. Ele era filho de Pedro Vieira da Maia e de Beatriz Lopes. Este casal teve:
5) Mateus Vieira da Cunha (1.°) casado com Beatriz Gonçalves, filha de Antônio Delgado de Escobar e de Inês Gil, teve o filho:
6) Mateus Vieira da Cunha (2.°), que casou com Isabel Bicudo do Prado, filha de Francisco Borges Rodrigues e de Ana Vaz Bicudo. Pais de:
7) Capitão João Francisco Vieira, casado, em 1758, na vila de Guaratinguetá, com Ana Maria da Conceição, filha de Bartolomeu de Moura e de Catarina de Assunção, portugueses das ilhas dos Açores. O capitão faleceu em Taubaté, em 1778. Este casal teve:
8) Catarina Vieira da Maia (que depois passou a se chamar Catarina Justina de Moura) casou em 1792, na Vila de Taubaté, com o capitão Manoel Dias da Cunha, natural do Reino, filho de José da Cunha e Silva e de Mariana Dias Coelho. Dentre os oito filhos que teve, destaco o seguinte:
9) Coronel da Guarda Nacional João Dias da Cruz Guimarães, que em 1830, já casado com Maria Carolina da Conceição, com uma filha de 11 anos, morava em Caçapava Velha, onde foi recenseado. Tinha 37 anos e a mulher 32. Esta era natural de Jacareí e filha de Miguel Ramos da Silva. A sua filha referida:
10) Maria Joaquina dos Anjos, nascida em 1819, casou, em 1840, com João Moreira da Costa, filho de Francisco Moreira da Costa e de Francisca Moreira de Matos. Este casal teve os sete filhos seguintes:
F 1. Maria José Augusta de Oliveira, casada com o major Francisco Fernandes, de Oliveira e Silva, filho do capitão José Fernandes de Oliveira e de Mariana Joaquina de Moura (Ver Silva Leme, vol. 5.° pág. 439),
F 2. José Moreira da Costa Guimarães, foi casado com Ana Maria de Matos. Sem geração.
F 3. Joaquim Moreira da Costa, falecido antes de 1903.
F 4. Capitão João Moreira da Costa, casado com Carolina Marcondes, filha do tenente coronel João Nepomuceno de Freitas e de Ana Rosa Marcondes. Este casal teve:
N 1. Maria Joaquina Moreira da Costa, casada com José Hilário Freire, filho de Francisco Hilário Freire e de Ana Teresa de Jesus. Com geração.
N 2. Rosina Moreira da Costa, natural de Caçapava, onde se casou com seu tio Manoel Inocêncio Moreira da Costa. Tiveram os filhos seguintes:
Bn 1. Otília Moreira Marcondes de Souza, que foi casada com Manoel Otaviano Marcondes de Souza. Com geração.
Bn 2. Maria Augusta Moreira da Costa, casada, com geração.
Bn 3. Dr. Pedro Moreira da Costa, casado com Maria Aparecida de Almeida Costa, filha de Bento Vieira de Almeida e de Adélia Maria da Costa. Com geração.
Bn 4. Georgina Moreira de Mesquita, casada com Raul Pinto de Mesquita (falecido). Com geração.
Bn 5. Carolina Moreira da Costa. Falecida.
F 5. Coronel Manoel Inocêncio Moreira da Costa, nascido em 1851 e falecido em julho de 1900. Foi casado duas vezes: a primeira, com Maria Francisca de Siqueira, filha de Fabrício Corrêa de Siqueira e de Maria das Dores Ferraz. (Ver a geração no capítulo IV, da 4.a parte). O segundo casamento de Manoel Inocêncio foi com sua sobrinha Rosina Moreira da Costa (Ver a geração acima - F 4 (N 1).
F 6. Francisco Jordão Moreira da Costa, que casou com Ana Francisca Moreira Lobato, filha de Inocêncio Lobato de Moura e de Rufina Maria da Conceição, falecida em 1875. Esse casal teve três filhos:
N 3. José Moreira Lobato, nascido em 1876.
N 4. Pedro Moreira Lobato.
N 5. José Jordão Moreira Lobato. Antônio Moreira da Costa.
F 7. Antônio Moreira Costa.
CAPITULO IV
ASCENDÊNCIA E DESCENDÊNCIA DE SALVADOR CORRÊA DE SIQUEIRA PORTES
ASCENDÊNCIA DO TRONCO
Salvador Corrêa de Siqueira Portes, ligado às estirpes «Portes» e «Moreira de Castilho», nasceu em 1737, no bairro de Caçapava Velha, e foi casado com Maria Moreira de Siqueira, nascida em 1753. Tiveram os filhos seguintes:
F 1. Salvador Corrêa de Siqueira Portes. Este o tronco que agora nos interessa ( § 2°).
F 2. Maria, nascida em 1778.
F 3. Catarina, nascida em 1780.
F 4. Manoel, nascido em 1782.
F 5. Gertrudes, nascida em 1784.
F 6. Vicente, nascido em 1785.
§ 2.°
DESCENDÊNCIA DE
SALVADOR CORRÊA DE SIQUEIRA PORTES
Como vimos, Salvador Corrêa de Siqueira Portes era filho de pessoa de igual nome e de Maria Moreira de Siqueira nasceu em 1776 e casou-se com Joaquina Leocádia da Silveira. Em 1829 este casal residia em Caçapava. Velha, e em 1842 já possuía terras nos arredores da atua! Caçapava. Pelo testamento de Salvador Portes, feito em 18 de junho de 1846, verifica-se que o casal tinha dez filhos:
F 1. Maria Corrêa de Alvarenga, casada.
F 2. Fabrício Corrêa de Siqueira Portes, que ulteriormente deixou de usar o nome «Portes». Foi casado com Maria das Dores Ferraz e teve os filhos seguintes:
N 1. José Francisco de Siqueira, professor público, foi casado com sua parenta Benedita Batista de Siqueira, filha de João Batista Rodrigues de Siqueira e de Ana Rosa Ramos de Andrade.
N 2. Maria Francisca de Siqueira, casada com Manoel Inocêncio Moreira da Costa. (Veja-se coronel João Dias da Cruz Guimarães Capítulo III). Este casal teve as filhas:
Bn 1. Targina Moreira da Costa, que casou em primeiras núpcias com Manoel Inocêncio Franco, deixando geração e em segundas núpcias com João Osório de Toledo.
Bn 2. Elvira Moreira da Costa, que casou com David Lopes Nogueira de Matos.
Bn 3. Zilda Moreira da Costa, que casou com Joaquim Rafael de Araújo, filho de Rafael Pinto de Araújo e de Joaquina Maria da Conceição.
F 3. Prudente Corrêa de Siqueira, casado com Edwiges Nogueira de Siqueira, filha de Manoel Dutra de Medeiros e de Francisca Antunes Nogueira. Este casal teve os filhos:
N 3. João Prudente de Siqueira (falecido), casou com Francisca de Araújo, filha de Rafael Pinto de Araújo e de Joaquina Maria da Conceição. Com geração.
N 4. Araclides.
N 5. Artur Otoni de Siqueira.
F 4. Placidina Leocádia da Silveira, que foi casada com Moisés Cândido Corrêa. Tiveram um único filho:
N 6. Francisco Cândido Corrêa, que foi casado com Presciliana de Tolosa Guedes. Esta filha de Fernando Alves Guedes e de Maria do Carmo.
F 5. Constança Diná do Amor Divino, que casou duas vezes: a primeira com seu tio paterno Manoel Corrêa de Siqueira Portes e a segunda com Manoel Teodoro Barreto. Faleceu em 12 de junho de 1878, em Caçapava.
F 6. Delmina Leocádia da Silveira, que foi casada com Francisco Corrêa de Siqueira Portes. Foram pais. de:
N 7. Joaquim Francisco de Siqueira Brocha, que casou duas vezes, deixando geração de ambos os casamentos.
N 8. Francisca de Siqueira Araújo, que casou com Benedito Anacleto de Araújo. Este casal teve os filhos:
Bn 4. Nila Araújo, (falecida) com geração.
Bn 5. Armando de Araújo (falecido) com geração.
Bn 6. Francisco Cosme de Araújo (falecido) com geração.
Bn 7. Norberto de Araújo, casado, com. geração.
Bn 8. Sebastião de Araújo (falecido), com geração.
Bn 9. Odilon de Araújo, viúvo, com geração.
F 7. Maria Joaquina Corrêa de Siqueira, casada.
F 8. Joaquina Antônia de Alvarenga, que foi casada com Francisco Alves Moreira da Costa (Veja-se «João Alves da Silva Coelho»).
F 9. Francisco Corrêa de Siqueira.
F 10. Joaquim Corrêa de Siqueira. Foi progenitor dos seguintes filhos legalmente reconhecidos:
N 9. Procópio José de Siqueira, falecido, com geração.
N10. João Francisco de Siqueira, casado, com geração.
N 11. José Corrêa de Siqueira.
Além destes, mais os seguintes legitimados por conseqüente casamento com Januária de Oliveira Pinto:
N 12. Formosanta Rodrigues de Siqueira, viúva de José Rodrigues Filho. Tem um filho:
Bn 10. José Benedito Moreira, casado e com filhos.
N 13. Euclides Corrêa de Siqueira. Foi casado com Benedita Rodrigues, deixando filhos.
N 14. Maria Iracema de Siqueira, que foi casada com Augusto Sampaio. Com geração.
N 15. Joaquim Corrêa de Siqueira Filho. Solteiro.
N 16. Suzana de Siqueira, que foi casada com Francisco Cosme de Araújo (falecido). Tiveram um filho:
Bn 11. Noêmio casado, morador em Taubaté. Com geração.
N 17. Maria José de, Siqueira, casada que foi com Cristo Ortiz de Carvalho (falecido). Com geração.
N 18. Gabriela de Siqueira Dias, casada com Benedito Dias, com geração.
N 19. Rosemira de Siqueira, casada com Ricardo Firmo, com geração.
§ 3. °
FRANCISCO CORRÊA PORTES SOBRINHO
Francisco Corrêa Portes Sobrinho, trata-se de uma respeitável figura de caçapavense que, durante mais de meio século, desempenhou funções de relevo em nossa organização municipal. Chefe de numerosa família, «Chico Batista», como era geralmente conhecido, consagrou-se na estima dos seus concidadãos. Pertencente à velha estirpe dos «Siqueíras Portes», foi casado com Ana Fausta Corrêa de Siqueira, falecida em 25 de janeiro de 1926, e deixou os 5 filhos seguintes:
F 1. José Ludgero de Siqueira, casado com Maria das Dores Teles. Nhonhô Ludgero, como era conhecido, faleceu em 1952, deixando numerosa e ilustre descendência.
F 2. José Tomás de Siqueira, casado com Amélia Franco de Camargo, ambos falecidos. Deixaram grande prole.
F 3. José Francisco de Siqueira.
F 4. José Benedito de Siqueira Reis, falecido, que foi casado com Olívia da Cunha Lara. Com geração,
F 5. Maria José de Siqueira Lara foi casada com João da Cunha Lara. Com geração.
CAPÍTULO V
João Batista Moreira, dentre os nossos ancestrais, cujos descendentes constituíram grande número de famílias, que povoaram o município de Caçapava, pode-se destacar João Batista Moreira, que nasceu e viveu no bairro de Piracangaguá, no município de Taubaté, onde morreu em 1847.
João Batista Moreira era filho de Francisco Moreira da Silva e Maria da Silva. Foi casado com Isabel Moreira de Castilho, filha de Salvador Moreira de Castilho e Ana Leite, de Miranda. João Batista nasceu em 1770 e Isabel em 1776. Casaram-se em 29 de junho de 1790. Tiveram, pelo menos, três filhos: José, Francisco e João Batista, cujas descendências resumiremos em seguida:
§ 1. °
F 1. José Corrêa Leite, filho de João Batista Moreira e de Isabel Moreira de Castilho, nascido aproximadamente em 1890, casou-se em 13-07-1829, em Taubaté, com Isidora Justina do Amor Divino, filha de José Martins de Brito e de Maria Moreira de Castilho. José Corrêa Leite e Isidora do Amor Divino foram os pais de:
N 1. Ana Rosa Moreira de Castilho, que casou com Benjamim Raimundo da Silva, seu primo, pois Benjamim era filho de Manoela Maria do Carmo, irmã de Isidora Justina do Amor Divino. Este casal teve um único filho:
Bn 1. José Raimundo Silva, nascido em 1871, casou, em Caçapava, no dia 12 de agosto de 1893, com Carolina Freire Leite (ou Carolina Moreira Leite, como consta do termo de casamento), filha de João Moreira Leite e de Paulina Moreira Leite. José Raimundo da Silva faleceu em 28 de março de 1931. Foram os pais de:
Tn 1. Maria Antonieta, casada em primeiras núpcias com seu tio Clementino Raimundo da Silva, filho de Benjamim Raimundo da Silva e de Gertrudes Marcondes da Silva; com geração; e em segundas núpcias com Ernestino Moreira Freire, filho de José Hilário Freire e de Maria Joaquina Moreira Freire, com geração.
Tn 2. Waldomira, falecida, em estado de sol¬teira.
Tn 3. Noêmio Raimundo da Silva, casado com Antonieta, filha de Antônio de Oliveira Barros e de Ana Cândida de Araújo Bar-ros. Com geração.
Tn 4. Dr. Otaviano Raimundo da Silva, casou-se em 2 de julho de 1927, em Aparecida do Norte, com Lygia Bueno de Camargo, filha de Lupércio de Arruda Camargo e Amélia Bueno de Miranda, neta paterna de Antônio de Arruda Camargo e de Ana Rufina de Oliveira e Almeida; neta materna de Francisco Bueno de Miranda e Amélia Miranda. Teve:
Qn 1. Carmen Lygia Camargo Silva
Qn 2. José Cleantho Camargo Silva
Qn 3. Maria Lúcia Camargo Silva
Qn 4. Maria Camargo Silva.
Qn 5. Célia Camargo Silva.
Qn 6. Celina Camargo Silva.
Qn 7. Eneida Camargo Silva.
Qn 8. Octaviano Raymundo de Camargo Silva.
Qn 9. Álvare Camargo Silva.
Qn 10. Talitha Camargo Silva.
Tn 5. Malvina, casada com seu tio Alfredo Raimundo da Silva. Com geração.
Tn 6. Clarice, casada com João Pantaleão, com geração.
N 2. José Mariano da Silva Batista, que casou, em Caçapava, com Diná Maria de Jesus, filha do capitão João Ramos da Silva e de Escolástica Maria dos Anjos. Tiveram os filhos:
Bn 2. José Antônio Batista, casado, com geração.
Bn 3. José Mariano da Silva Batista, casado, com ge¬ração.
Bn 4. José Gabriel Ramos, casado, com geração.
Bn 5. José Felix Batista, residente em Caçapava, onde nasceu em 1868, casou, aos 25 de maio de 1892 (registro n.o 93), com Escolástica Augusta de Almeida, nascida em Jambeiro, em 1876, filha de Miguel Francisco das Chagas e de Ana Cândida de Almeida.
Bn 6. Maria da Glória Batista, natural de Caçapava; na mesma cidade, aos 17 de fevereiro de 1894, casou com Manoel Pereira de Souza Viana, português, filho de Rodrigo da Silva e de Maria de Lima Pereira. A noiva tinha 28 anos e o noivo 27 anos de idade. Com geração.
Bn 7. Maria Emília Batista, natural e residente em Caçapava; aos 7 de agosto de 1891, casou com Plínio Dias, de 24 anos de idade, filho de Alexandre de Freitas Dias e de Ana Rosa de Sales Dias.
N 3. Maria Justina Moreira, filha de José Corrêa Leite e de Isidora Justina do Amor Divino (F 1), casou com Manoel Martins Lopes, falecido em 9 de novembro de 1907, com 76 anos de idade, quando ocupava o cargo de agente do Correio. Tiveram os filhos:
Bn 8. Maria Antônia Martins Lopes, casou com José Miguel Pereira de Castro. Este casal teve:
Tn 7. João,
Tn 8. Pedro,
Tn 9. José Cândido de Castro, casado com Aurora Augusta, filha de Amâncio Rodrigues de Paula e de Maria da Conceição, esta filha de Joaquim Ramos e de Justina Dutra. Por Joaquim Ramos, neta do Cap. João Ramos da Silva. José Cândido de Castro e Aurora Augusta são pais de:
Qn 11. Maria Ígnea de Castro, residente em Caçapava. (Veja-se o capítulo «João Ramos da Silva»).
Bn 9. Ana Rosa Martins Lopes, em 23 de fevereiro de 1892 (Registro n.°16), na cidade de Caçapava, casou com Jordão Montezuma, ele natural de Paraíbuna, com 31 anos de idade, viúvo de Maria Francisca Moreira. A noiva, natural de Caçapava, com 21 anos de idade. Este casal teve vários filhos, cujos nomes não apurei.
Bn 10. Maria José Martins Lopes, natural e residente em Caçapava, casou-se com José Antônio Nogueira de Matos, filho de José Ferreira de Abreu e de Maria Rosa Nogueira de Matos. Maria José Martins faleceu em setembro de 1924, em Caçapava. Este casal teve os filhos seguintes:
Tn 10. José Augusto de Matos, casado, com geração.
Tn 11. Isaltina.
Tn 12. Alzira.
Bn 11. Maria do Carmo Martins Lopes, natural de Caçapava, nessa cidade, aos 14 de fevereiro de 1893, casou com José Rodrigues de Azevedo, natural de Taubaté, filho de Querino José Rodrigues e de Maria Rícarda Eugenia. O nubente tinha 24 anos e a nubente 27 anos de idade. Teve geração.
Bn 12. Amélia Martins Lopes, natural e residente em Caçapava, aos 18 de julho de 1893, casou com Benedito Batista dos Santos (também conhecido por Benedito Domingues).
N 4. Maria da Glória Moreira, filha de José Corrêa Leite e de Isidora Justina do Amor Divino, casou com Benedito Ribeiro da Costa Araújo, filho de José da Costa Araújo e de Ângela Maria de Arantes. Só consegui descobrir um filho:
Bn 13. José, nascido em Caçapava, em 1. ° de junho de 1876.
§ 2.°
F 2. Francisco Moreira de Castilho nasceu em 1802, em Taubaté e faleceu em 27 de dezembro de 1870, no bairro do Serrote, termo de Caçapava. Foi casada com Gertrudes Alves Moreira, nascida em 1808, em Taubaté, e falecida, em Caçapava, em 22 de junho de 1879. Em 1835 residiam em Caçapava Velha, onde Francisco Moreira de Castilho tinha loja de fazendas secas e era sargento da Guarda Nacional, e ao mesmo tempo tinha propriedade agrícola na serra do Jambeiro. Este casal teve os seis filhos seguintes:
N 5. Maria da Anunciação, casada com Lúcio de Oliveira Campos, natural de Bragança. Tiveram os filhos:
Bn 14. Antônio de Oliveira Campos, casado, com geração. E' morador em Campinas.
Bn 15. Maria da Conceição Rabelo, foi casada com Eduardo. Rabelo Sobrinho. Falecidos ambos. Com geração.
N 6. Maria. Benedita Moreira, nascida em Caçapava Velha em 1826. Faleceu em 12 de abril de 1894. Foi casada com José Maria Bastos, natural de Cabeceiras de Basto, reino de Portugal, que faleceu em 31 de dezembro de 1889. Tiveram dois filhos:
Bn 16. José Francisco Moreira (não assinava «Bastos», apesar de ser conhecido por José Francisco Bastos. Os seus descendentes passaram a assinar Bastos). Nasceu em Taubaté, em 25 de outubro de 1860 e faleceu em Caçapava no dia 20 de outubro de 1887. Era então professor de primeiras letras, no bairro de Caçapava Velha, ao mesmo tempo que tinha provisão de advogado. Foi casado em 1881 com Teodolinda de Oliveira Pinto, nascida em Lorena, em outubro de 1862. Era filha de Manoel de Oliveira Pinto Júnior e Margarida de Oliveira Prado, esta filha de Raimundo José Fortunato e de Ana Rosa de Oliveira Prado, sendo que esta, enviuvando-se, veio a casar-se com o Dr. José Rodrigues de Souza, que de 1870 a 1873, foi juiz municipal e de órfãos de Caçapava. José Francisco e Teodolinda tiveram três filhos:
Tn 13. Benedito Alípio Bastos, desembargador aposentado do Tribunal de Justiça de São Paulo, nascido em Caçapava aos 2 de novembro de 1883. Está casado com Maria Luiza Soares Bastos, nascida no município de Barra Mansa, Estado do Rio de Janeiro, filha do coronel João Batista Soares Júnior e de Virgínia de Almeida e Silva Soares, esta filha do capitão Manoel de Freitas e Silva e de Francisca Carolina de Almeida. Este casal teve os filhos seguintes:
Qn 12. Virgínia Bastos de Matos, nascida em São Paulo, em 20 de outubro de 1915, casada com o Dr. Carlos Lopes de Matos, filho de Antônio Lopes de Matos e de Augusta Ribeiro de Matos. Com geração.
Qn 13. Dulce Soares Bastos, nascida em 15 de dezembro de 1916, em São Paulo. Solteira.
Qn 14. Hélio Soares Bastos, nascido na Capital de São Paulo, em 2 de setembro de 1918. Está casado com Maria Antonieta Pinto, filha de Zeno Pinto e de Laura de Mesquita Pinto. Com geração.
Qn 15. Heládio, nascido em São Paulo. Faleceu na infância.
Qn 16. Marina, falecida na infância.
Tn 14. Anésia Moreira Bastos, nascida em Caça¬pava, aos 27 de janeiro de 1885. Casou-se com Artur Benedito de Oliveira Porto, filho de José de Oliveira Porto e de Maria Deodata Ferreira de Souza, já falecidos. Tiveram os filhos seguintes:
Qn 17. Darcy Bastos Porto, nascido em 27-9-1916, casado com Nise Dantas Porto, com geração.
Qn 18. Luzia Bastos Porto, nascida em 3-6-1922, em Caçapava. Solteira.
Qn 19. Jurandir, falecido na infância.
Tn 15. Diógenes, falecido na infância.
Bn 17. Francisco Cândido Moreira, nascido em Taubaté, aos 11 de março de 1866. Casou-se com Teodolinda Moreira Pinto, viúva de seu irmão José Francisco Moreira. Ele faleceu em 1911 e ela em 13-1-1940. Tiveram os filhos seguintes:
Tn 16. Lutegardes Bastos, nascido em 1891, em São Paulo. Casou em Barretos, com Clélia Bastos. Tem dois filhos:
Qn 20. Sauro Francisco Bastos, nascido em Barretos, casado com Novíssima Bastos.
Qn 21. Maria Luiza Bastos, nascida em Barretos, em 5-8-1926.
Tn 17. José Evilásio Bastos, nascido em 8 de setembro de 1893, em Caçapava, e falecido em abril de 1950, em São Paulo. Casado com Áurea Porto Bastos, deixou um filho:
Qn 22. Antônio.
Tn 18. Maria Faraildes Bastos, nascida em 5 de abril de 1896, na cidade de Caçapava. Solteira.
Tn 19. Lorival Bastos, nascido em 16 de julho de 1898, em Caçapava. Casado com Zilda de Carvalho Bastos. Tem dois filhos:
Qn 23. Álvaro
Qn 24. José Francisco.
Tn 20. Herezilda Bastos, nascida em Caçapava. Casada com Luiz da Costa Cirne, nascido na cidade de Jardim do Seridó, no Estado do Rio Grande do Norte. Com uma filha:
Qn 25. Catarina Celeste Cirne, casada com Augusto Locci, com geração
N 7. Maria Joaquina Moreira, ou Maria Joaquina das Brotas, falecida em 9 de junho de 1893, em Taubaté. Foi casada duas vezes, mas não deixou filhos. Foi mãe adotiva de José Augusto Moreira, comerciante estabelecido no largo do Mercado, em Taubaté.
N 8. Benedita Emília Moreira, que foi casada com José Vicente Martins, natural de São Luiz do Paraítinga, filho de Vicente Ferreira Martins e de Ana Maria de Jesus. Ambos falecidos: ele em 24 de agosto de 1894 e ela em 23 de maio de 1906. Tiveram os filhos seguintes:
Bn 18. João Francisco Moreira, nascido em 12 de julho de 1876. Casado em 31 de julho de 1897, com os filhos:
Tn 21. Benedito, de 4-5-1899.
Tn 22. Belmiro, de 9-5-1901.
Tn 23. Maria, de 14-12-1902.
Tn 24. Benedita, de 23-2-1904.
Tn 25. Benedito, de 2-8-1908.
Tn 26. Pedro, de 30-6-1915. João Francisco faleceu em 29 de outubro de 1937.
Bn 19. Artur Cândido Moreira, nascido em 3 de julho de 1881. Casou-se em 30-5-1901. Teve os filhos seguintes:
Tn 27. João, nascido em Caçapava, em 5 de julho de 1903.
Tn 28. Marieta, nascida em 23 de dezembro de 1904, em Caçapava.
Tn 29. José, nascido em Caçapava, em 29 de março de 1902,
Tn 30. Durvalino, nascido em Caçapava, em 17 de maio de 1906.
Tn 31. Alfredo, nascido em Caçapava, em 15 de novembro de 1907 e falecido em 24 de janeiro de 1908.
Tn 32. Hercília, nascida em 14 de julho de 1910.
Tn 33. Aroldo, nascido em 21 de novembro de 1911.
Tn 34. Antenor, nascido em 10 de maio de 1913.
N 9. João Batista Moreira (conhecido por João Ourives), nasceu em 1832, em Taubaté. Foi casado com Ana Deolinda Moreira, filha de Vicente Ferreira de Faria e de Maria Benta Rangel. Faleceram: ele em 28 de abril de 1894 e ela em 18 de agosto de 1905. Tiveram os filhos seguintes:
Bn 20. Ana Rosa Moreira, nascida em 25 de março de 1862. Faleceu solteira.
Bn 21. José Benedito Moreira, nascido em 10 de julho de1860 e faleceu em 5 de julho de 1913.
Bn 22. José Antônio Moreira, casado com Maria, irmã de João Batista Leite, no dia 12 de janeiro de 1889.
Bn 23. João Francisco Moreira, nascido em 1864 e falecido em 8 de dezembro de 1893. Casou, em 10 de novembro de 1888 com Etelvina Moreira da Costa. deixando os filhos:
Tn 35. José Benedito Moreira da Costa,
Tn 36. Filadelfo Moreira,
Tn 37. Rodolfo Moreira.
Bn 24. Francisco Moreira de Castilho Neto nascido em l.9 de fevereiro de 1873 e falecido em 22 de abril de 1875.
Bn 25. Benedita Amélia Moreira, casada com João Batista Leite.
Bn 26. Fernando Augusto Moreira, nascido em 28 de agosto de 1877, no bairro do «Serrote». Casou-se com Geraldina do Nascimento, de São José dos Campos e tem filhos.
N 10. Joaquim Francisco Moreira, nascido em 1836, em Taubaté. Foi casado com Benedita Alves Guedes, em 9 de maio de 1868. Foi morador no bairro do Serrote, onde nasceram os seus filhos seguintes:
Bn 27. José Gabriel Moreira, falecido, deixando os filhos:
Tn 38. Lutegardes,
Tn 39. Lorival,
Tn 40. Waldomiro,
Tn 41. Waldir,
Tn 42. Layde,
Tn 43. Jandira,
Tn 44. Dinorá Moreira.
Bn 28. José Moreira de Castilho, casado, com os filhos:
Tn 45. Ana Vera Moreira,
Tn 46. Lourdes Moreira,
Tn 47. Teresa Moreira.
Bn 29. Adolfo Moreira Guedes, casado, com os filhos:
Tn 48. Judith Moreira Isnard,
Tn 49. Olga Moreira.
Bn 30. Etelvina Moreira, casada com Francisco Cezar do Nascimento. Tem os filhos:
Tn 50. Aparecida Moreira,
Tn 51. José Moreira.
§ 3.°
F 3. João Batista Moreira (ou João Moreira de Castilho), filho de João Batista Moreira (tronco). Foi casado com Maria Benta Rangel. Em 1847, já era falecido, deixando duas filhas: Rosa e Rufina.
N 11. Rufina Maria da Conceição, que foi casada com Inocêncio Lobato de Moura, Nasceu em 1830 e faleceu, em Caçapava, no dia 17 de dezembro de 1875. Rufina e Inocêncio tiveram os seguintes filhos:
Bn 31. Francisco Lobato de Moura Sobrinho, com 27 anos de idade em 1875.
Bn 32. José Lobato de Moura, com 24 anos de idade em 1875. Nasceu em Paraíbuna. Casou em Caçapava, em segundas núpcias, com Ambrosina Pereira, filha de Teodoro Pereira da Silva e de Luzia Marcondes Pereira da Silva.
Bn 33. Ana Francisca Moreira Lobato, com 20 anos de idade em 1875, foi casada com Francisco Jordão Moreira da Costa, filho do tenente coronel João Morara da Costa e de Maria Joaquina dos Anjos. Tiveram vários filhos, entre os quais:
Tn 52. Pedro Moreira Lobato,
Tn 53. José Moreira Lobato, nascido em 1876.
Bn 34. José Gabriel Lobato, com 14 anos de idade em 1875.
Bn 35. Guilhermina, com 12 anos de idade em 1975.
Bn 36. Inocêncio, com 4 anos de idade em 1875.
N 12. Rosa (não tenho dados sobre esta filha de João Batista Moreira e de Maria Benta Rangel).
CAPÍTULO VI
DESCENDÊNCIA DO CAPITÃO JOÃO RAMOS DA SILVA
Era meu desejo fixar os troncos ancestrais do capitão João Ramos da Silva, mas, dadas as obscuridades encontradas no exame das gerações, limito-me a expor, aqui, apenas o que apurei acerca de sua descendência.
Pelo que consta das folhas de população da freguezia de Caçapava Velha, do município de Taubaté, e correspondentes aos anos de 1829 e 1830, João Ramos da Silva era capitão de ordenanças da Vila de São José do Paraíba; tinha 38 anos de idade e estava casado com Escolástica Maria dos Anjos, de 21 anos de idade, natural de Jacareí. Tinham um filha de três (3) anos de idade, Maria de São José, e possuíam 13 escravos. O recenseador escreveu:
«o capitão João Ramos da Silva mora no sítio de seu pai, com seus escravos, trabalhando na lavoura, produzindo gêneros para o gasto de sua casa.»
Sabe-se que, em 1844, fixou sua moradia em terrenos pertencentes ao patrimônio de São João Batista, que lhe foram cedidos pelo coronel João Dias da Cruz Guimarães. Esse casal, já constituído muito antes da criação da capela de São João Batista, deixou grande progênie de nove filhos, a seguir discriminada:
F 1. Maria de São José, nascida mais ou menos em 1826.
F 2. Diná Maria de Jesus, casada com José Mariano da Silva Batista, filho de José Corrêa Leite e de Isidora Justina do Amor Divino (veja-se o capítulo «João Batista Moreira»). Diná e José Mariano deixaram grande descendência.
F 3. Mariana de Oliveira Ramos Porto. Casou em Jacareí.
F 4. José Fortunato da Silva Ramos, casado com Amélia Benedita Ramos, filha de João Ferreira Martins e Ana Rosa de Jesus. Este casal teve grande geração.
F 5. João Ramos da Silva Júnior, casado com Francisca Isabel de Oliveira Ramos, residentes em Jacareí.
F 6. Antônio Virgílio Ramos, nascido em Caçapava, em 1852, casado com Malvina Rosa Nunes, nascida em Bananal, em 1870, filha de Alexandre Corrêa Rosa Nunes.
F 7. Francisco Ramos da Silva, casado com Josefina de Matos, filha de Manoel José de Siqueira Matos e de Maria Aureliana de Matos. Tiveram a filha:
N 1. Maria, nascida em maio de 1876.
F 8. José Ramos da Silva Sobrinho.
F 9. Joaquim Ramos da Silva, que foi casado com Justina Dutra, filha do capitão José Dutra de Faria e de Anastácia Faria. Justina Ramos faleceu em 4 de maio de 1924, em Caçapava Velha, com 96 anos de idade. Este casal teve 11 filhos, que abaixo se mencionam:
N 2. João José Ramos, casado com Maria Alves Palmeira, tendo três filhos:
Bn 1. Maria Benedita
Bn 2. Benedito
Bn 3. José Irineu.
N 3. Francisco Ramos, casado com Ana Rocha. Sem geração.
N 4. Antônio Ramos, casado com Maria Miranda, tendo os filhos:
Bn 4. Maria Antônia,
Bn 5. Maria Eugenia,
Bn 6. Maria Brasília,
Bn 7. Benedita,
Bn 8. Joaquim
Bn 9. José.
N 5. Maria das Dores Ramos, casada com José Getúlio de Carvalho, com 4 filhos:
Bn 10. José Getúlio,
Bn 11. José Benedito,
Bn 12. Maria Orvanda,
Bn 13. Maria Auta.
N 6. Maria Francisca, casada com Marciano Rodrigues, tendo duas filhas:
Bn 14. Leopoldina, casada com José Benedito de Paula, sem geração.
Bn 15. Maria Rosa, casada com João Alves Palmeira, com três filhos:
Tn 1. José,
Tn 2. Idemauro,
Tn 3. Jorge.
N 7. Luzia Ramos, casada com José Moreira, sem geração.
N 8. Maria Anastácia, casada com Benedito Honório, tendo 4 filhos:
Bn 16. José,
Bn 17. Francisco,
Bn 18. Risoleta,
Bn 19. Maria Francisca.
N 9. Tristão Ramos, casado com Ambrosina Ferreira, com quatro filhos:
Bn 20. João Valentim,
Bn 21. Benedita,
Bn 22. Francisca,
Bn 23. Maria.
N 10. Ana Ramos, casada com José Afonso, sem geração.
N 11. José, solteiro.
N 12. Maria da Conceição Ramos, casada com Amâncio Rodrigues de Paula, com três filhos:
Bn 24. Maria Luiza, falecida.
Bn 25. Rosa, casada com Benício Antunes dos Santos, com 5 filhos:
Tn 4. José,
Tn 5. Saturnino,
Tn 6. Dionísio,
Tn 7. Francisco,
Tn 8. Oscar.
Bn 26. Aurora Augusta, casada com José Cândido de Castro, filho de José Miguel Pereira de Castro e de Maria Antônia Martins Lopes de Castro, esta filha de Manoel Martins Lopes e de Maria Justina Moreira, e neta de José Corrêa Leite e de Isidora Justina do Amor Divino. Este casal só teve uma filha:
Tn 9. Maria ígnea de Castro.
CAPÍTULO VII
Mariana Vitória da Luz, esta senhora foi o tronco de algumas das numerosas famílias, quer tendo seu começo no bairro de Caçapava Velha, se difundiram por todo o município.
Passo a expor alguns preliminares sobre a descendência da aludida matrona, dados, que me servirão para o futuro, de base para estudos mais aprofundados.
Mariana Vitória da Luz, nascida em Caçapava Velha, foi casada com José Rodrigues Teixeira, natural de São José dos Campos, filho de João Rodrigues Teixeira e de Maria Francisca de Jesus, falecidos: antes de 1876, ambos naturais da aludida Vila.
José Rodrigues Teixeira faleceu em 13 de abril de 1876, com a proveta idade de 80 anos e a sua mulher faleceu em Caçapava aos 12 de abril de 1880, com mais de 70 anos. Esse casal teve os dois filhos seguintes:
F 1. Maria Vitória da Luz, com mais de 50 anos em 1880, foi casada com Joaquim do Amaral Gurgel, mais conhecido pela alcunha de Joaquim Palmeira, por ser oriundo do lugar chamado «Palmeira», no Rio Grande do Sul. Foram os pais de 1 filho:
N 1. Francisco Romão do Amaral, natural de Caçapava, que foi casado duas vezes: a primeira, com Francisca Marcondes do Amaral, em Pindamonhangaba. Desse consórcio teve os filhos:
Bn 1. Zeno do Amaral Palmeira, residente em São Paulo. Casado, com geração. Bn 2. Maria Amália de Siqueira, viúva, residente em Jacareí.
Bn 3. Lucília do Amaral Sales, já falecida.
Bn 4. José Benedito Nino do Amaral, advogado em Olímpia, Estado de São Paula.
Do segundo casamento, com Clara Bela do Amaral, realizado em São Bento do Sapucaí, teve mais os filhos:
Bn 5. Dr. Teotônio do Amaral Palmeira, advogado em Itajubá (Estado de Minas Gerais).
Bn 6. Isaura do Amaral Carvalho, já falecida.
Bn 7. Dr. Adauto do Amaral, advogado na Capital do Estado de São Paulo.
Bn 8. José Bernardino do Amaral, residente em Dois Córregos (Estado de São Paulo).
Bn 9. Áurea do Amaral Pereira, casada com o capitão Antônio Pereira, residente na Capital do Estado de São Paulo.
Bn 10. Dante de Siqueira Amaral, residente em Olímpia (Estado de São Paulo).
Bn 11. Auta do Amaral Prado, casada com Sebastião Batista do Prado, residente na Capital do Estado de São Paulo.
Bn 12. Lucílio do Amaral, residente em São Paulo (Capital).
Quando moço, Francisco Romão do Amaral foi o maior musicista da sua época. Conhecedor profundo da arte foi sempre procurado e disputado pelos interessados, nos contínuos concertos que, na cidade cognominada «Princesa do Norte», atual Pindamonhangaba, se ofereciam á sua Majestade D. Pedro II, quando visitava essas plagas, onde todas as «Bandas de Música» da redondeza disputavam os prêmios valiosíssimos que dava o Imperador. E todas as vezes que isso acontecia sempre o nosso homenageado conseguia conquistar para seu «Bando» esses notáveis prêmios.
Foi ardoroso político liberal e na campanha da abolição da escravatura tomou parte saliente, ao lado do coronel João China e outros denodados batalhadores pela liberdade dos escravos. Chico Romão e seus companheiros, acompanhando as pregações e os incentivos de Antônio Bento, em horas mortas, desviavam das fazendas os pobres homens escravizados e os levavam ao quilombo do Jabaquara, nas proximidades de Santos. Devido a esse procedimento de abolicionista, Chico Romão e seus adeptos sofreram injustas prisões, como já dissemos nesta obra, quando tratamos da campanha abolicionista em Caçapava.
Com o advento da República, foi Francisco Romão do Amaral companheiro político do general Francisco Glicério, que então chefiava o Partido Republicano Federal.
Fixando residência na cidade de São Bento do Sapucaí, terra natal de sua segunda esposa, continuou a pertencer à mesma política do Partido Republicano Federal. Tempos depois, a direção desse partido o mandou à Capital, a fim de fazer concurso para o Cartório do Oficial do Registro Imobiliário e das execuções criminais, visto que o partido adversário teria um forte concorrente. O nosso conterrâneo foi aprovado no concurso e nomeado pelo Governo do Estado, conquistando assim, para seu partido, essa vitória. Exerceu o cargo até o ano de 1924, do qual se afastou a pedido de todos os filhos, visto já se encontrar velho para o serviço público.
Assim, o nosso conterrâneo abandonou a vida pública para recolher-se a uma vida de meditação, dedicando-se mais aos netos já em número elevado. Passando a residir na cidade mineira de Paraisópolis onde seu filho Dr. Amaral Palmeira havia então instalado seu escritório, vindo ali a falecer no dia 10 de outubro de 1932.
2- Francisco Romão do Amaral deixou inúmeros descendentes e sempre, nas conversações familiares, relembrava a velha terra natal e os feitos dos seus homens, incutindo na formação do caráter de seus filhos os deveres de um cidadão para com a pátria e para com a família e a sociedade, legando a todos eles a honradez personificada. Foram seus filhos:
N 2. João Rodrigues Teixeira.
N 3. José Francisco Teixeira, com 38 anos de idade em 1880, foi uma das figuras do passado de Caçapava. Exerceu inúmeras vezes cargos de representação popular e funções de autoridade pública. Foi grande agricultor de café, deixando aos seus descendentes extensas propriedades agrícolas. Deixou um filho que tem honrado as tradições de operosidade e probidade desse velho caçapavense, o Sr. José Francisco Teixeira, que com lisura e inteligência, tem exercido, por várias vezes, cargos na administração do município.
N 4. Ana Rosa de Jesus, com 40 anos em 1880.
N 5. Joaquim Francisco de Alvarenga, que, em 1880, tinha36 anos.
N 6. Gertrudes Maria de Jesus.
Em estudos genealógicos que tenho em preparação, para uma obra denominada «Genealogia Paulista no Vale do Paraíba», desenvolverei melhor esse assunto.
CAPÍTULO VIII
Em 1836, João Alves da Silva Coelho tinha 40 anos de idade, residia na Vila de Taubaté e era casado com Ana Angélica Marcondes, tendo esta 25 anos de idade.
Quando se deu a transferência da sede da freguezia de Nossa Senhora da Ajuda de Caçapava Velha para a Capela Nova, João Alves da Silva Coelho fixou residência aqui, onde se casaram os seus filhos, que foram pelo menos os dois seguintes:
F 1. Francisco Alves Moreira da Costa, que casou com Joaquina Antonia de Alvarenga, falecida em 10 de outubro de 1905, filha de Salvador Corrêa de Siqueira Portes e de Joaquina Leocádia da Silveira. Faleceu em Caçapava em 12 de outubro de 1876, contando, portanto, cerca de 80 anos de idade.
Foram sete os filhos deste casal, como veremos:
N 1. Benedito Aprígio Moreira da Costa, que tinha 18 anos em 1876. Foi casado com Maria José Soares. São falecidos há muito tempo. Foram os pais de:
Bn 1. Laura, casada com Antônio dos Santos. Tiveram os 8 filhos:
Tn 1. Agenor
Tn 2. Otávio
Tn 3. Lídia
Tn 4. Maria
Tn 5. Eliza
Tn 6. Margarida
Tn 7. Dulce
Tn 8. Nice.
N 2. Francisco.
N3. Targina, casada com Benedito do Amaral (falecidos), sem geração.
Bn 2. Maria do Carmo, casada com Antônio Marques» da Rocha, com os 3 filhos:
Tn 9. Gema
Tn 10. Luiz
Tn 11. Jaime.
N 4. Waldomiro.
N 5. Aprígio Alves. Faleceu solteiro.
N 6. Francisca Moreira Barbosa Romeu. Foi casada com António Ricardo Barbosa Romeu. Este casal teve os 6 filhos seguintes:
Bn 3. Alice, solteira.
Bn 4. Mercedes, falecida.
Bn 5. Olga, falecida, Foi casada com João de Assis Pereira, com os filhos seguintes 4 filhos:
Tn 12. José
Tn 13. Margarida
Tn 14. Maria
Tn 15. João Batista.
Bn 6. Dr. Ademar Barbosa Romeu, casado com Flora Gopfert Romeu. Tiveram a filha:
Tn 16. Neusa.
Bn 7. Albertina casada com o farmacêutico José Fernandes Nogueira Ambos falecidos. Foram 3 os filhos do casal:
Tn 17. José
Tn 18. Rogério
Tn 19. Roberto.
Bn 8. Carmen, solteira.
Bn 9. Noêmia, casada com o tenente Inocêncio Anacleto da Silveira. São seus filhos 4 filhos:
Tn 20. Hélio
Tn 21. João
Tn 22. Valdomiro, falecido
Tn 23. Osvaldo.
Bn 10. Oscar Barbosa Romeu, casado com Dulce Franco Romeu.
N 7. José Francisco Alves de Alvarenga, que foi casado com a professora pública Brasilina Monteiro de Alvarenga. Este casal teve:
Bn 11. Francisco Nabor de Alvarenga (falecido); foi casado com Ana Pereira, deixando a filha:
Tn 24. Ana Isabel.
Bn 12. Milton Monteiro de Alvarenga (falecido), casado com Marcília Alvarenga, com os 2 filhos seguintes:
Tn 25. Maria
Tn 26. Margarida.
Bn 13. José Monteiro de Alvarenga, casado com Rosalina Dias de Alvarenga, com a filha:
Tn 27. Leda,
Bn 14. Jacira Monteiro de Alvarenga, casada com Benedito Magalhães, com um filho:
Tn 28. Edilberto.
Bn 15. Diorandi Monteiro de Alvarenga, casado com Anita de Alvarenga.
Bn 16. Benedito, falecido.
F 2. Fausta Alves Moreira, falecida em 4 de novembro de 1905, foi casada com Benedito Casemiro de Alvarenga, filho de Francisco Casemiro de Alvarenga e de Ana Antunes de Siqueira (falecidos antes de 1877). Fausta e Benedito (Nhô Nito) tiveram os 6 filhos seguintes:
N 8. Moisés Rotílio, que foi casado com Maria Eugenia Rotílio, falecida em 1889.
N 9. João Batista de Alvarenga, que foi casado com Maria Etelvina Marcondes, filha de João Gomes de Almeida e de Maria Antônia Marcondes.
N 10. Amâncio Alves, que foi casado com Maria de Almeida Teles, filha de Francisco de Almeida Teles e de Ana Rosa de Almeida Teles. Este casal teve os filhos:
Bn 17. Fausto Teles Alves
Bn 18. Pedrina (falecida)
Bn 19. Benedito
Bn 20. Irene
Bn 21. José
Bn 22. Clarice.
N 11. Maria Angélica Marcondes. Casou duas vezes: a primeira com João Monteiro Salgado e a segunda vez com Fernando Dutra, filho de José Dutra de Faria e de Maria Joaquina da Trindade.
N 12. José Maria de Alvarenga, casado, já falecido.
N 13. Francisco faleceu na infância.
CAPÍTULO IX
DR. JOSÉ AUGUSTO DE OLIVEIRA MOURA
(Ascendência e descendência)
Dr. José Augusto de Oliveira Moura
1) Henrique da Cunha veio em 1531 para São Vicente, na armada de Martim Afonso de Souza. Já estava casado com Felipa Gago, parente próximo do primeiro capitão-mór, loco-tenente do donatário Antônio de Oliveira. (Silva Leme G. Paulistana, vol. 5.», pág. 4). Henrique da Cunha e Felipa Gago tiveram, entre outros, o filho:
2) Henrique da Cunha Gago (o velho), que casou com Isabel Fernandes, filha de Salvador Pires e de Mécia Fernandes. Do seu primeiro casamento nasceu:
3) O capitão Henrique da Cunha Gago (o moço), que casou com Maria de Freitas, filha do capitão Sebastião de Freitas e de Maria Pedroso. Deste consórcio nasceu a filha:
4) Isabel da Cunha, falecida em 1641, a qual foi casada com Antônio Vieira da Maia, que foi juiz de órfãos em 1658 em Taubaté, onde faleceu em 1674. Antônio Vieira da Maia era filho de Pedro Vieira da Maia e de Beatriz Lopes. Isabel e Antônio tiveram o filho:
5) Mateus Vieira da Cunha, que casou com Beatriz Gonçalves, filha de Antônio Delgado de Escobar e de Inês Gil. Este casal teve:
6) Mateus Vieira da Cunha (o moço), que casou com Isabel Bicudo do Prado, filha de Francisco Borges Rodrigues e de Ana Vaz Bicudo. Tiveram o filho:
7) Capitão-mór João Francisco Vieira, que, em1758, na vila de Guaratinguetá, casou com Ana Maria da Conceição, filha de Bartolomeu de Moura e de Catarina de Assunção. O capitão-mór faleceu em Taubaté, no ano de 1778. Desse casal nasceu o:
8) Coronel João Francisco Vieira de Moura, que casou com Maria Francisca do Espírito Santo, filha do capitão Domingos Ferreira da Silva e de Francisca da Cunha e Souza. Esse casal teve, entre outros o filho:
9) Joaquim Francisco de Moura, que foi casado com Ana Rosa de Moura, filha do coronel Miguel Francisco das Chagas e de Gertrudes Maria das Chagas. Dentre outros, esse casal teve o filho:
10) Dr. José Augusto de Oliveira Moura, natural de Taubaté. Foi casado com Henriqueta Moreira da Costa, filha do tenente-coronel Antônio Moreira da Costa e de Benedita Roldona de Almeida.
Farei em seguida referências à ascendência de Benedita Roldana de Almeida:
Francisca Moreira da Costa, uma das filhas do casal João Moreira de Castilho e s/m Ana da Costa Manso, casou-se com o capitão Inácio Vieira de Almeida (o 2° do nome). Francisca nasceu mais ou menos em 1785 e faleceu em 7 de junho de 1848. Do seu inventário processado em Taubaté, em 1849, sendo inventariante o seu filho Francisco Xavier de Almeida, constam os filhos seguintes:
1- Francisco Xavier de Almeida,
2- António de Melo Cabral,
3- João Vicente da Costa,
4- Maria Justina da Trindade,
5- Benedita Roldona de Almeida,
6- Inácio Mariano da Costa, que ulteriormente usou o nome Comendador Inácio Mariano da Costa Vieira, ascendente do Dr. Otaviano da Costa Vieira, que foi casado com uma irmã de Euclides da Cunha.
Benedita Roldana de Almeida foi primeiro casada com o tenente-coronel Antônio Moreira da Costa, como já assinalamos.
Em segundas núpcias foi casada com Simão Levy Faleceu em 20 de setembro de 1889, em Caçapava.
O Dr. José Augusto de Oliveira Moura, do seu casamento com Henriqueta Moreira da Costa, houve os 2 filhos seguintes:
F 1. Maria Augusta de Moura, que foi primeiro, casada com José Mana de Resende, falecido. Desse consórcio teve os 5 filhos seguintes:
N 1. Dr. José de Moura Resende, casado com Davina Pinheiro de Andrade, filha de José Pinheiro de Andrade Filho. Com geração.
N 2. Dr. João de Moura Resende, casado com Mercedes Pantaleão, filha de Joaquim Francisco Pantaleão e de Amélia Pantaleão. Com geração.
N 3. Dr. Aldemar de Moura Resende, solteiro.
N 4. Eponina Resende Aranha, casada, com geração.
N 5. Albertina Resende Matos, casada, com geração.
D. Maria Augusta de Moura, em segundas núpcias, casou com Cláudio Pereira, e faleceu em 16 de julho de 1922.
F 2. Carlos de Moura, falecido. Foi casado com Maria de Alcântara, filha do coronel Antônio Moreira de Alcântara e de Maria Caetana de Barros Alcântara, já falecidos. Com geração.
F 3. João Augusto de Moura, casado, com geração.
F 4. Otávio de Moura. ,
F 5. Carlota de Oliveira Moura.
F 6. Maria Eugenia de Moura.
F 7. Elisa de Moura.
F 8. Alice de Moura.
F 9. Ana Rosa de Moura,
CAPITULO X
Rafael Pinto de Araújo foi um dos grandes povoadores da freguezia da Capela Nova, e o tronco de numerosas famílias de agricultores. Foi casado com Joaquina Maria da Conceição (da estirpe dos Amarais, do sul da província de São Paulo). Nada consegui apurar sobre a ascendência desse prolífico casal. Foi um dos primeiros plantadores de café nesta região. Esse casal teve treze filhos, indicados logo a seguir:
F 1. José Benedito de Araújo, nascido em 1856, em Caçapava. Foi casado duas vezes. Primeiramente, com Brasilina do Amaral e Silva Araújo, filha de Silvério Gonçalves da Silva e Maria Joaquina da Conceição. Segunda vez casou-se com Minervina de Lima e Silva, filha de Manoel de Almeida Sales e de Ana Rosa de Almeida Sales. De ambos os casamentos deixou geração:
F 2. Manoel Rafael de Araújo. Faleceu solteiro.
F 3. Francisco Rafael de Araújo, casado com Maria Francisca de Araújo (falecidos). Deixaram geração:
F 4. José Antônio de Araújo, casado com Júlia Nogueira de Araújo, filha de João Batista Nogueira e neta de Manoel Dutra de Medeiros (Manoelito). Este casal teve, entre outros:
N 1. João Batista de Araújo, casado com Hercília Godoy Araújo. Com geração. João Batista de Araújo exerce há longos anos a serventia vitalícia do cartório de Registro Civil de Pessoas Naturais, do distrito de Caçapava.
F 5. João Rafael de Araújo, casado com Rosalina de Araújo, filha de Simão Levy. Ambos falecidos.
F 6. Joaquim Rafael de Araújo, casado com Zilda Moreira da Costa, filha de Manoel Inocêncio Moreira da Costa e de Maria de Siqueira e Costa. Deixaram geração.
F 7. Antônio Rafael de Araújo, casado com Maria Francisca Franco de Araújo, falecidos.
F 8. Rafael Pinto de Araújo, casado com Clara Vieira de Araújo.
F 9. Maria Francisca de Araújo Mota, casada com Inocêncio Teixeira da Mota, Falecidos. Deixaram grande geração.
F 10. Ana Cândida de Aranjo Barros, residente atualmente em São Paulo. Foi casada com António de Oliveira Barros, falecido. Este casal teve filhos, entre os quais :
N 2. Francisco Xavier de Oliveira Barros, recentemente falecido na Capital do Estado.
F 11. Francisca de Araújo Siqueira, que foi casada com João Prudente de Siqueira (falecido), filho de Prudente Corrêa de Siqueira e de Edwiges Nogueira de Siqueira.
F 12. Maria José de Araújo Almeida, que foi casada com Leopoldo Franco de Almeida (falecido).
F 13. Maria Benedita de Araújo Carvalho, que foi casada com José Marcelino de Carvalho (falecido). Deixou geração.
CAPITULO XI
MANOEL INOCÊNCIO MOREIRA DA COSTA
1) Henrique da Cunha, já casado com Felipa Gago, veio para São Vicente, em 1531, ao tempo da expedição de Martim Afonso de Souza. Em São Vicente, nasceu-lhes o filho:
2) Henrique da Cunha Gago, o velho, que casou, nos Campos de Piratininga, com Isabel Fernandes, filha de Salvador Pires e de Mécia Fernandes (ou Meciassú, no falar dos indígenas). Este casal teve, em São Paulo de Piratininga, o filho:
3) Henrique da Cunha Gago (o moço), que casou com Maria de Freitas, filha do capitão Sebastião de Freitas e de Maria Pedroso. Desse casal nasceu:
4) Isabel da Cunha, casada com António Vieira da Maia, que foi juiz de órfãos e capitão da Vila de Taubaté; tendo falecido em 1674. Era filho de Pedro Vieira da Maia e Beatriz Lopes. Esse casal foi progenitor de:
5) Mateus Vieira da Cunha (l.°), casado com Beatriz Gonçalves, filha de António Delgado de Escobar e Inês Gil.Tiveram o filho:
6) Mateus Vieira da Cunha (2.°), casado com Isabel Bicudo do Prado, filha de Francisco Borges Rodrigues e de Ana Vaz Bicudo. Foram os pais do:
7) Capitão João Francisco Vieira, casado, em 1758, na Vila de Guaratinguetá, com Ana Maria da Conceição, filha de Bartolomeu de Moura e de Catarina de Assunção. Este casal teve a filha:
8) Catarina Vieira da Maia, natural de Taubaté, onde se casou com o reinol Manoel Dias da Cunha, filho de José da Cunha e Silva e de Mariana Dias Coelho. Catarina ulteriormente passou a chamar-se Catarina Justina de Moura, Desse casal nasceu o:
9) Coronel João Dias da Cruz Guimarães, que se casou, na Vila de Jacareí, com Maria Carolina da Conceição, filha de Miguel Ramos da Silva. Este casal teve uma filha
10) Maria Joaquina dos Anjos, nascida em 1819, em Jacareí; casou-se, em Taubaté, com João Moreira da Costa (depois tenente-coronel), filho do alferes Francisco Moreira da Costa e de Francisca Moreira de Matos, que em 1836 residiam na freguesia de Caçapava Velha. O tenente-coronel João Moreira da Costa, que foi um dos principais fundadores da povoação de Caçapava nova, onde fixou-se logo depois de casado com a filha do doador do patrimônio, teve sete filhos, entre os quais:
11) Manoel Inocêncio Moreira da Costa, que foi nomeado Coronel Comandante Superior da Guarda Nacional da comarca de Caçapava, por Ato de 18 de abril de 1896, do Presidente da República, Prudente de Morais. Manoel Inocêncio diplomou-se, em 1875, na Universidade Americana de Filadélfia, como doutor em leis, título que não usou no Brasil, porque não se habilitou em qualquer das nossas Faculdades de Direito, como é de lei.
O coronel Manoel Inocêncio Moreira da Costa nasceu em 1851 e faleceu em julho de 1900. Foi casado duas vezes: a primeira com. Maria Francisca de Siqueira, filha de Fabrício Corrêa de Siqueira e de Maria das Dores Ferraz. Desse casamento, teve três filhas:
F 1. Targina Moreira da Costa, que casou em junho de 1890, com Manoel Inocêncio Franco. Este casal teve a filha Benedita Franco Coutinho, que casou com o professor Alcides Coutinho, recentemente falecido. Tendo enviuvado, Targina contraiu casamento com João Osório de Toledo, deixando geração.
F 2. Elvira Moreira da Costa foi casada com David Lopes Nogueira de Matos.
F 3. Zilda Moreira da Costa, casada com Joaquim Rafael de Araújo, ambos falecidos, com geração.
Do seu segundo casamento com Rosina Moreira da Costa, sua sobrinha, filha do capitão João Moreira da Costa e de Carolina Moreira Leite, teve o coronel Manoel Inocêncio mais os seguintes 4 filhos:
F 4. Maria Augusta Moreira da Costa, Professora normalista, a primeira caçapavense formada na Escola Normal da Praça da República, em 1911. (Primeira professora normalista de Caçapava formada na Escola Normal Caetano de Campos). Foi casada. Com geração.
F 5. Otília Moreira da Costa, nascida em 30 de novembro de 1889, Em Caçapava. Casou-se com Manoel Otaviano Marcondes de Souza, com quem teve muitos filhos:
N 1. entre os quais Dráusio Marcondes de Souza, um dos jovens paulistas sacrificados na noite de 23 de maio de 1932 em São Paulo.
F 6. Dr. Pedro Moreira da Costa, casado com Maria Aparecida de Almeida Costa, filha de Bento Vieira de Almeida e de Adélia Maria da Costa. Com geração.
F 7. Georgina Moreira de Mesquita, casada com Raul Pinto de Mesquita, com geração. Raul Pinto de Mesquita é falecido.
CAPÍTULO XII
TENENTE-CORONEL JOÃO NEPOMUCENO DE FREITAS
João Nepomuceno de Freitas foi uma das mais distintas personalidades que tomaram parte na organização do nosso município, tendo ocupado, por muitas vezes, cargos do poder municipal e do judiciário. Era natural de Taubaté, tendo-se casado naquela cidade, com Ana Rosa Marcondes, irmã de João Damasceno Marcondes Moreira e Costa, e filha de João Marcondes de Moura, pertencente à estirpe dos «Costas Cabrais».
João Nepomuceno e Ana Rosa Marcondes tiveram os filhos seguintes:
F 1. Capitão Antônio Moreira Leite, casado com Ana Rosa Marcondes (de Moura), filha de Joaquim Bonifácio de Moura e de Maria da Pureza Marcondes de Moura e irmã de João Damasceno e da progenitora do capitão Antônio Moreira Leite. Este e a mulher eram, sem dúvida, primos irmãos. Antônio Moreira Leite e sua mulher tiveram :
N 1. Maria Gertrudes Ferreira Pinto, que casou com o Dr. Francisco Ferreira Pinto, médico, natural do Estado do Rio de Janeiro e filho do major Francisco Ferreira Pinto e de Laurinda Goulart. Deixou os filhos seguintes:
Bn 1. Mário Ferreira Pinto, casado, com geração.
N 2. Ana Rosa Marcondes, nascida em 1877, casada com Scipião Domingues de Toledo Arouca, natural de Caçapava, filho do Dr. Manoel Pereira de Souza Arouca e de Ana Domingues de Toledo Arouca.
Bn 2. Irene Ferreira Pinto, casada.
Bn 3. Dr. Francisco Ferreira Pinto, advogado, casado, com geração.
Bn 4. .......
Bn 5. .......
F 2. Carolina Marcondes Leite, casada com o capitão João Moreira da Costa, filho do tenente-coronel João Moreira da Costa (Veja-se o capítulo João Dias da Cruz Guimarães).
F 3. Gertrudes Marcondes Leite da Silva, casada com Benjamin Raimundo da Silva, filho de Raimundo da Silva Carvalho e de Manoela Maria do Carmo (da estirpe Moreira de Castilho). Teve grande geração, que será descrita no capítulo XVI destes Apontamentos Genealógicos.
F 4. Maria José Marcondes, foi casada com o Dr. José Manoel Freire, Com geração.
F 5. João Moreira Leite, casado com Paulina Moreira Freire, filha de Francisco Hilário Freire e Ana Teresa de Jesus, residentes no Buquira (atual Monteiro Lobato). Filhos do casal:
N 3. Carolina Moreira Leite, casada, em 12 de agosto de 1893, com José Raimundo da Silva, ele de 22 anos de idade e ela com 15 anos (Veja-se o capítulo referente à «João Batista Moreira»).
N 4. Anésia, nascida em 1.o de junho de 1889.
F 6. Augusto Marcondes Leite. Casado, com geração.
CAPÍTULO XIII
CORONEL MANOEL ESTEVES DA COSTA SALGADO (Ascendência e descendência)
1) Pedro Dias. Nascido em Portugal, agregou-se, como irmão leigo à Companhia de Jesus. Veio para a Capitania de São Vicente em 1554. Passou para São Paulo, no princípio da sua fundação, com os padres e outros leigos que estiveram no local da fundação do Colégio de Piratininga. Aqui, logo depois, obteve dispensa para casar-se com uma filha do cacique Tibiriçá, chefe da aldeia de Inhapuambuçú. Essa índia chama-se Terebê e ao casar-se recebeu o nome cristão de «Maria da Grã», em homenagem ao padre Luiz da Grã, que foi o primeiro superior do Colégio de São Paulo. Casado, Pedro Dias fixou residência em Santo André da Borda do Campo, onde era capitão e alcaide-mór o seu concunhado João Ramalho. Ali tomou parte em ajuntamentos em 1558. Mudou-se para São Paulo, em 1560, ali exerceu várias vezes (1562, 1572, 1576, 1581, 1586) cargos da governança da terra. Em 1584 tinha propriedade agrícola para os lados da «ponte grande». Tendo ficado viúvo de Maria da Grã, casou-se com Antônia Gomes, filha de Pedro Gomes e de Isabel Afonso, esta filha de Pedro Afonso, natural das Ilhas, e de
uma tapuia, que êle resgatara nos Campos de Piratininga e com a qual casara. Desse segundo casamento, Pedro Dias teve a filha:
2) Feliciana Dias, que casou, em São Paulo, com Sebastião Gil, por alcunha o «Vilão», irmão de Francisco de Siqueira Gil. Sebastião e Feliciana foram os progenitores de:
3) Pedro Gil, natural de São Paulo, onde se casou com Violante de Siqueira, filha de Francisco Borges e Helena Rodrigues (Silva Leme, vol. 8.°, pág. 36). Nessa época, essa família já se havia transferido para Taubaté, onde Violante faleceu em 1656. Ainda em Taubaté, Pedro Gil casou 2.a vez, em 1668, com Isabel da Cunha, filha de Jerônimo da Veiga e 'de Maria da Cunha (Silva Leme, vol. 3.°, pág. 242) Pedro Gil e Violante tiveram o filho:
4) Capitão Sebastião Gil de Siqueira, que foi casado com Maria Bicudo Cabral, filha do capitão Antônio Bicudo Leme e de Francisca Romeiro Velho Cabral (Silva Leme, vol. 6.9, pág. 299). Maria Bicudo faleceu, com testamento, em 1743, em Pindamonhangaba. Esse casal teve a filha:
5) Maria Bicudo de Siqueira, que casou com Manoel da Silva Salgado, natural de Portugal, teve a filha:
6) Maria da Silva Siqueira, casada com João do Rosário da Silva, natural de Portugal. Foram moradores na freguezia dos Camargos, em Minas Gerais, e tiveram o filho:
7) Antônio da Silva Salgado. Casou-se, em 1764 em Guaratinguetá, com Maria Ferraz de Araújo, filha de Antônio Ferraz de Araújo e de Bernarda Pedroso (Silva Leme, vol. 3.9, pág. 134). Este casal teve o filho:
8) Salvador da Silva Salgado, casou-se, na Vila de Pindamonhangaba, em 1802, com Maria Madalena Leite, filha de Vicente de Cerqueira Pais e de Joana Leite do Prado (Silva Leme, vol. 7.°, pág. 422). Salvador e Madalena foram os pais de:
9) Capitão Benedito Salgado César, morador em São Bento do Sapucaí em 1832. Casou com sua prima Maria de Cerqueira Leite César, filha de José dos Santos Silva e de Ana de Cerqueira César. O capitão Benedito Salgado César e Maria Cerqueira Leite tiveram a filha
10) Mariana Salgado de Jesus, nascida em 11-12-1827. Casou em 22 de dezembro de 1841, com Manoel Esteves de Jesus Júnior, português, filho de Antônio Esteves da Costa e de Rita Cândida dos Prazeres Perpétua da Luz, naturais de Portugal. Este casal teve o filho:
11) Coronel Manoel Esteves da Costa Salgado, nascido em 22 de dezembro de 1865, na chácara São Bento, em território mineiro, próximo de São Bento do Sapucaí, e faleceu em Caçapava em 25 de agosto de 1906. Casou-se, no dia 14 de dezembro de 1889, em Caçapava, com Palmira Augusta Esteves Salgado, nascida, em 14 de dezembro de 1869, em São Paulo, filha de Antônio de Oliveira Barreto e de Maria do Carmo Rodrigues de Souza. Manoel Esteves e Palmira tiveram os 4 filhos seguintes:
F 1. Maria Antonieta, nascida em 25 de março de 1891. Falecida.
F 2. Argemiro Esteves, falecido.
F 3. Sizenando Esteves César, nascido em 16 de julho de 1894, casado, com geração. Reside em São Paulo.
F 4. José Esteves Salgado César, nascido em 29 de novembro de 1895. Casado, com geração, residindo em São Paulo. Mais seis filhos falecidos.
CAPÍTULO XIV
O capitão José Moreira de Castilho c.c. Quitéria Lopes Moreira, estando esta já viúva em 1842. Foram pais dos dois principais fundadores do arraial de São João Batista:
F 1. Tenente Francisco Álvares Moreira, nasceu na freguezia de Caçapava Velha, município de Taubaté, em 1815. Faleceu solteiro. No município de Taubaté, o tenente Francisco Alves Moreira exercera as funções de vereador à Câmara Municipal, e juiz de paz e sub-delegado de polícia em Caçapava Velha.
F 2. João Lopes Moreira ( conhecido como Nhô Alves) nasceu na freguezia de Caçapava Velha, município de Taubaté, em 1815 e o segundo em 1818. Foi casado com Escolástica, filha de Beralda Eselinda Pereira de Barros, irmã de Jordão Pereira de Barros e de mulher de João Damasceno Marcondes Moreira e Costa. Não teve geração.
Em 1845, os dois irmãos, por motivos políticos, como dissemos em passagem desta obra, transferiram para a Capela Nova o centro de seus interesses, como grandes lavradores de café, que eram no bairro do Piraí.
Como vimos, pertencem à velha estirpe taubateana dos «Moreiras de Castilhos», cuja cepa primacial está no casal Francisco Álvares Corrêa e Guiomar de Alvarenga.
Guiomar de Alvarenga, natural do Rio de Janeiro, filha de Manoel Rodrigues de Alvarenga, natural de Lamego e veio residir no Rio de Janeiro. Guiomar de Alvarenga foi a 2.ª mulher de Francisco Alvares Corrêa, natural da Vila Real, de nobilíssima ascendência, provedor da fazenda real da capitania de S. Vicente, o qual, quando passou pela Bahia, foi hospedado pelo governador geral do estado no seu palácio. Teve Guiomar de Alvarenga os seguintes f.ºs, naturais de Mogi das Cruzes:
Cap. 1.º Andreza de Castilho
Cap. 2.º João Corrêa
Cap. 3.º Maria Moreira
Cap. 4.º José de Castilho Moreira
Cap. 5.º Francisco Alvares Corrêa
Cap. 6.º Manoel Rodrigues Moreira
Cap. 7.º Antonia de Castilho
Em obra especializada, que tenho em elaboração, desenvolverei minuciosamente a ascendência desses dois irmãos que, nos primórdios da Vila de Caçapava, prestaram relevantes serviços, exercendo cargos no poder municipal e no judiciário.
CAPÍTULO XV
CORONEL ANTÔNIO MOREIRA DE ALCÂNTARA
(Dados genealógicos)
O coronel Antônio Moreira de Alcântara, que por mais de 20 anos residiu neste município, onde foi grande fazendeiro e exerceu cargos de representação municipal, sendo, por muitos anos, chefe político de Caçapava, nasceu em Taubaté, em 1858, tendo casado, em Taubaté, com Maria Caetana Pereira de Barros, filha de Joaquim Pereira de Barros e de Maria Marcondes, esta filha de João Damasceno Marcondes Moreira e Costa e de Maria Eufrásia Pereira de Barros. Joaquim Pereira de Barros nasceu cerca de 1830 e faleceu em 1914. Sua mulher faleceu antes de 1867, uma única filha, a que se casou com o coronel Alcântara, a qual faleceu, em Caçapava, em 31 de julho de 1904. O coronel e sua mulher tiveram os filhos seguintes:
F 1. Maria Francisca de Alcântara Moura, nascida em 24 de junho de 1881. Foi casada com Carlos de Moura, filho do Dr. José Augusto de Oliveira Moura e de Henriqueta Moreira da Costa. Este casal, já falecido, teve os filhos seguintes :
N 1. Maria de Alcântara Moura, casada com Carlos Raimundo da Silva, filho de Benjamin Raimundo da Silva e de Gertrudes Marcondes da Silva.
N 2. Odete de Moura, que foi casada com Alberto Ferreira Pedrosa. Convolou novas núpcias com Libânio de Paula Santos. Com geração.
N 3. Carlos de Moura Filho, casado, com geração.
N 4. Joaquim de Alcântara Moura, bacharel em direito.
N 5. Irene de Alcântara Moura.
F 2. Adélia de Alcântara Teles, nascida em 5 de março de 1882, casada com José Benedito Teles, nascido em 19 de janeiro de 1880, filho de Francisco de Almeida Teles e de Ana Rosa Teles, natural do Jambeiro. Este casal teve oito filhos:
N 6. Nair Teles.
N 7. Dulce Teles.
N 8. José de Alcântara Teles, casado com uma filha do professor José Maria Rodrigues Leite, com geração.
N 9. Guiomar de Alcântara Teles.
N 10. Dr. Antônio de Alcântara Teles, casado.
N 11. Laura de Alcântara Teles.
N 12. Osvaldo de Alcântara Teles.
F 3. Maria Leopoldina de Alcântara, foi casada com seu primo irmão Dr. Pedro de Alcântara Moura, bacharel em direito, filho de Pedro Moreira de Alcântara e de Maria Francisca de Moura (Silva Leme, vol. 5.9, pág. 14). Com geração.
O Dr. Pedro casou-se em segundas núpcias com Georgita, filha de Benjamin Raimundo da Silva e de Gertrudes Marcondes da Silva.
F 4. Dr. Mariano Antônio de Alcântara, formado em medicina, casado com Rosina Porto, de Jacareí. E' falecido. Teve cinco filhos:
N 13. Maria de Alcântara, casada com o Dr. Benjamin Raimundo da Silva (neto), bacharel em direito, filho de Cornélio Raimundo da Silva e de Hermínia Moreira Freire, falecidos.
N 14. Mariano de Alcântara.
N 15. Elza de Alcântara.
N 16. José de Alcântara.
N 17. Margarida de Alcântara.
F 5. Maria de Lourdes de Alcântara, falecida em estado de solteira,
F 6. Dr. Joaquim de Barros Alcântara, formado em agronomia pela Escola Agrícola de Piracicaba, casado com Maria da Conceição Amaral, natural de Itú. O dr. Joaquim faleceu em 1950, deixando quatro filhos:
N 18. Dr. Ciro Amaral Alcântara, advogado em São Paulo;
N 19. Maria Helena;
N 20. Placídia Maria
N 21. Joaquim.
CAPÍTULO XVI
(Ascendência e descendência)
§ 1.°
ASCENDÊNCIA
Benjamin Raimundo da Silva, descendente das mais velhas estirpes paulistanas, fixou sua residência, em meados do século XIX, em Caçapava, Aqui constituiu família, casando-se duas vezes e deixando numerosa prole.
Eis alguns traços de algumas das cepas genealógicas de que provém:
A) 1. Antônio Leme, casado, na Ilha da Madeira, com Catarina de Barros, teve o filho Antão Leme, que foi o progenitor de:
2) Pedro Leme, que veio para São Vicente, mais ou menos em 1550; foi casado com Luzia Fernandes e teve:
3) Leonor Leme, que foi casada, ainda na Ilha da Madeira, com Brás Teves, que, no Brasil, passou a se chamar Brás Esteves. Leonor e Brás tiveram o filho:
4) Pedro Leme que foi casado com Helena do Prado, filha de João do Prado e de Felipa Vicente. Desse casal nasceu:
5) Brás Esteves Leme, que foi casado com Margarida Bicudo de Brito. Esta era filha de Antônio Bicudo e de Maria de Brito.Tiveram a filha:
6) Margarida Bicudo, que casou com Baltazar do Rego Barbosa, de Guaratinguetá.Tiveram:
7) Maria do Rego Barbosa, que casou com Salvador da Mota de Oliveira. Esse casal teve o filho:
8) Capitão Baltazar do Rego Barbosa, casado com Bernarda Rodrigues do Prado. Pais de:
9) João Miguel do Rego Pais, que casou com Faustina da Silva Rosa, esta filha de João da Silva do Alemtejo e de Vitória da Silva, de Taubaté. Este casal teve
10) Rita Maria de Jesus, casada com Raimundo Corrêa da Silva. Desse consórcio nasceu o filho:
11) José Raimundo da Silva, que casou com Luiza Maria de Carvalho, filha de Manoel de Carvalho Leme e de Ana Joaquina de Carvalho. Manoel de Carvalho Leme era filho de Domingos de Carvalho e de Ana Leme; Ana Joaquina de Carvalho era filha de Luiz Pinto de Carvalho e de Maria Leite. José Raimundo da Silva e Luiza Maria de Carvalho tiveram o filho:
12) Raimundo Carvalho da Silva, que casou com Emanoela Moreira de Castilho ou Manoela Maria do Carmo, filha de José Martins de Brito e de Maria Moreira de Castilho. Raimundo e Manoela tiveram o filho:
13) Benjamin Raimundo da Silva.
B) 1. Pedro Afonso, nos campos de Píratininga, resgatou uma índia tapuia e com ela se casou. Daí o nascimento de uma filha:
2) Isabel Afonso, que casou com Pedro Gomes, e teve a filha:
3) Antônia Gomes, que casou com Pedro Dias. Desse casal nasceu a filha:
4) Feliciana Dias, que casou com Sebastião Gil, e teve o filho:
5) Capitão Amaro Gil Cortes, que casou com Mariana de Freitas, esta filha de Manoel Fernandes Vieira e de Maria Cubas. O capitão Amaro e Mariana tiveram o filho:
6) Miguel Gil de Siqueira, casado com Antônia Furtado. Foram os pais de:
7) Bernarda Rodrigues do Prado, que casou com Baltazar do Rego Barbosa, como vimos no número «8» da letra A.
C) 1. Maria de Faria e seu marido Pedro Vicente foram os pais de:
2) Felipa Vicente, que se casou com João do Prado e tiveram:
3) Helena do Prado, que casou com Pedro Leme. Desse consórcio nasceu:
4) Brás Esteves Leme, que foi casado com Margarida Bicudo de Brito, filha de Antônio Bicudo e Maria de Brito. Antônio Bicudo era filho de Antônio Bicudo Carneiro e de Isabel Rodrigues e Maria de Brito era filha de Diogo Pires e de Isabel de Brito. Brás Esteves e Margarida foram os pais de:
5) Antônio Bicudo Leme, que casou com Francisca Romeiro Velho Cabral, teve a filha:
6) Margarida Bicudo Romeiro, casada com Domingos Gil de Siqueira. Este casal teve:
7) Salvador Bicudo de Siqueira, que casou com Teodósia Peres de Gusmão, filha de João Corrêa de Carvalho, de Parati, e de Maria da Conceição. Salvador e Teodósia tiveram o filho:
8) Raimundo Corrêa da Silva, que, em 1765, casou em Guaratinguetá, com Rita Maria de Jesus, filha de João Miguel do Rego Pais e de Faustina da Silva Rosa (Ver n.° 9 da letra «A»)
D) 1. João Ramalho, que foi o primeiro homem de raça branca que, galgando destemidamente as grimpas da serra do mar, penetrou nas selvas do planalto piratiningano, onde se uniu à índia Bartira que foi depois batizada com o nome de Isabel, filha do régulo Tibiriçá chefe de uma tribo guaianás. João Ramalho nasceu em 1490, na freguezia de Vouzela, comarca de Vizeu, província da Beira Alta, no então reino de Portugal. Era filho de João Vieira Maldonado e Catarina Afonso João Ramalho esteve, com sua prole, no ato da fundação da Igreja e Colégio de São Paulo, em 25 de janeiro de 1554. Ramalho e Isabel, dentre os oito filhos, tiveram:
2) Catarina Ramalho, que foi casada com Bartolomeu Camacho e teve uma filha:
3) D. casada com Jerónimo Dias Cortes. Desse consórcio nasceu o filho:
4) Antônio Camacho, que casou com Joana Rodrigues. Foram os pais de:
5) Helena Rodrigues, casada com Francisco Borges filho de Antônio Álvares e de Violante de Siqueira. Helena e Francisco Borges foram os pais de:
6) Violante de Siqueira, que casou com Pedro Gil filho de Feliciana Dias e de Sebastião Gil (Veja-se letra «B», n.°4).
E) 1. Antônio Vaz Guedes, casado com Margarida Corrêa, foi o pai de:
2) Gaspar Vaz Guedes, que casou com Francisca Cardoso, filha de Brás Cardoso e de Francisca da Costa. Brás Cardoso foi o fundador de Mogi das Cruzes, em 1611. Gaspar e Francisca tiveram a filha:
3) Francisca Cardoso, que foi casada com o capitão Manoel da Costa Cabral, teve:
4) Francisca Romeiro Velho Cabral, que casou com Antônio Bicudo Leme. Foram os pais de:
5) Margarida Bicudo Romeiro, casada com Domingos Gil de Siqueira, pais de:
6) Salvador Bicudo de Siqueira, que casou com Teodósia Peres de Gusmão (letra «C», n.° 7).
Como vimos, Benjamin Raimundo da Silva era descendente dos seguintes ancestrais - Antônio Leme, Pedro Afonso, João do Prado, Brás Esteves Leme, João Ramalho, Antônio Vaz Guedes e Antônio Bicudo Carneiro.
§ 2. °
Benjamin Raimundo da Silva foi um dos elementos propulsores do progresso do município de Caçapava, onde se fixou em meados do século XIX e constituiu família, casando-se duas vezes e deixando prole numerosa. Como agricultor deu sobejas provas de seu tino e operosidade. Nas extensas áreas de terras que cultivou, dando expressivos exemplos aos seus descendentes, não descuidou de possibilitar aos habitantes da região os meios de dar cumprimento aos deveres religiosos. Assim é que, em terrenos de sua propriedade, há cerca de 50 anos, erigiu uma ermida sob a invocação de Nossa Senhora da Piedade, da qual inserimos nestas páginas um cliché. Capela de Nossa Senhora da Piedade (Vide texto).
Da geração decorrente do seu primeiro casamento já nos ocupamos no § 1. ° do capítulo V, destes excertos genealógicos.
Passamos, em seguida, a expor, em rápidos traços, a descendência do seu segundo casamento.
Benjamin convolou a segundas núpcias com Gertrudes Marcondes, filha legítima do tenente-coronel João Nepomuceno de Freitas, natural de Taubaté, que foi um dos primeiros membros da Câmara Municipal de Caçapava, quando, da instituição do município, em 1855, (Foi o Presidente da Câmara Municipal, por duas vezes, na 5ª Câmara Municipal de Caçapava no Período Monárquico, de 07 de Janeiro de 1869 a 06 de Janeiro de 1873 e na 6ª Câmara Municipal de Caçapava, no Período Monárquico de 07 de Janeiro de 1873 a 06 de Janeiro de 1877), e de s/m Ana Rosa Marcondes, também nascida em Taubaté. Desse consórcio nasceram os filhos seguintes:
F 1. Cornélio Raimundo da Silva, casou-se em primeiras núpcias com Antonieta Pantaleão, filha de Joaquim Francisco Pantaleão e de Ana Amélia Pantaleão. Em segundas núpcias, com Maria Rodrigues Moreira, filha de José Rodrigues Moreira e de Virgínia Dutra Rodrigues Moreira, e, em terceiras núpcias, com Hermínia Moreira Freire, sua prima, filha de José Hilário Freire e de Maria Joaquina Moreira da Costa e neta do capitão João Moreira da Costa e de Carolina Marcondes Moreira da Costa. Somente deste terceiro casamento é que deixou geração:
N 1. Dulce Raimundo da Silva.
N 2. Elza Raimundo da Silva.
N 3. Benjamin Raimundo da Silva, bacharel em direito, exercendo atualmente o cargo de delegado de polícia, na Capital do Estado.
O Dr. Benjamm Raimundo da Silva está casado com Maria de Alcântara, filha do Dr. Mariano Antônio de Alcântara, falecido, filho do falecido coronel Antônio Moreira de Alcântara, e de Maria Caetana de Barros Alcântara. O Dr. Mariano foi casado com Rosina Porto (de Jacareí).
F 2. Ana Rosa Marcondes da Silva, casada, em Caçapava, com seu primo João Raimundo da Silva, natural de Queluz, filho de Arsênio Raimundo da Silva. Com geração representada por seis filhos.
F 3. Mário Raimundo da Silva, casado, com geração.
F 4. Clementino Raimundo da Silva, que foi casado, deixando geração.
F 5. Clotilde Marcondes da Silva
F 6. Orlando Raimundo da Silva.
F 7. Alfredo Raimundo da Silva.
F 8. Florisbela Marcondes da Silva.
F 9. Georgita Marcondes da Silva, casada com o Dr. Pedro de Moura Alcântara.
F 10. Carlos Raimundo da Silva.
F 11. Nelson Raimundo da Silva.
CAPÍTULO XVII
Alexandre de Freitas Dias, o nome que encima estes apontamentos foi um dos mais respeitáveis cidadãos que muito concorreram para o progresso, principalmente intelectual de nosso município. Foi o primeiro jornalista de Caçapava, redigindo o «Caçapavense» em 1870 e o «Norte de São Paulo», em 1874. Alexandre de Freitas Dias foi casado com Ana Rosa de Sales Dias, e com esta esposa teve os 6 filhos:
F 1. Juvenal de Freitas Dias, jovem inteligente e culto, que faleceu ainda moço. Foi um dos nossos primeiros professores primários. Era tido, por seus contemporâneos, como grande conhecedor da língua latina.
F 2. Plínio Dias, nascido em 1865. Por muito tempo se dedicou às lides da imprensa. Foi casado com Maria Emília Batista, filha de José Mariano da Silva Batista e de Diná Maria de Jesus, esta filha do capitão João Ramos, fundador de Caçapava (nova). Com geração.
F 3. Abílio Dias, nascido em 1867, que, em 5 de setembro de 1890, casou com Laura Alves Cardoso, nascida em 1875, filha de Cândido Alves Cardoso e de Ermelinda Alves Cardoso (naturais de Bananal). O casal teve grande geração.
F 4. Adalgisa de Freitas Dias, nascida em 1871, foi casada em 20 de maio de 1894, com Casemiro Augusto de Lima e Souza, português, filho de José Antônio de Souza Júnior e de Guilhermina Rosa de Lima e Souza. Com geração.
F 5. Perpedigna de Freitas Dias, nascida em 1873, que foi casada com José Francisco Nogueira, nascido em 1873, ambos naturais de Caçapava. Ele filho de João Batista Nogueira e de Zenaide de Andrade Nogueira. Com geração.
F 6. Domitila de Freitas Guimarães, nascida em Caçapava em 11 de agosto de 1868. Casou na referida cidade, em 23 de abril de 1886, com José de Souza Guimarães, de quem foi terceira esposa. José de Souza Guimarães nasceu na cidade de Guimarães, Reino de Portugal. Ainda bem moço veio para o Brasil, fixando-se em Caçapava, onde se dedicou aos misteres da lavoura, tornando-se fazendeiro e proprietário de prédios urbanos, inclusive o primeiro edifício de sobrado, que construiu no largo de São Benedito, o qual foi demolido em 1952. Em 11 de fevereiro de 1885, foi-lhe concedida carta de naturalização, assinada pelo Conselheiro José Luiz de Almeida Couto, então presidente da Província de São Paulo. No município de Caçapava exerceu, por muitas vezes, cargos de representação política, e, na organização judiciária, foi juiz de paz, diversas vezes.
De seu casamento anterior teve três filhos: João Antônio Cezar Guimarães, José Rufino Guimarães e Maria Jupira Guimarães (esta foi casada com o cap. José Venâncio Nogueira), sendo seu neto o Sr. José Rufino Guimarães Filho, que exerce, atualmente, a serventia vitalícia do Registro Geral de Imóveis da comarca. De seu casamento com Domitila de Freitas Guimarães, deixou três filhos:
N 1. José de Freitas Guimarães, bacharel em direito, casado com Arací Vilaça, com. geração. Exerce hoje" o cargo de escrivão do l.° ofício do Judicial e notas da comarca de Jundiaí. A respeito do valor intelectual desse Caçapavense, já fizemos referência nesta obra.
N 2. Diana de Souza Guimarães, que foi casada com Dimas Ortiz de Carvalho, grande musicista. Com geração.
N 3. José de Souza Guimarães Júnior, casado com Rita dos Santos, com geração. O coronel José de Souza Guimarães faleceu em 30 de outubro de 1895 e sua mulher, D. Domitila, em 1948, em Caçapava.
CAPÍTULO XVIII
CORONEL JOÃO RODRIGUES DE OLIVEIRA CHINA
Em meados do século XIX fixou residência na freguezia de Caçapava (nova) um modesto casal vindo da Vila de Pindamonhangaba, José Rodrigues de Oliveira Silva, que diziam ser chinês, e sua mulher Ana Joaquina de Oliveira. Esse casal, além de duas filhas, teve os filhos João Rodrigues de Oliveira e Silva e Antônio Rodrigues de Oliveira Silva, filhos esses que passamos a enumerar mencionando as gerações conhecidas.
F 1. João Rodrigues de Oliveira e Silva, que ulteriormente passou a se chamar Coronel João Rodrigues de Oliveira China. Foi um homem de grande inteligência e um lutador denodado. Militou no Partido Liberal, foi abolicionista extremado e exerceu a advocacia em Caçapava e nos foros visinhos durante cerca de 30 anos. Mudando-se para a comarca de Avaré, ali advogou ainda mais cerca de 20 anos. Tendo nascido cerca de 1840, ainda era vivo em 1919. Foi casado com Emília Inocência Pereira da Silva e teve diversos filhos:
N 1. Benedito de Oliveira China, farmacêutico que foi assassinado na localidade denominada Santo Antônio da Boa Vista (hoje Itaí),
N 2. João Benedito da Conceição China, professor que em 1901 residia em Avaré, onde mantinha a sua escola primária à rua Pernambuco.
N 3. José China, grande conhecedor de línguas orientais, progenitor de:
Bn 1. Nelson Tabajara de Oliveira China, que era até há pouco tempo cônsul do Brasil em Changai, tendo contraído casamento com uma jovem portuguesa de Macau.
N 4. Maria de Oliveira China, que casou com João Batista Alves Mourão, sendo pais de:
Bn 2. Francisco Alves Mourão, professor que exerceu na organização da instrução pública do Estado o cargo de Delegado Regional do Ensino, estando hoje aposentado.
F 2. Francisca Maria de Oliveira Silva, foi casada com Marcelino da Costa Carvalho, natural de Paraíbuna, filho de José Lourenço da Silva Costa e Clemência Maria da Costa. Marcelino e Francisca tiveram diversos filhos, entre os quais:
N 5. José Marcelino de Carvalho, nascido, em Caçapava, aos 2 de agosto de 1877. Casou com Maria de Araújo, filha de Rafael Pinto de Araújo e de Joaquina Maria da Conceição (ou do Amaral). José Marcelino é falecido. Sua viúva reside em Santos. Com geração.
N 6. Maria, nascida em 19 de fevereiro de 1876.
N 7. Joaquim. Falecido.
F 3. Antônio Rodrigues de Oliveira e Silva, casado com Maria Saturnina das Dores. Pais de:
N 8. Glicério Rodrigues, que foi casado com Joaquina Rodrigues de Campos, filha de Antônio Marcelo de Campos e de Francisca de Almeida Sales. Com geração.
N 9. Castorino Rodrigues, casado. Com geração.
F 4. Maria da Pureza, casada com João Rodrigues de Souza, ulteriormente comendador, filho do Dr. José Rodrigues de Souza, que foi Juiz Municipal em Caçapava, e de Ana Rosa de Oliveira Prado Rodrigues de Souza. Ambos falecidos. Filhos do casal:
N 10. Maria Rodrigues de Souza, que foi casada com Marcelino Velez, com os filhos:
Bn 3. Professora Mercedes Velez Prado, casada com Moacir Prado, com geração.
Bn 4. Dr. Mário Velez, médico, casado com Jacira De Mingo Velez, com geração.
Bn 5. Dr. Jaime Velez, advogado, casado com Vilma Barcelos Velez, com geração.
Bn 6. Dr. Marcelo de Souza Velez, advogado, solteiro.
Bn 7. Maria de Lourdes Velez, solteira.
Bn 8. Marcelino Velez Filho, casado com Cristina Velez, com geração.
Bn 9. Milton José Velez, solteiro.
N 11. João Rodrigues de Souza Filho, falecido.
N 12. Mário de Souza.
CAPÍTULO XIX
Francisco de Almeida Teles e de Ana Rosa Teles. Este casal teve os seguintes filhos, que, casados em Caçapava, tiveram grande e ilustre progênie. São eles os 9 filhos:
F1- Major José de Almeida Teles, nascido no vizinho município de São José dos Campos, em 26 de outubro de 1858, ainda muito moço veio com seus pais residir em Caçapava, onde, com persistência e probidade, conseguiu os melhores frutos do seu trabalho incessante, ao mesmo tempo que conquistou a amizade dos caçapavenses. Entre os vultos que mais se destacaram na vida social e política de Caçapava, nos primeiros anos deste século, concorrendo para o progresso dela, é de justiça que se mencione o nome do major José de Almeida Teles, cujo falecimento, ocorrido em 18 de maio de 1924, tanto compungiu toda a sociedade caçapavense, que estava acostumada a ver no ilustre cidadão um paradigma de honradez e de amor ao trabalho. o Major Teles deixou prole de grande projeção social, os 3 filhos seguintes:
N 1. Dr. Rosalvo de Almeida Teles, que foi por alguns anos prefeito Municipal de Caçapava. Casado, com geração.
N 2. D. Maria Hermínia Teles de Matos, casada com o Dr. José Pereira de Matos, que foi deputado estadual e Prefeito Municipal de Caçapava, durante muitos anos. Com geração.
N 3. D. Elvira Teles Pereira, casada com o professor João Caetano Pereira, fazendeiro, no município de Caçapava. Com geração.
F 2. José Benedito Teles, casado com Adélia de Alcântara Teles, com geração.
F 3. Gertrudes Teles Gopfert, casada com Júlio César Gopfert, com geração.
F 4. Francisca de Almeida Santos, casada com Antônio Simão dos Santos, com geração.
F 5. Virgínia Teles Marcondes, casada com José Pedro Marcondes, com geração.
F 6. Ana Cândida Teles, casada em primeiras núpcias com Miguel Francisco de Almeida teve os 4 filhos seguintes:
N 4. Bento Vieira de Almeida, casado duas vezes.
N 5. Maria José Teles.
N 6. Antônio Pio Teles, casado.
N 7. Escolástica, casada com José Felix Batista. Casado com dona Benedita Augusta Teles,
Em segundas núpcias Ana Cândida Teles foi casada com Francisco de Morais Pereira, com geração.
F 7. Maria das Dores Teles de Siqueira, casada com José Ludgero de Siqueira, com geração.
F 8. Maria Teles, casada com Amâncio Alves, com geração.
F 9. Joaquim de Almeida Teles. com geração.
A irmã Ana Cândida Teles, de seu primeiro casamento, com
CAPÍTULO XX
TENENTE-CORONEL TEODORO PEREIRA DA SILVA
Capitão João Pereira da Silva, falecido em 15 de fevereiro de 1861, em Taubaté, e de Joaquina Alves da Silva, falecida, também em Taubaté, em 1859.
Foi Teodoro Pereira da Silva uma das figuras mais respeitáveis, ao passado de Caçapava. Vindo da Vila de Cunha para esta região há cerca de oitenta anos, aqui constituiu família, das mais numerosas deste município. Casou duas vezes. Do seu primeiro consórcio, não teve geração. Segunda vez casou com Luzia Olímpia Marcondes, filha de João Damasceno Marcondes Moreira e Costa e de Maria Eufrásia Pereira de Barros, assistentes em Caçapava Velha.
Teodoro Pereira da Silva faleceu, em Caçapava, em 29 de setembro de 1912 e Dona Luzia em 26 de maio de 1939. (*)
O casal Teodoro e Luzia Pereira da Silva teve a geração seguinte:
F 1. Olímpia, falecida na infância.
F 2. Joaquim, idem.
F 3. João Marcondes Pereira da Silva, casado com Maria das Dores, filha de Cândido Martinho de Paula e de Maria José Marcondes. Este casal gerou os filhos seguintes:
N 1. João Marcondes (Marcondinho), casado com Amélia Leite, filha de João Leite de Freitas e de Paulina Leite, neto paterno de João Nepomuceno de Freitas e de Ana Rosa Marcondes. Com geração.
N 2. Maria, casada com José Leite, filho de João Leite de Freitas e de Paulina Leite. Com geração.
N 3. José Benedito Marcondes Pereira, casado, com geração.
N 4. Norberto Marcondes Pereira, casado, com geração.
N 5. Maria, casada com Leonel Peternela, com geração.
N 6. Maria, solteira.
N 7. João Batista Pereira, casado, com geração.
N 8. Ondina, falecida na infância.
N 9. Geraldo Marcondes Pereira, casado. Com geração.
N 10. Hilda Marcondes Pereira. Casada, com geração.
N 11. Ari Marcondes Pereira , falecido.
F 4. Antônio Pereira da Silva, casado. Sem geração.
F 5. Idalina Pereira de Barros, casada com José Ramos de Oliveira Barros. Tiveram catorze filhos.
F 6. Virgílio Marcondes da Silva, solteiro. Reside em Caçapava,
F 7. Virgínio Marcondes Pereira, casado. Com geração. Falecido em 5 de outubro de 1913, no Rio de Janeiro, já viúvo.
F 8. Ambrosina Pereira Lobato, casada com. José Lobato de Moura, filho de Inocêncio de Moura Lobato e de Rufina Maria da Conceição (Ver capítulo João Batista Moreira). Ambos falecidos Com geração.
F 9. José Benedito Marcondes Pereira, casado com Maria Inês Marcondes. Falecido em 11 de novembro de 1932, em Taubaté. Deixou geração.
F 10 José Adolfo Marcondes da Silva, nascido em 8 de maio de 1881. Casou duas vezes: a primeira vez, com Ernestina de Freitas, filha de José Joaquim de Freitas e de Hermínia Coster de Freitas, de São Paulo. Desse consórcio nasceram três filhos. Segunda, vez casou com sua prima Leopoldina Marcondes. Deste casamento houve também três filhos.
F 11 Maria da Glória. Falecida.
F 12 José Rodolfo Marcondes Pereira, nascido em 1883. Casado com Maria das Dores de Matos, filha de Paulino de Matos e de Francisca Corrêa de Toledo, por esta neta de Silvano Corrêa de Toledo e de Dorotéa Marcondes de Toledo. Com geração de cinco filhos em 1940.
F 13 Maria Joaquina (Maricota), casada, em 26 de maio de 1906, com o professor Carlos Martins Sodero. Com grande e ilustre geração.
F 14. Elmira Pereira. Solteira.
F .15. José Augusto, falecido na infância.
F 16. Maria da Conceição Pereira Bueno, nascida em 15 de agosto de 1890; casada em 31 de dezembro de 1915, com Antônio Osório Bueno, natural de São Bento do Sapucaí. Faleceu em l.°de maio de 1926, na cidade de São José dos Campos. Este casal teve cinco filhos, entre os quais o talentoso causídico, jornalista e orador Dr. Antônio Pereira Bueno, que atualmente exerce o mandato de vereador da Câmara Municipal de Caçapava.
(*) Para estes resumidos dados genealógicos vali-me do esplêndido trabalho "Os Pereira de Barros de Taubaté", da lavra do professor Carlos Martins Sodero (Revista do Arquivo Municipal, de São Paulo, vol. 72, de 1940).
CAPÍTULO XXI
CÂNDIDO MARCONDES DO AMARAL JÚNIOR
Cândido Marcondes do Amaral Júnior, pertencente a uma das antigas famílias do Vale do Paraíba, nascido em 27-10-1850, em Pindamonhangaba, casou-se, em São Bento do Sapucaí, com Maria Amélia Pedrosa, filha de Felisberto Ferreira Pedrosa e de Amélia Brandiria de Paula, nascida em 20 de maio de 1857, e veio para Caçapava, onde nasceram os seus filhos e onde prestou relevantes serviços à coletividade, exercendo cargos de autoridade policial e de representação popular, como membro da Câmara Municipal, em várias legislaturas, bem como as funções de juiz de paz. Coube a ele, como juiz de paz, celebrar, em 10 de junho de 1890, o primeiro casamento civil em Caçapava.
Antes de enumerar os seus filhos, passo a fazer, em rápido escorço, a ordem das gerações, no quadro geral da genealogia do Vale do Paraíba.
1) Manoel da Costa Cabral foi o tronco da família Costas Cabrais na Capitania de São Paulo. Casou duas vezes: a primeira com Francisca Cardoso, filha de Gaspar Vaz Guedes e de Francisca Cardoso; segunda vez casou com Maria Vaz. Manoel da Costa Cabral e família, em meados do século XVII fixaram-se em Taubaté, logo após a sua fundação pelo Capitão Jacques Felix. Do seu primeiro casamento teve a filha:
2) Maria Cardoso Cabral, que, em São Paulo, em 1642, casou com o reinol Antônio Vieira da Maia, viúvo de Isabel da Cunha, e filho de Pedro Vieira da Maia e de Beatriz Lopes. Maria Cardoso e Antônio tiveram o filho:
3) Domingos Vieira Cardoso, natural de Santos, falecido em 1700. Foi casado com Marta de Miranda, natural de São Paulo, filha de Garcia Rodrigues Moniz e de Catafina de Unhate (ligados à família de Jorge Dias Velho, fundador de Caçapava Velha). Domingos e Marta foram os pais de:
4) Carlos Cardoso Cabral, pessoa de respeito e autoridade na Vila de Pindamonhangaba, onde foi juiz de órfãos em 1730. Casou com Francisca Corrêa da Silva, filha de João Mendes do Prado e de Ana de Freitas. Carlos e Francisca tiveram a filha:
5) Maria Madalena, que casou em 1741 com o capitão Antônio Marcondes do Amaral, natural da ilha de São Miguel dos Açores (sendo o tronco da família Marcondes). Desse casamento nasceu, o filho:
6) Agostinho Marcondes do Amaral, que se casou, em primeiras núpcias, com Maria da Conceição de Oliveira, filha de José de Oliveira Botelho e de Ana de Barros e, em segundas núpcias, com Ana Isabel da Conceição, filha do alferes Antônio Joaquim de Oliveira e de Maria Deste 2.° casamento de Agostinho nasceu o filho:
7) Major Cândido Marcondes do Amaral, casado em 1841 na Vila de Pindamonhangaba com Maria Delfina Marcondes (natural de Bananal) Cândido e Maria Delfina foram os pais de:
8) Cândido Marcondes do Amaral Júnior, casado, como dissemos no começo, com Maria Amélia Pedrosa.
Esse casal teve a descendência seguinte:
F 1. Virgílio Marcondes, casado com Nila de Araújo. Com geração.
F 2. Alfredo Marcondes, casado com Germana Malheiros Marcondes.
F 3. Astrogildo Marcondes, casado com Augusta do Canto e Melo.
F 4. Pedro Marcondes (Marcondinho), casado com Francisca dos Santos, filha de Antônio Simão dos Santos e de Francisca de Almeida Santos.
F 5. Benedito Marcondes, casado com Raquel Cárdia.
F 6. Cândido Marcondes Filho, casado com América Portes. Falecidos.
F 7. Agenor Marcondes, casado com Irene Maria Celeste.
F 8. José Marcondes, solteiro.
F 9. Teotonila Marcondes Fazzi, casada com José Fazzi (falecido)
F 10. Tarcila Marcondes, casada com o Professor Paschoal Montesano Salgado.
F 11. Maria Cândida Marcondes, casada com o professor Argemiro Luz.
F 12. João Carlos Marcondes, casado com Julieta de Lima.
F 13. Alcides Marcondes (Sinhá), casada com José Bernardino Vieira (falecidos). Deixaram geração.
F 14. Alice Marcondes Horta, que foi casada com Joaquim Horta.
F 15. Elizabeth Marcondes, solteira.
CAPÍTULO XXII
Pelos meados do século dezenove residia em Santa Branca, da vila de Jacareí, um cidadão de nome Emygdio José Fernandes que, em 1850, era casado com Escolástica Josefina Pereira. Esse casal teve diversos filhos, dentre os quais alguns interessam à história de Caçapava, porque para aqui transferiu sua residência. São os seguintes 5 filhos:
F 1. Cel. João Dias Pereira, casado em Caçapava com Ana Rosa Pereira, sua prima, filha de Francisco de Assis Pereira e de Maria Inês Pereira. Este casal teve muitos filhos, dos quais sabemos dos seguintes 6 filhos:
N 1. Isaltino, falecido há muitos anos.
N 2. João Dias Pereira Filho, nascido em Caçapava. Foi casado, em primeiras núpcias com Coronel João Dias Pereira (Vide texto) filha de Tomás Augusto de Oliveira e de Maria. Em segundas núpcias, casou com de Tolosa Guedes. Judith Pereira.
N 3. Izaura.
N 4. Álvaro Trajano Pereira, casado, com geração.
N 5. Ana Rosa, casada com Galdino Hybernon Pereira Bicudo, tendo os seguintes 7 filhos:
Bn 1. Dr. João Baptista Pereira Bicudo, capitão médico do Exército, casado, com geração.
Bn 2. D. Maria Conceição Bicudo Pereira, professora, casada com o Dr. Francisco Emygdio Pereira Neto, advogado, diretor-tesoureiro da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Deste casal, nasceram os seguintes 5 filhos:
Tn 1. Rafael José.
Tn 2. Galdino José.
Tn 3. José Luiz.
Tn 4. Maria Cecília,
Tn 5. Francisco José.
Bn 3. Mário Pereira Bicudo, professor, casado, com geração.
Bn 4. Maria Cecília Pereira Wilken, professora, casada com Guilherme Wilken.
Bn 5. Álvaro Pereira Bicudo, contador, casado, com geração.
Bn 6. Dr. Hélio Pereira Bicudo, promotor público, casado, com geração.
Bn 7. Galdino Hybernon Pereira Bicudo Filho, contador, solteiro.
N 6. Rivadavia, viúvo, com geração.
F 2. Dr. Inácio Pereira da Rocha, médico, nascido em Santa Branca (município de Jacareí). Formou-se em medicina na Bélgica. Clinicou em São Paulo e em Sorocaba, onde casou-se em 15 de janeiro de 1887, com Maria Alice Ferreira Braga, filha do Dr., Antônio José Ferreira Braga e de Maria Marques da Cruz. Faleceu com 52 anos de idade, em São Paulo. Teve os 7 filhos seguintes:
N 7. Alonso Pereira da Rocha.
N 8. Odete Pereira da Rocha Lessa.
N 9. Sara Pereira da Rocha de Macedo Soares que foi casada com o Dr. José Fernando de Macedo Soares, já falecido.
N 10. Aracy Pereira da Rocha Freire D'Aguiar.
N 11. Inácio Pereira da Rocha Filho.
N 12. Dr. Fernando Braga Pereira da Rocha, já falecido. Foi casado. Deixou geração.
N 13. Maria de Lourdes Pereira da Rocha Nogueira Cardoso, casada com o Dr. Marco Antônio Nogueira Cardoso.
F 3. Francisco de Assis Pereira, natural de Santa Branca, foi casado com Maria Inês Pereira e teve os filhos seguintes;
N 14. Ana Rosa, que foi casada com seu primo Cel. João Dias Pereira já falecidos.
N 15. João Batista Pereira que foi casado com Amélia Franco Camargo. Pais de 3 filhos:
Bn 8. Lídia Pereira, nascida em 11 de setembro de 1889. Foi casada e faleceu há muitos anos.
Bn 9. João Caetano Pereira, professor normalista, está casado com Elvira de Almeida Teles. Com geração.
Bn 10. Oscar Franco Pereira. Casou-se em primeiras núp¬cias em Mogi das Cruzes, tendo um filho.
Tn 6. Dr. Benedito Arouche Pereira, casado,com geração.
N 16. Francisco de Assis Pereira Jr., falecido em 1892.
N 17. Cláudio Pereira. Casou duas vezes. Do primeiro casamento teve os 2 filhos:
Bn 11. José Braga Pereira, que foi casado, deixando ge¬ração.
Bn 12. Aracy Braga Pereira, que foi casada.
F 4. Capitão Francisco Emygdio Pereira, falecido em 5-4-1885. Foi casado com Malvina de Assis Pereira, falecida em. 2 de janeiro de 1931. Foram pais de 5 filhos:
N 18. Marcilio Emygdio Pereira.
N 19. Dr. Francisco Emygdio Pereira, formado em direito. Foi administrador dos Correios, em São Paulo. Faleceu solteiro, em 1935. Em homenagem a este saudoso Caçapa-vense foi dado o seu nome a uma rua da cidade, a que vai da Praça da Bandeira à avenida Cel. Antônio de Alcântara,
N 20. Eliza de Assis Pereira de Abreu, que foi casada com Benedito Praxedes de Abreu, também falecido. Deixou 4 filhos:
Bn 13. Dr. Plinio Pereira de Abreu, advogado, casado,com geração.
Bn 14. Ernani Pereira de Abreu, funcionário dos Correios e Telégrafos, casado com Esteia Granja de Abreu, com geração.
Bn 15. Sílvio Pereira de Abreu, falecido solteiro.
Bn 16. Gracinda Pereira de Abreu, solteira.
N 21. Rafael Emygdio Pereira, falecido em 15-2-1930, que foi casado com a Prof. Rita Bicudo Pereira. Este casal teve os seguintes 7 filhos:
Bn 17. Yolanda, falecida.
Bn 18. Dr. Nozant Emygdio Pereira, advogado, consultor jurídico da Bolsa Oficial de Valores e do Conselho Interamericano de Bolsas, casado com a Prof. Tereza Passos Pereira. Tiveram o seguinte filho:
Tn 6. Paulo Nozant.
Bn 19. Dr. Francisco Emygdio Pereira Neto, advogado, diretor-tesoureiro da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, casado com a Prof. D. Maria Conceição Bicudo Pereira.
Bn 20. Professor Benedito Emygdio Pereira, professor, funcionário da Cia. Telefónica Brasileira, casado com dona Ida Ventura Pereira, pais de: 2 filhos:
Tn 7. Rita de Cássia.
Tn 8. Elizabeth Marília.
Bn 21. Stella, falecida.
Bn 22. Dr. Geraldo Emygdio Pereira, advogado, Procura¬dor Federal, casado com dona Yara de Carvalho Pereira, pais de 2 filhos:
Tn 9. Sylvia Regina.
Tn 10. Yara Lúcia.
Bn 23. Dr. Raphael Emygdio Pereira Filho, promotor público, casado com a Prof. Hilda Vargas Pereira, pais de 2 filhos:
Tn 11. Marco Antônio.
Tn 12. Raphael.
N 22. Julieta Pereira Brancate, que foi casada com Luiz Bran-cate, ambos falecidos. Tiveram os 2 filhos:
Bn 24. Francisco, já falecido.
Bn 25. Luiz Pereira Brancate, casado, com geração.
N 23. Pedro Emygdio Pereira, falecido. Foi casado, 3 vezes, deixando 8 filhos:
Bn 26. Paulo Emygdio Pereira, falecido na Itália, durante a II Guerra Mundial.
Bn 27. Enoch, casado, com geração.
Bn 28. Pedro, casado, com geração.
Bn 29. Ruth, casada, com geração.
Bn 30. Pedrina, solteira.
Bn 31. Malvina, casada, com geração.
Bn 32. Maria de Lourdes, casada, com geração.
Bn 33. Maria Antonia, casada, com geração.
F 5. Bento de Assis Pereira, que foi casado com Francisca de Paula Pereira, filha de Francisco de Assis Pereira e Maria Inês Pereira. Deixou 4 filho:
N 24. Alfredo,nascido em 19-10-1877.
N 25. João Pereira, que foi casado com Olga Barbosa Romeu.
N 26. Arlinda,
N 27. Pe. Ataliba de Assis Pereira, falecido. Foi vigário de
Caçapava, até 1917.
Observação. Ao elaborar estes apontamentos, era meu propósito fazer referências, publicando se possível os respectivos retratos, e alguns traços genealógicos, acerca de meia centena de caçapavenses, de nascimento ou de adoção, que, há perto de cinqüenta anos, conheci em Caçapava, ocupando papel de relevo na administração, na política e no exercício de outras funções de responsabilidade social.
No entanto, por mais esforços que fizesse, só consegui reunir fotografias e dados genealógicos de vinte e três cidadãos, já falecidos, pois o critério adotado foi o de só fazer referências a personagens exemplares por seus serviços a Caçapava, e que não mais pertençam ao número dos vivos.
Fonte: Livro do autor Benedicto Alípio Bastos, "CAÇAPAVA Apontamentos históricos e Genealógicos" - Caçapava 1955 - Edição Comemorativa do 1.° Centenário do Município de Caçapava - ESBOÇOS GENEALÓGICOS DE ALGUMAS FAMÍLIAS CAÇAPAVENSES.