O Estado de Alagoas,
localizado na Região Nordeste, abriga a foz do rio São Francisco - que
demarca a divisa com os Estados da Bahia e Sergipe. Além de belas, muitas
praias do litoral alagoano têm grande função ambiental, como por
exemplo a praia de Peba, propícia à desova de tartarugas marinhas.
A economia de Alagoas tem o turismo como atividade cada vez mais rentável.
Suas belas praias, como a de Ponta Verde, Jatiúca e Pajuçara,
localizadas na capital, Maceió, são bastante procuradas pelos turistas.
As que se localizam nas regiões costeiras, como as praias do Francês e
Barra de São Miguel também recebem número expressivo de visitantes.
Outro ponto atrativo é a serra da Barriga, em União dos Palmares, onde
no século XVII se ergueu o Quilombo dos Palmares, o mais importante
centro de resistência dos negros, no século XVII.
Cana-de-açúcar
- Alagoas já foi o maior produtor de cana-de-açúcar da Região
Nordeste. Além da cana, as culturas de importância econômica são algodão,
fumo, mandioca, milho e côco-da-baía. No entanto, a agricultura
alagoana, caracterizada pelo baixo nível de mecanização e pela pouca
produtividade, tem registrado redução gradativa em suas safras durante
os últimos anos.
O principal pólo industrial de Alagoas fica em Tabuleiro, na periferia de
Maceió, a poucos quilômetros do Porto do Jaraguá. Surgiu com o objetivo
inicial de reunir indústrias químicas. Hoje, Tabuleiro também recebe
empresas de setores variados, que se beneficiam da infra-estrutura de
estradas e energia existente.
Analfabetismo e
mortalidade infantil
- Alagoas enfrenta sérios problemas socioeconômicos. Sete dos dez municípios
brasileiros mais pobres situam-se em Alagoas - inclusive o mais miserável
de todos, São José de Tapera, no sertão. Ali, a taxa de crianças
mortas antes de completar 1 ano de vida é das mais altas do Brasil: 71,94
por mil, e o índice de analfabetismo, de 36,28%, também é o maior do país.
No estado, a porcentagem de analfabetos é a mais alta do país,
abrangendo 34% das pessoas acima de 15 anos. Esse perfil pode ser
comprovado no eleitorado alagoano: 78% dos eleitores têm, no máximo,
primeiro grau incompleto, e um terço desse universo é de analfabetos. A
mortalidade infantil é a mais alta do país: 66,13 crianças em mil
morrem antes de completar 1 ano de vida. A taxa nacional, alta para os
padrões internacionais, é de 35 por grupo de mil crianças.
Capital Maceió
Fatos Históricos
A região de Alagoas foi invadida pelos holandeses, entre os séculos XVI
e XVII. Os colonizadores,em choque com os nativos, dizimaram diversas
tribos indígenas, para manter o domínio do território.
Alagoas pertenceu, na maior parte do período colonial, a Pernambuco.
Transformou-se em capitania - divisão administrativa autônoma -, em
1817. Com a independência do Brasil em 1822, passa a ser província, mas
mesmo depois, no período republicano, não abandona o passado colonial.
Mantém as características econômicas e sociais daquele período:
economia agrícola, pequena industrialização e sociedade dependente do
poder e da proteção dos coronéis.
A economia alagoana recebe benefícios do governo federal, a partir da década
de 60, passando a desenvolver a exploração do sal-gema e a prospecção
e produção de petróleo.
Dados
Gerais
Localização:
Região Nordeste
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Área:
27.818,53 km2
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População:
2.822.621
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Relêvo:
planície litorânea,
planalto ao Norte e depressão no centro
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Ponto
mais elevado: serra Santa
Cruz (844 m) |
Rios
principais: São
Francisco, Mundaú, Paraíba do Meio. |
Vegetação:
floresta tropical, mangues
litorâneos e caatinga.
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Clima:
tropical.
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Hora
local: horário de Brasília |
Capital:
Maceió |
População:
797.759
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Data
de fundação: 16/9/1815 |
Dados
estatísticos, visite o site: http://www.ibge.gov.br/
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